Sem as redentoras agulhas com que Takeo tem vindo a rendilhar de alegria os meus últimos e ciáticos dias, e que fizeram com que, finalmente, me fizesse ao desafiante e alterado mar de Carcavelos, nunca poderia ter saboreado as cremosas Bolas de Berlim - não obstante o intranquilo olhar da "GRAÇA DOS BOLOS", quiçá perscrutando no horizonte da praia algum satânico enviado da malsã asae (sim, com minúsculas e tudo!) - e esperar, para um derradeiro abraço de despedida, o meu querido Irmão Sol.
antónio colaço
PS
Com um obrigado do tamanho do mundo ao meu querido amigo e camarada Zé Magalhães, com quem em boa hora tropecei nos Passos Perdidos (sim, embora agora ele esteja mais pelo Terreiro do Paço....) e que me aconselhou Takeo Susuki.
Tal como Takeo, digo a ZMAG, "eu não sou Deus, mas estou a fazer o meu melhor.Você veio cá porque confiou na confiança que o "deputado Magalhães" tem em mim.
É isso.
PS
Aos meus amigos da animus60 as desculpas por invadir este nosso território mas a arreliadora ciática que de alguma forma contribuiu para a menor actividade editorial, embora ainda não totalmente debelada, parece, agora, ao fim de um mês (por acaso...Agosto!!!!) dar sinais de notório abrandamento.
Como isto anda tudo ligado....obrigado!
Olá, veraneantes, continuação de boas férias!!!
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Por motivos que alguns têm acompanhado aqui os movimentos de editorialização, na segunda metade de Agosto têm estado um bocado tolhidos!!!!
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Para poupar os leitores, o editor entendeu preservá-los ficando a aguardar, apenas, o envio de "postais ilustrados" por parte daqueles que assim o entendessem, como foi o caso do Manuel Cardoso.
Mais ninguém.
Respeitamos.
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Chegam-nos, entretanto, sinais de desmotivação, tipo, "não achas que há pouca informação sobre o PIQUENISCÃO de 11 de Setembro na Aldeia Ruiva?
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Um desses convívios com os Pais.Alcains?
É assim, com o Manuel Cardoso regressado da Turquia,com o Virgílio bem por dentro da CM de Proença, uma ajudinha dos manos Gil e JOÃO, a atenta e dedicada vigilância do Zé Henrique,mais um contributo do Tó Manel dos Vales, o Figueiredo e o Manso, na Sertã,cremos que todos juntos garantiremos que o Piquenique decorra dentro dos moldes em que foi concebido, ou seja:
- NÃO HÁ INSCRIÇÕES!
- CADA UM LEVA O SEU KIT DE ALMOÇO :um prato confeccionado a pensar na família, sim,mas inteiramente disponível para o partilhar com o vizinho do lado,respectivas bebidas, salgadinhos, docinhos, etc ah! claro e com os respectivos talheres e copos descartáveis!!!!E, por que não, com um termo térmico onde se conserve o cafézinho para a família e amigos!!!
-UM BANCO E MANTA PARA SENTAR NO CHÃO, OU À MESA, E....
MUITA VONTADE DE CONVERSAR, CONVERSAR, CONVERSAR!!!!!
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Parece simples de mais?!
O Abílio Delgado alertava, há dias, para a possibilidade de estar muita gente...
Sim, mas é um risco que temos de correr,a não ser que algum dos nossos amigos de Proença consiga junto da Câmara ou de quem superintende ao Turismo a reserva de parte do Parque...quer dizer.
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Não será por isso que deixaremos de conviver!!!!
O editor - salvo algum contra-ataque ciático de última hora... - vai levar um coelho com ervilhas!Baila-me na memória esse prato que os meus saudosos Pais levaram, um dia, ao grande convívio com os pais, em Alcains!!!
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Posto isto, que mais importa dizer?
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Virgílio Moreira!Vá lá, outra vez,para que nada falte!Agora, com tempo para lermos o que escreveste!!!!
Há por aí alguém que tenha fotografias desses ansiados dias em que os pais nos visitavam?
Alguém que queira vir relembrar que memórias guarda desses breves instantes em que, de novo, sentíamos o carinho dos Pais ausentes, nós os vocacionados para..."deixarmos tudo"e segui-Lo?
Venham de lá esses contributos!
VENHA DE LÁ ESSA VONTADE DE NOS DESPEDIRMOS DO VERÃO PARA QUE NÃO NOS CUSTE TANTO O OUTONO QUE SE AVIZINHA!!!!
antónio colaço
Depois de ver e ler o que tem passado sobre a Justiça, decidi enviar aos meus amigos, em tempo de férias, para reflexão, um trecho do Livro: Notas de uma viagem a Portugal, de Heinrich Friedrich Link, da Biblioteca Nacional, com mais de 200 anos:
Pag. 245...
«Não posso deixar de contar um incidente que aqui nos sucedeu, pois dá uma ideia muito boa da justiça portuguesa. (viagem de Tomar para Santarém)...
Apareceram de imediato dois escrivães, em todo o país um género de pessoas que não vale muito, sendo também conhecido por isso mesmo, e exigiram-nos os passaportes. Nem sequer quiseram ver uma declaração do corregedor de Tomar, pois todos os forasteiros deveriam ter um passaporte passado pelo Intendente ou por um secretário de Estado. Ambos os homens andavam de um lado para o outro, falavam os dois em segredo, depois voltaram, em suma, eu reparei que eles queriam dinheiro, mas receei tornar-me suspeito se lho desse. Por fim revistaram as nossas bolsas, encontraram-me por azar uma faca afiada, que em Portugal é proíbida, e então ameaçaram-me com a prisão.Tudo isto não era a sério, deixaram-nos ir jantar em paz e só voltaram por volta das dez horas para nos levar ao juíz de fora. Este senhor tinha muitas visitas, mandou-nos esperar durante muito tempo na antecâmara, depois entrou, ouviu simplesmente o que os escrivães disseram, estão aqui estrangeiros que não têm o passaporte válido, e retorquiu sucintamente: para a prisão. .....
...
O filho de um cidadão de Santarém disse-nos com um rosto cheio de medo: têm sorte, sabem porque aqui estão, mas eu não, talvez me mandem para soldado. ...
... ... ...
Estes exemplos mostram quanto uma pessoa tem de se acautelar perante a justiça portuguesa e que especialmente os alcaides e os escrivães são um tipo de gente entre as quais há muitas pessoas malvadas. Era vulgar haver queixas deles. Também os juízes e os corregedores são por todo o lado acusados de parcialidade a favor dos nobres, mas tenho igualmente aqui de dizer em favor da nação que em ambos os casos relatados toda a gente tomou o nosso partido, todos nos lamentaram, todos procuraram mostrar amabilidade e não faltaram insultos às autoridades.
Extraído do livro:Notas de uma viagem a Portugal e através de França e Espanha, de Heinrich Friedrich Link, publicado pela Biblioteca Nacional em 2005. A viagem teve início em 1798.
As Vésperas de hoje são rezadas a partir de Istambul.O prometido é devido e aí está o postal ilustrado enviado pelo nosso querido proencense, agora ao "ataque" por terras de Istambul!
Esperam-se boas "invasões" para 11 de Setembro!!!Obrigado, Manel, por te lembrares e nós e...bom resto de viagem!!!
Istambul
Obrigado, Senhor, pela oportunidade que me dás de viajar!
Manuel Cardoso
(Por telemóvel desde istambul
A Revista do Expresso de hoje escolheu " 10 jovens que representam o sangue novo de uma geração que está a dar que falar.Audácia,criatividade, originalidade e talento é o que não lhes falta!".
Nesses dez 10 jovens, na pag.29, lá está em grande destaque o nosso amigo Miguel-Manso, filho do Francisco Manso(1961) da Sertã!
Deixamos apenas o primeiro parágarfo, por absoluta falta de tempo:
"É uma das mais fortes e interessantes vozes poéticas dos últimos anos.A crítica tem sido unânime.Miguel-Manso trouxe frescura para a poesia nacional com um estilo experimental, exploratório..."
Um destes dias desafiamos o Miguel para dois dedos de conversa na animusTV!!!
Parabéns, Miguel e Pais babados!
antónio colaço
Boa noite a todos.
Na impossibilidade de encontrar endereço electrónico do ex.mo sr. João Peres, vimos pedir a quem possa ler este e-mail o favor de entrar em contacto com este sr. para que nos possa informar sobre o paradeiro do sr. José Gabriel Vences Figueiredo, cuja esposa se chama Luísa e um filho de nome João Pedro.
Este e-mail é enviado por António Teles, um muito amigo e compadre do José Figueiredo e que últimamente ao ver uma foto do baptizado de seu filho João Pedro que se realizou há cerca de 36 anos, o tem procurado incansávelmente.
Como verificarmos através dos vossos e-mail's, que o sr. João Peres conseguiu encontrar o José Figueiredo, apelamos e muito agradecidos ficaremos se nos puderem colocar em contacto.
Poderão também avisar o sr. José Figueiredo de que o procuramos informando-o deste e-mail para onde nos poderá contactar , pois o seu comprade muito gostaria de lhe poder falar ou até o encontrar.
Para além do sr. João Peres muito agradecemos a qualquer outro membro deste numeroso e coeso grupo que nos possa ajudar informando-nos do paradeiro ou informando o José Figueiredo que o seu compadre Teles há muito o procura.
A todos saudações Cristãs (para alguns Decolores), pois também fazemos parte desta familia universal.
António Teles
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NR
Hoje mesmo procedemos como solicita. O João Peres tudo fará para resolver um reencontro adiado!
Amigos, é uma palavra muito breve mas serena.
O alerta do Abílio é bem-vindo. Nada que não estivessemos à espera.
Simplesmente, o conceito para esta iniciativa parte da total expontaneidade de que deve rodear-se.
Ou seja, partimos do princípio que cada um leva o melhor almoço/ lanche para si, que o mesmo é dizer, para todos!
Vai ser um grande momento de partilha, a todos os níveis: de histórias e de iguarias!
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A redacção da animus entrou, desde logo, em contacto com o Manuel Cardoso, de malas aviadas para fora do país (boa viagem, Manel!Não revelamos o sítio à espera de um postalito!!!)e confirmamos o acerto da decisão: nada de grandes organizações!
Mesmo no que diz respeito ao receio da presença de muita gente, quer dizer, não podemos chegar lá e afastar todo o mundo, tipo "arrastão", "Fujam que vêm aí os ex-seminaristas de Gavião!!!"
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É lógico que toda a gente deve ir munida do Kit de sobrevivência mínimo desde talheres, de plástico, de preferência, a mini-bancos desmontáveis e, por que não, as tradicionais mantinhas para PIQUENISCÃO!!!!
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Nada de inscrições!A surpresa vai mesmo ser TOTAL!!!
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De qualquer forma, esperamos que os vizinhos dos concelhos de Sertã e Proença estejam de alerta para alguma emergência!!!!
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Voltaremos a falar mal o pessoal comece a regressar!!!
Meu caro Abílio, olha que a animus, que supostamente deveria estar calada,tem feito um Agosto fabuloso.Repara na media de visitas e, sobretudo, na excelência das últimas colaborações!!!
De qualquer forma, muito obrigado pelo teu alerta!
Ah!E as melhoras para a tua querida Mãezinha!!!Quem sabe não poderá dar um salto até à Aldeia Ruiva?!
antónio colaço
Caríssimos Amigos de Viagem ou de Jornada!
Estive a rever todo o mês de Agosto e pouco, para não dizer nada, foi dito sobre a logística para o dia 11 de Setembro, que está já aí, em Aldeia Ruiva.
Há dias passei por lá pois fui ao Vergão visitar a minha Mãe, que fez o favor de cair e partir o fémur e logo no dia da festa do Vergão e isto com 86 anos
já não é pera doce, mas felizmente depois da pronta intervenção, e de uns diazitos num Hotel (entenda-se Hospital) em Castelo Branco, a recuperação está
a correr bem.
Nesta ida ao Vergão, passei pela praia fluvial da Aldeia Ruiva, para me inteirar das condições e estava muita gente.
Quanto à logística cada um leva o seu farnel, mãozinhas para comer, e um saco de boa disposição, mas pode acontecer que a manduca seja pouco mais
que pastéis e doces. E Quantos somos? 20, 50, 80, 100? E espaço para tudo se formos muitos? E muito mais interrogações que podemos referir.
Permitam-me lançar para discussão alguas sugestões:
- Porque não marcar até final Agosto prazo para nscrições?
- Porque não surgir um voluntário ou mandatar-se alguém da zona ( Isna, Sertã, Vales, Cimadas, Proença etc. etc.) para tratar da parte logística, dar conhecimento
a quem direito, tratar das bebidas, Contratar um dos Restaurantes que existem no local?
- Porque não, em função dos presentes, pensar numas sardinhas, numas bifanas ou até num porco no espeto? Nunca se sabe quando surge um tal preto (ou porco)
que em tempos pastava para os lados das Cimadas, acompanhado do tal generoso nectar. Que dizes amigo Virgílio?
Eu até posso levar as sardinhas da ERICEIRA, e se elas estão boas.......
Os custos da operação seriam repartidos pelos participantes.
Chega de sugestões, mas se não providenciarmos algo podemos ficar mal, e as estruturas existentes podem não dar pronta resposta se formos muitos, e não
estiverem prevenidos. Por mim sempre tenho a CP perto desenrasco-me. Já temos pouco tempo para pensar, temos que agir e rápido.
Aquele abraço
Abílio Delgado
lustre,
Tomo a liberdade de te enviar umas fotos e um texto reportando a palestra proferida no dia 15 de Agosto, na igreja de S. Jacinto, nos Vales.
Se te parecer adequada a edição, avança.
Apesar de tudo, do fecho das escolas, do encerramento das estações CTT, dos postos de saúde ..., as nossas aldeias ainda sobrevivem activas e com algum dinamismo e curiosidade intelectual. Contra ventos e marés,ainda há quem resista.
Tó Manel
A CONFERÊNCIA “S: JACINTO: UM POLACO NOS VALES” FOI UM ÊXITO
A igreja de S. Jacinto, nos Vales, encheu-se para assistir à palestra anunciada para depois da missa dominical e subordinada ao tema: “S. Jacinto: um polaco nos Vales”.
A assistência, sempre muito atenta, inteirou-se sobre a vida e pensamento do seu padroeiro, S. Jacinto. O palestrante abordou alguns aspectos da vida daquele Santo, natural da Polónia, nascido em 1185 e falecido a 15 de Agosto de 1257, há precisamente 753 anos. Recordou os locais em que, em Portugal, existe a devoção àquele pregador dominicano e lembrou que na bula da sua canonização, em 1594, se referem 1200 milagres.
Ficou no ar uma pergunta: Como terá chegado aos Vales a devoção a S. Jacinto?
A palestra terminou com uma referência à actualidade de alguns ensinamentos legados e praticados pelo chamado Apóstolo da Polónia. A saber: a necessidade de estarmos atentos às necessidades dos mais debilitados e favorecidos – S. Jacinto passou parte da sua vida visitando hospitais e casas de famílias carenciadas; a necessidade de praticarmos a sobriedade no consumo das coisas materiais – S. Jacinto, apesar de filho primogénito de uma família nobre, desprezou o bem-estar material, percorrendo mais de 20.000 kms com o mínimo de conforto e dormindo habitualmente no chão; finalmente, S. Jacinto, aconselhava os seus contemporâneos a fazerem sempre tudo bem feito, dizendo que até as coisas mais pequenas eram grandes aos olhos de Deus. Enfim: solidariedade, consumo moderado e perfeição.
São, ou não, três valores actuais?! E cada vez mais necessários neste ambiente de crise (s) em que vivemos.
SITIOS AMIGOS
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