Meu Caro António Colaço,
Com um grande abraço para o sempre jovem António Trolho,
envio-te mais um texto dos "Episódios...", lembrando o Gavião 1958
Um abraço do tamanho do euromilhões
Mendeiros
NR-Imagens de um outro seminário!O mais próximo do ambiente "jogo".João Lucas, um desenho, já!!!!
O “enxoval” estava arrumado no malão, recheado de bolas de naftalina para afugentar a traça, e que havia de me acompanhar por dois anos no sótão daquele casarão onde apenas o recreio emparedado me permitia espreitar o outro lado do tempo.Minha mãe iria acompanhar-me na velha “carreira” com a “tromba” avançada, como a do João Torres, a que o Ti Zé M’guel, o chofer (ou xófer, como é uso na terra do Ângelo Mateus), nosso conterrâneo, dava de beber na paragem da Comenda.Eu estava um pouco apreensivo por ir para tão longe do mundo das brincadeiras e dos bailes que fazíamos na Comenda…
- Mas ó Ti Zé, isso não é água a mais? Estou a ver que ela vai rebentar mas é com tanta água!!! O Ti Zé pensa que a camioneta é algum camelo, ou quê?
GAVIÃO.14.MAIO.2011. UM PRESENTE PARA O NOSSO PASSADO
INSCREVE-TE AGORA MESMO!
Abílio Delgado 61/62 e Maria Isabel Delgado (2)
Adriano Afonso Mendes 61/62 e Ana de Jesus (2)
Alcino Ramos Alves 54/55 (1)
Américo Augusto Lourenço 68/69 (1)
Ângelo Dias Mateus 61/62 e Maria Odete (2)
Anselmo Martins Dias 61/62 e Ana Paula (2)
Antero L. Amaro 63/64 (1)
António Gil Martins Dias 60/61 e Maria José (2)
António Joaquim Alves 55/56 (1)
António José Delgado Colaço 63/64 e Maria Filomena (2)
António M. Ventura 61/62 e Emília de Jesus (2)
António Martins Rodrigues 62/63 e Maria da Graça (2)
António Silva Duque 63/64 (1)
Arménio da Silva Duque 66/67 (1)
Carlos Simão Martins Mingacho 67/68 e Cesaltina Mingacho (2)
Cipriano Piedade Pires 61/62 e Fernanda Pires (2)
Elias Assunção Pita Lopes 55/56 (1)
Fernando Patrício da Silva 45/46 (1)
Florentino Beirão 55/56 (1)
Francisco António Farinha Manso 57/58 e Olávia (2)
Francisco da Silva Amaro 60/61 e Filomena Pombal (2)
Francisco Lourenço Cardosa 56/57 (1)
Francisco Nogueira Manso 61/62 (1)
Francisco Pedrógão Pousadas 61/62 e Maria Odete (2)
João A. Chambel Matos Isidro 68/69 (1)
João da Conceição Roque 63/64 e Maria José (2)
João Henrique Martins Dias 61/62 e Maria Isilda (2)
João Nunes Peres 61/62 Isabel Peres e José A Peres(3)
Joaquim Alberto Dias Nunes 63/64 (1)
Joaquim Silvério Dias Mateus 61/62 e Maria da Conceição (2)
José Eduardo Mora Alves 61/62 e Margarida Alves (2)
José Henrique Alves da Silva 61/62 e Maria Filomena (2)
José Manuel Domingues Eusébio 61/62 (1)
José Manuel Tavares Castilho 58/59 (1)
José Rodrigues Lourenço 62/63 (1)
José Ventura Fernandes Domingos 61/62 e Maria Emília (2)
Luís António de Matos Pereira 63/64 e Lídia Pereira (2)
Luís Rodrigues Diogo 62/63 e Isabel Diogo (2)
Manuel Alves Joaquim 61/62 (1)
Manuel Carmona Pires Lourenço 63/64 e Ana Maria (2)
Manuel Carneiro Pires Antunes 49/50 e Mª Emília P. Antunes (2)
Manuel Lopes Cardoso 61/62 e Noémia Cardoso (2)
Manuel Pires Marques 48/49 e Mª Etelvina P. Marques (2)
Manuel Ribeiro Martins 61/62 (1)
Mário do Espírito Santo Pissarra 61/62 e Maria Fernanda (2)
Ramiro Martins Lopes 63/64 e Isilda Lopes (2)
Raul Alves Fernandes 61/62 e Maria Lucinda (2)
Vítor Manuel Fernandes Diogo 61/62 e Maria Teresa (2)
Para surpresa do editor, o António Trolho, natural de Proença-a-Velha e entrado em Gavião em 1949, foi um dos participantes nos AAA-Animados Almoços da Ânimo, no restaurante RES PUBLICA, da Associação 25 de Abril, promovido pela ânimo, blog animado pelo editor, e que hoje contou com a presença, como convidada, da jornalista Maria Flor Pedroso.
Ocasião que aproveitámos para dois dedos de conversa com o António Trolho!
Bem-vindo, António!
Não, não é a Maria Flor Pedroso nem nenhum dos militares de Abril que hoje estiveram nos animados almoços que o editor anima no restaurante RES PUBLICA da Associação 25 de Abril!
Mas...está nesta imagem a visita surpresa que, mais logo, trazemos para contar!
Sim, é um dos nossos!
Vais saber quem!
Até mais logo!
antónio colaço
NR - Única imagem que conseguimos encontrar na net!Se tudo correr bem, esperamos ter dois dedos de conversa com o Pe Horácio na próxima semana.ac
Sim! Há Vida na Charneca
O P. Horácio é conhecido de todos nós. Mesmo daqueles que não tiveram a sorte de ter sido seus alunos. Nos encontros da Buraca, lá aparecia como sempre foi: discreto, delicado, afável, pronto para contar uma história de encantar, vendo , nas mais acidentadas situações da vida, a mão protectora de Deus. Na plenitude crepuscular dos anos, não deixa esmorecer o toque de humor aristocrático em que se congraça a simplicidade com a legenda dourada de missionário e artista. É esta faceta que, só em parte, gostaria de abordar, como aperitivo do nosso grande encontro do Gavião!
Alguns dados biográficos: Nasceu em Góis em 16.07.1925. “Lembro-me de o ver passar na rua todo jovem e airoso, vestido de preto. Filho dos saudosos Goienses Augusto Nogueira e Albertina Melão, tive mesmo a oportunidade de ler o seu livro: “ Há Vida na Charneca”, e conheciuma letrainteressante que fez para uma marcha do S. João, do Terreirinho-Góis, local exacto onde nasceu.”- testemunha um seu conterrâneo.
Infelizmente, ainda não tive acesso a outras obras como “ Estrela da Planície”( poemas,1955); “Cabo Verde”, ( Poemas, 1960): “ Natal em S.Tomé” ( Novela, 1962); “ A Vida recomeça hoje” (Novela, 1962) …
Antes de me referir à sua “Há Vida na Charneca”, esse admirável políptico de várias narrativas alentejanas, deixem-me puxar um pouco pelo fio das recordações…Estou a vê-lo a descer a escadaria da parte traseira do velho solar do seminário do Gavião, onde se erguia, altaneira, uma buganvília queia enroscar-se nas grades do varandim. Era uma tarde de 1954. Lembro-me, como se fosse hoje, do sorriso solar e simpático que dirigiu a um magote de rapazes que ali se encontrava, à espreita da última réstia de sol. Montou na motoreta e disparou a caminho da Comenda. Dois anos depois, já o encontramos em Alcains, como professor de Música e Matemática, uma associação pitagórica que o seu espírito cultivava com talento e esmero.
Às vezes, sentado no muro, debaixo dos plátanos, respirando o perfume da quinta, dedilhava, concentrado, o número de sílabas de um verso. No convívio com as musas, os seus olhos ganhavam outro fulgor!
No fim de cada período, lá íamos em procissão para o ritual da despedida. O Senhor Reitor, guardião do santuário, alertava-nos para os perigos da liberdade. Fora da gaiola, sabe-se lá em que armadilhas os passarinhos podiam cair! No quarto do P. Horácio, não havia sermões. Cantava, sim, a banda filarmónica dos bonecos. E nas estantes, fileiras de volumes castanhos da Livraria Sá da Costa escondiam o mundo encantado da Literatura onde pulavam as palavras, em cuja exploração, desde cedo, o nosso escritor, se ocupava com afinco e prazer. É este domínio da linguagem, em todos os seus cambiantes, a par do recorte modernista da sua frase e da mestria da arte de contar, que mais terá agradado aos críticos aquando da publicação da sua “Há Vida… “João GasparSimões, o corifeu da crítica, por muitos e largos anos, não poupou nos elogios. Em que não era pródigo, diga-se de passagem!
Em 1959-60, depois de ter fundado, com sucesso, o Orfeão deCastelo Branco, repete, em escalaintercontinental, a breve aventura do Alentejo, que lhe deixara fundos sulcos na alma. O poeta não cabia nos muros de uma quinta da Beira. Tomara o gosto do espaçoinfinito da planície! E quando o espírito missionário se lhe junta, não há amarras que o prendam. O apelo de África arrancou-o de vez ao chão estreito e rotineiro do seminário, que fora a sua escola de formação cultural e artística – um berço onde não lhe faltara um paie um mestre. Coisa forte de mais para ser esquecida, como deixou escrito nas primeiras páginas da “ Há Vida…”
As narrativas desta obra trazem a autenticidade da marca da 1ª pessoa, em que o “eu” narrante tende aidentificar-se, em certa medida, com o “eu” narrado. Encontram-se emolduradas entre dois momentos de tensão dramática, de sinal contrário, separados pela duração de dois breve anos. A “despedida” do Senhor Reitor assume o significado negativo, disfórico, diria, tão doloroso quantoimprevisto. O caso foio seguinte: o autor sentiu vontade de fazer uma experiência pastoral fora do seminário. Para um jovem padre que, para mais, sentia pulsar dentro de siuma alma de poeta, nada mais natural do que o desejo de alargar os horizontes de comunicação no contacto refrescante com novos espaços e novas gentes.
Saboreava ainda a alegria da nomeação para a Comenda quando se viu envolvido num “conflito” com o Senhor Reitor, que, nessa atitude, viu um agravoimperdoável. E, como não era pessoa para engolir afrontas, desferiu-lhe, ríspido: “Só desejo que seja feliz e que nunca se arrependa do crime que cometeu.”O jovem professor ficou siderado. Nessa noite, suando, febril, com o remorso a morder-lhe a consciência, os olhosinchados de lágrimas represas, mal adormeceu.
Virada a página, com o espírito solar que o caracteriza, despede-se dos plátanos, carvalhos, amendoeiras…num dia lindo de viagem. “ E parto. Parto para o desconhecido. Para uma vida nova.”
Demos agora um salto de dois anos, para, em contraponto, colocarmos outra situação de “despedida” ( ler éisto: confrontar textos!) em que entraigualmente um velho venerando de cabeça nevada por muitosinvernos. Por um desígnioinsondável do poder, “ Malhas que o Império tece!”, o autor vê-se obrigado a regressar ao ponto de partida. Vem “contente”, mas não radiante de alegria. Atravessa-o um travo de saudade e a mão cheia dos afectos semeados em plena planície alentejana. Ouçamo-lo na suavidade da voz do narrador, moderada e “cantabile”: “Foina hora da partida. Um velho alentejano avançou do meio de todos e, com duas lágrimas grossas a saltar dos olhos, subiu os degraus do varandim da casa:” deixe-me dar-lhe um beijo, que o senhor merece-o!” Este beijo, carregado de simbolismo, sintetiza, de forma expressiva, o balanço da acção humana e pastoral do autor. As portas do mistério da planície, fechadas em reservas e desconfianças noinício, abrem-se-lhe agora de par em par. Arrotear terras bravias, abrir clareiras, rasgar caminhos… de humanidade e poesia - eis o que o poeta-pastor fizera. Para transformar a charneca numa terra de encanto, muito lhe serviu a magia do sorriso - aquele sorriso da escadaria do velho solar e a sensibilidade humanística do ofício de Orfeu.
( Há mais uns tantos episódios para comentar. Fá-lo-ei, em dois apontamentos, se quiserem)
Um abraço, João.
João de Oliveira Lopes
O nosso amigo Cipriano Pires, do ano de 1961 (966273574), que protagonizou, em Abrantes, com esse amigo outro, o Figueiredo, uma das mais espantosas histórias destes nossos reencontros!!!!
Para já, grande Cipriano, parabéns!
Não faças anos, Cipriano
Deixa-me ser eu a fazer
Ficas tu um ano mais novo
E eu mais velho sem o ser!
Carrilho Delgado
antónio colaço
apoio
adriano afonso
joão peres
Não vamos gastar mais saliva a explicar o que é o CIRCULO ANIMUS!
Desçam uns post e descobrem tudo o que é preciso saber!
O Joaquim Mendeiros, pai da iniciativa, está à espera de mais fundadores que ficaram à espera de verem se, afinal, ganhávamos o Euromilhões da semana passada!!!
Como não queremos tudo só para nós lá o deixamos seguir caminho até...Chaves!
Olhem se ganhássemos, as pragas que, a estas horas, não estariam para aí a rogar-nos?!!!
Por isso, ainda estão a tempo de reconsiderar bastando, para tal, que lhe liguem - Mendeiros 969015114 - e verão os vossos nomes inscritos no céu....quer dizer, nas estrelas do Euromilhões!!!
Pronto, e para que não digam que temos vergonha, podemos informar que, para primeira cartada, até nem nos saímos mal!!!
Então não é que.... só acertámos....uma estrela?!
Como dizia o Mendeiros, chamado à razão pela redacção, "deixa lá, é a estrela que nos vai guiar de futuro!!!"
E para que não fiquem a ver estrelas.... enquanto aqueles que ainda não se decidiram participar o façam (se quiserem, claro, ninguém é obrigado!) deixamos-vos com o Rui Veloso!!!
Quem é amigo, quem é?!
antónio colaço
joaquim mendeiros
CÍRCULO ANIMUS
MEMBROS FUNDADORES – 25MAR2011
1 – Joaquim Mendeiros Pedro
2 – Joaquim Dias Nogueira
3 – Joaquim Silvério Dias Mateus
4 – António José Delgado Colaço
5 – José Manteigas Martins
6 – Manuel Velez da Costa
7 – Abílio Cruz Martins
8 – Alberto Dias Duque
9 – Manuel Augusto Inácio
10 – Francisco Lourenço Cardosa
11 – Manuel Carmona Pires Lourenço
12 – José António Cardoso Pedro
13 – José da Silva Duque
14 – José Manuel Tavares Castilho
15 – José Ventura Fernandes Domingues
16 – Virgílio Dias Moreira
17 – Jorge Lopes Nogueira
18 – José Carlos Calvário Antunes
19 – Manuel Domingues
20 – João Peres
21 – José Laia
22 – João Torres Ferreira
23 – António Brito Missionário
24 – Carlos Diogo
25 – Álvaro de Jesus
Gostamos muito desta foto.É do Pergulho 2009 mas pode sempre dizer-se que, a cada hora que passa, aumenta a marcha a caminho de Gavião14MAIO2011!
A lista actualizada num trabalho conjugado João Peres e Adriano Afonso.
Para inscrições:
Adriano Afonso Mendes 61/62 e Ana de Jesus (2)
Américo Augusto Lourenço 68/69 (1)
Ângelo Dias Mateus 61/62 e Maria Odete (2)
Anselmo Martins Dias 61/62 e Ana Paula (2)
Antero L. Amaro 63/64 (1)
António Gil Martins Dias 60/61 e Maria José (2)
António Joaquim Alves 55/56 (1)
António José Delgado Colaço 63/64 e Maria Filomena (2)
António M. Ventura 61/62 e Emília de Jesus (2)
António Martins Rodrigues 62/63 e Maria da Graça (2)
António Silva Duque 63/64 (1)
Arménio da Silva Duque 66/67 (1)
Carlos Simão Martins Mingacho 67/68 e Cesaltina Mingacho (2)
Cipriano Piedade Pires 61/62 e Fernanda Pires (2)
Elias Assunção Pita Lopes 55/56 (1)
Fernando Patrício da Silva 45/46 (1)
Francisco António Farinha Manso 57/58 e Olávia (2)
Francisco da Silva Amaro 60/61 e Filomena Pombal (2)
Francisco Lourenço Cardosa 56/57 (1)
Francisco Nogueira Manso 61/62 (1)
Francisco Pedrógão Pousadas 61/62 e Maria Odete (2)
João da Conceição Roque 63/64 e Maria José (2)
João Henrique Martins Dias 61/62 e Maria Isilda (2)
João Nunes Peres 61/62 Isabel Peres e José A Peres(3)
Joaquim Alberto Dias Nunes 63/64 (1)
Joaquim Silvério Dias Mateus 61/62 e Maria da Conceição (2)
José Eduardo Mora Alves 61/62 e Margarida Alves (2)
José Henrique Alves da Silva 61/62 e Maria Filomena (2)
José Manuel Domingues Eusébio 61/62 (1)
José Rodrigues Lourenço 62/63 (1)
José Ventura Fernandes Domingos 61/62 e Maria Emília (2)
Luís António de Matos Pereira 63/64 e Lídia Pereira (2)
Luís Rodrigues Diogo 62/63 e Isabel Diogo (2)
Manuel Alves Joaquim 61/62 (1)
Manuel Carmona Pires Lourenço 63/64 e Ana Maria (2)
Manuel Lopes Cardoso 61/62 e Noémia Cardoso (2)
Manuel Ribeiro Martins 61/62 (1)
Mário do Espírito Santo Pissarra 61/62 e Maria Fernanda (2)
Ramiro Martins Lopes 63/64 e Isilda Lopes (2)
Raul Alves Fernandes 61/62 e Maria Lucinda (2)
Vítor Manuel Fernandes Diogo 61/62 e Maria Teresa (2)
Manel Domingues, 3º a contar da esquerda. Manel, feliz entre iguais!(ac)
FOMENTADORES DE COCHOS
Trabalhar em equipa é indispensável para alcançar objectivos e tão melhor ela deve ser quanto mais arrojado for o projecto: sobejamente sabido e apoiado até. Nas equipas precisam-se elementos para as diferentes funções e, por vezes, também há os “espertos” (que também podem ser cochos), que são os primeiros a colher os louros e reivindicar direitos e que se vão colando.
Estava eu a ouvir relatos de vida de pessoa “bem sucedida” pelos sinais exteriores, pelas pessoas que conhece, pelos padrinhos que tem, essas coisas, que dei por mim agitado com o meu pensamento transportado para muitos outros assuntos inerentes. Não se trata de nada que não saiba mas são questões que mexem comigo.
Então os feitos concluíam-se assim: encostei-me a… (citei). Foi assim que verifiquei tratar-se de um cocho. Ir ao hospital, a uma repartição pública, adquirir documento, havia sempre um encosto e perguntei-me se haveria alguma coisa que tal personagem fizesse sem “moleta”. Parece-me que daquela vez que o sujeito foi ao hospital passando, segundo ele, à frente de toda a gente, porque tinha lá encosto,… não ficou bem curado, não largou a moleta!
Assim como há os que chamo de “fomentadores da crise”, os que se aproveitam da crise para fazer bons negócios (para eles próprios, claro), há também os fomentadores dos cochos porque ao lado de uns vai havendo os outros. E o encostado sente-se bem também, tem uma posição de destaque, há quem venha ter com ele, pedir-lhe “batatinhas”, faz-lhe a vénia… e assim vai andando este país ao “pé-coxinho”.
Trabalhar em equipa, precisarmos uns dos outros sim, absolutamente, indispensável; dependência é doença.
Infelizmente há quem não tenha escrúpulos em queimar um amigo, e amigos que arriscam a queimar-se. A grandeza do homem está na sua obra (sua). Quantas vezes se adquirem coisas que não se usam, só para o cenário, porque infelizmente é-se respeitado não pelo que se é mas pelo que aparenta. Eu vinha alimentando a esperança de uma certa transformação de mentalidades e vislumbram-se só: talvez o defeito esteja mais na minha impaciência.
Tão bom que é ir, nem que seja só tomar um café, e ser atendido por gente que não está a fazer frete. Tenho a impressão de que a maior parte das pessoas estão contrariadas nos seus locais de trabalho por vezes parecem condenados, difícil perceber por quê, havendo tantos que não têm e queriam ter. Ser ou não ser feliz depende, por vezes, de tão pouco: é mais uma vez uma questão de relatividade, olhar para baixo (para os que estão pior), valorizar o que se tem (fazer o filme do que seria não tendo), pensar em tantas coisas que se têm e desvalorizar outras que tantas vezes são autênticos caprichos, brinquedos que depois de usar meia dúzia de vezes deitamos pró lado.
Ser feliz ou fazer alguém feliz, pode ser um sorriso que se recebe ou dá, uma buzinadela que não se ouviu ou não se deu, o desapego ao supérfluo.
Uma acção por boa ou má que seja… pequeníssimos pormenores no início de um dia, por exemplo, podem transformar a vida de alguém.
Manuel Domingues
O texto do Mário Pissarra é, como todos, um texto para ser comentado, numa palavra, partilhado, por quem apoia assim como por quem discorda.
Apenas se exige que assinem por baixo as opiniões que sustentam.
É o caso do nosso querido Jaime Gaspar que fomos tirar da penumbra dos comentários!
Para o Jaime e para todos:
- é preferível que nos escrevam para o mail. Com os telemóveis, e o acesso àinternet que possibilitam, mais rapidamente damos por ela, a vossa opinião, claro, e a editamos com a dignidade que merece!
Por outro lado, como mais do que uma vez aquidissemos e outros amigos referiram, em Gavião, todo o tempo vaiser pouco não só para matar as saudades como, e acima de tudo, iniciar novas cumplicidades, novas amizades com pessoal de outros anos e cujo convívio, os primeiros passos - deixem-nos puxar dos galões!!! - estão a ser dados aqui, na animus!Por ex. "eh!pá tu é que és o fulano, beltrano, que tem escrito aquelas coisas lá na animus?!Tantas vezes me apeteceu responder-te!Dá cá um abraço, penso como tu (cenas ao contrário também são aceitáveis!!!).
Porisso,venham de lá essas opiniões, para que levemos para Gavião o trabalho de casa bem adiantado.
O nosso mail:
antónio colaço
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A INFORMALIDAE FOMENTA A UNIÃO
Jaime Gaspar, o 2º a contar da direita, no memorável Pergulho 2009!
Subscrevointegralmente e sem reservas a opinião sábia do Mário Pissarra. Seido que falo, pois também colaboreie faço parte de uma associação formalmente constituída.No caso analisado pelo Mário ainformalidade é que pode fomentar a união, o contrário criará a desarticulação, podem crer. Especialmente tendo em conta as sábias e oportunas considerações do Mário. Esta a minha sincera opinião.
Jaime
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ESPAÇO PARA A TUA OPINIÃO.Venha ela!!!
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