Com a devida vénia transcrevemos da página do Facebook gerida pelo Carlos Mingacho:
Desenhado e pintado a aguarela, por Alexandra Belo, minha nora.
Depois de superiormente aprovado, por maioria dos comissionistas - Alcains 2013, sou a publicar o rótulo da garrafa, que irá perpetuar o encontro, num trabalhos dos Arq.s Alexandra Belo e Vitor Mingacho, o tinto é um reserva de 2009, com medalha de prata, da Adega Alto Tejo de Castelo Branco.
Carlos Mingacho
Acabadinha de fazer, aguarda a hora de desenformar e, mais tarde, de tomar forma nos nossos esfomeados estômagos com o apoio de um tinto ressuscitado do chão alentejano!!!
Com os votos de Santa Páscoa, Trás-os-Montes no coração - foi em Meireles, graças a Abril de 74, que me viciei nestas Bôlas, ou folares - aqui fica a receita ( que não cumprimos!), sacada da web, para quem quiser experimentar!
SIRVAM-SE.
RESSUSCITEMOS!
ALELUIA!
SANTA PÁSCOA!!!
antónio colaço
BOLA DE TRÁS-OS-MONTES
1 kg de farinha 30 g de fermento de padeiro 1,5 dl de água 12 ovos (médios) 300 g de gordura (por ex: 125 g de manteiga, 125 g de banha e 1/2 dl de azeite) água ou leite 1 colher de sopa de sal farinha 1 gema 1 salpicão 1 linguiça (chouriço de carne, em Lisboa) 200 g de presunto 1 frango assado ou estufado (fac.) salsa
Manuel Domingues, ao meio, "lendo" a sua mensagem pascal!
Manuel Domingues, o primeiro à esquerda!
Caro amigo Colaço, doi-me verificar o teu (aparentemente inútil) esforço, para dar vida a este local de encontro. Com o devido respeito já devias saber que nem tudo é o que parece e que "quem semeia colhe".
Caro Colaço,
SOMOS TODOS COMPANHEIROS DA MESMA CAMINHADA
Perdoem-me os teólogos e os biblistas, clericais ou leigos, mas desta vez começo com uma pequena incursão nos mistérios insondáveis das Escrituras, porque um simples crente também tem o direito – atrever-me-ia mesmo a dizer, o dever - de se aventurar nos mistérios da Palavra. Como diz, no fecho do seu livro «Caroço de Azeitona», o não crente Erri De Luca, “Enquanto em cada dia me puder deter nem que seja sobre uma só linha daquelas escrituras, não perderei o espanto de estar vivo”. A referência a Erri De Luca não é inocente, pois ao referir o olhar de alguém “acampado fora dos muros da cidade”, é minha intenção cuidada não ferir sensibilidades nesta minha pequena incursão pelas Escrituras. Trata-se de uma espécie de socorro antecipado. Já agora, se me permitem, aconselho a sua leitura. Nesta caminhada da ANIMUS ou melhor, daqueles que através desse espaço se foram e vão reencontrando, tenho consciência da grande amálgama no que se refere à relação de cada um com as Escrituras, com a sua experiência de fé ou ausência dela, com as estruturas e com as diferentes manifestações e práticas. Foi também essa diversidade e amálgama de experiências que me atraíu e me fez sentir acolhido. Mas voltemos ao que aqui me trouxe.
Devo dizer que tenho alguma simpatia pela expressão bíblica «Deus de Abraão». Primeiro, porque nos transmite a ideia de um legado que foi uma construção colectiva de muitos que nos antecederam, transporta consigo uma memória que nos dá uma outra consciência da nossa relação com o mundo e a comunidade, seja ela qual for. Segundo, porque nos dá a ideia de um Deus próximo, companheiro, caminhando ao nosso lado, mas sem nunca pretender substituir-nos na responsabilidade das opções. Gosto, talvez porque me sinto confortado, de um Deus que está próximo, que acompanha. Terceiro, porque o que a expressão acentua a importância do processo – a caminhada – e não o final, a terra prometida. O Deus de alguém que faz caminhada connosco e que sabe que nunca chegará à terra prometida. O que realmente importa é a consciência que vamos adquirindo ao longo do processo e o que coletivamente vamos construindo, independentemente de sabermos ou não onde fica essa terra prometida e se lá chegaremos. Não deixa de ser curioso que o lugar do grande encontro seja precisamente o deserto. A verdadeira motivação – ao contrário do que seria suposto pensarmos – não é a terra prometida, mas o deserto, porque é nesse lugar de encontro que somos postos à prova, ou seja, que a nossa relação com o outro é testada, ganha forma e se solidifica.
Imagino que neste momento a vossa paciência esteja quase no limite sem saberem ao certo ao que venho. Satisfazendo a vossa curiosidade e evitando o risco de esgotar a vossa bondosa paciência, digo-vos que o que aqui me traz é o nosso próximo grande encontro em Alcains, agendado para 18 de Maio. Poderia terminar este meu texto e deixar à imaginação de cada um as ilações do atrás escrito e sua relação com o referido encontro. Sem pretender vos privar de tal exercício, deixo-vos contudo mais algumas achegas. O que realmente me importa, nestes encontros e nos espaços onde- bem ou mal, com mais ou menos arrufos, desânimos, tristezas e muitas alegrias – vamos partilhando o que nos vai na alma ou o que nos dá na real gana, é o percurso que vou fazendo com alguns dos colegas e amigos que reencontrei.
Não me interessa uma qualquer terra prometida, anunciada ou desejada por muitos. É assunto que não me preocupa, já que, para mim, o essencial está na caminhada e no que vou (vamos) sendo capaz(es) de construir. E não tenho a pretensão, nem tão pouco força e a disponibilidade, de a todas as solicitações responder, pois é natural que me sinta mais próximo de uns do que de outros. Quanto às razões todos as adivinham. Contudo, e aí está a importância da memória coletiva, serei sempre devedor a todos aqueles que me possibilitaram a oportunidade do reencontro e que, antes de mim, também eles fizeram uma caminhada e que me permitiram que hoje também eu seja companheiro. Somos companheiros de uma caminhada independentemente de qual será o seu fim. E será que algum dia terá fim?! Ou não será aí, precisamente no precurso, que radicará a nossa esperança?! O importante é que saibamos ver no outro o pequeno gesto que faz dele «companheiro de Emaús», ou seja, companheiros dessa mesma caminhada.
Como alguns têm defendido, entre os quais o Mário Pissarra, o importante são os encontros que vão tendo lugar. E a Animus tem cumprido o seu papel. E por isso estamos vivos.
Lá estarei em Alcains e já com água na boca pelas papas de carolo, que adoro. O programa promete. Espero aí encontrar muitos dos que não encontrei em Portalegre. Aliás da Lousa a Alcains, caminho que fiz muitas vezes a pé, é apenas um saltinho. E na Lousa lá estarei para as festas da padroeira, Nossa Senhora dos Altos Céus.
Para finalizar um apelo. Em Portalegre alguém no final me cumprimentou por ter sido do ano do Chico Vaz. No meio de conversas cruzadas e de despedidas, não guardei o nome, apenas sabendo que conhece o Chico Vaz e que este viverá para os lados de Viana do Castelo. Se um deles ler estas linhas, fique sabendo que gostaria imenso de encontrar o Chico Vaz em Alcains. Já agora, mais umas dicas: o Chico Vaz, irmão de um colega mais velho, o Luís Vaz (excelente guarda-redes, do ano do Mingacho?) eram originários da Sobreira Formosa.
Para uma próxima oportunidade fica a promessa de um texto sobre a minha passagem por Alcains e o quanto ela foi marcante na minha vida. Esta promessa é também um desafio para outros companheiros.
Deste vosso companheiro que tem como lema ser feliz em seara de gente.
Um grande abraço.
José Centeio.
NR
LINDO.Luminosa,como sempre, a tua Palavra*, Mestre!
Obrigado.
antónio colaço
*Palavra, disse bem.Percebe-se de Quem vem!
Acabei de editar os dois últimos post recorrendo:
a) à página do Facebook do João Peres.
b) à cópia do post publicado aqui o ano passado neste mesmo dia
2
Tudo porque não me rendo a ver a animus sem uma pontinha de ânimo.
Confesso: acabei por me render, sim, à minha (para mim, compreensiível) teimosia de nada publicar se nada enviarem aqui para a redacção!
Não vou, portanto, perder mais tempo com um daqueles arrazoados a que já ninguém liga e de que todos, em geral, creio, escarnecem, quer dizer, talvez a expressão seja forte demais, digamos, antes, a que todos em geral agradecem tipo, "ó pá, poupa-nos!!!" como aquela de um conhecido anúncio "o papá poupa muito pouco.Poupa muito pouco o papá!"
Não quero perder um minuto a procurar as razões para este alheamento.
Não nos apetece ser incomodados uns pelos outros e pronto.
Temos o regresso do Sócrates, o previsível chumbo do Tribunal Constitucional ao OE, os falhanços da Selecção, etc, etc para nos entretermos.
Por isso, deixem estar o passado muito quietinho.
Por isso deixem estar o futuro quietinho, também.....
quer dizer, esperem lá, ALCAINS 18 de Maio está quase mas....isso avia-se em três pancadas, um almocito, dois dedos de conversa para despachar, uma tarde a fingir que discutimos o futuro da Associação, bla,bla, onde é que nos vamos reunir para o ano, toma lá uma garrafinha de vinho da Quinta da Margalha e põe-te ao fresco que para o ano há mais.
Por tudo isto e muito mais, era só para que soubessem que todos os dias passamos pelo correio:
e que estamos aqui para vos desejar uma SANTA PÁSCOA, para uns, uma BOA PÁSCOA para outros ou, ainda, um bom fim de semana alargado para outros tantos.
Ah! E até ALCAINS, 18 de Maio, quer dizer, se nos apetecer aparecer.....tanto quanto nos apetece aparecer por aqui!!!!
antónio colaço
Ora nem mais nem menos, caríssimo Zé Duque ( nunca nenhum seminário do País teve tantos Duques!!!) levantemos a taça em tua honra!!! Tropeçámos na tua página do Facebook (Adriano, aponta aí!!!) que tem, de facto, esta vantagem!
Aguardamos o teu nº de telemóvel para que os teus amigos te saúdem!!!
E não te esqueças da máxima Carrilhiniana:
Não faças, anos Zé Duque
Deixa-me ser eu a fazer
Ficas tu um ano mais novo
E eu mais velho sem o ser!!!
Parabéns!
antónio colaço
ÚLTIMA HORA
Meus caros O Tlm. do Zé Duque – 917546327. Vamos a ligar para o miudo, made in 1948 !
Aquele Abraço ZVD
Zé Ventura Domingos
Era provavelmente o dia mais agitado nas Sarzedas.
Mais que nas feiras de Ano Novo ( 1 de Janeiro) ou de S. Jacinto ( 16 de Agosto).
O sermão do encontro era o climax do dia.
Foto Google.Passos/Açores
A qualidade do pregador media-se pela quantidade das lágrimas que fizesse derramar.
A testemunha imutável era o pelourinho.
João Peres
(In Facebook)
Título e Ilustração gráfica/animus
O António Pissarra, na fila de trás, ao lado direito de Mário.
Lisboa, 21 mar (Lusa) -- O juiz conselheiro António Joaquim Piçarra foi hoje eleito vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM), com 785 votos a favor, num universo de cerca de 1.500 votantes, disse à agência Lusa fonte do CSM.
A mesma fonte acrescentou que Joaquim Piçarra, número um da Lista B, recebeu 785 votos a favor, contra os 666 conquistados pela Lista A, encabeçada pelo juiz conselheiro Henrique Serra Baptista.
A Lista B, cujo lema é "Unir, gerir e dignificar -- Um conselho para todos os juízes", teve 506 votos por correspondência e nas votações presenciais obteve 103 votos no círculo de Lisboa, 93 no Porto, 69 em Coimbra e 14 em Évora.
Este texto da agência Lusa foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.
NR
Graças ao João Peres aqui damos conta desta notícia que a todos nos alegra.
António Joaquim, a ver se vens celebrar connosco esta distinção, em Alcains, no próximo Maio!
Parabéns, rapaz.
antónio colaço
Meus caros,
SITIOS AMIGOS
http://sabordabeira.blogspot.com
http://animo.blogs.sapo.pt
http://aaavd-armindocachada.blogspot.com
http://aaacarmelitas.blogspot.com/
http://irmaosol.blogs.sapo.pt
http://arm-smbn.blogspot.com/