Completam-se no início do próximo mês de Outubro - alguém sabe o dia exacto? - 50 anos sobre a entrada, no Seminário de Gavião, dos alunos do ano de 1963.
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Na passagem do milénio conseguimos REENCONTRAR-NOS na Ericeira, Março de 2000, praticamente quase todos os 42 que entrámos naquele fervilhante ano de uma das mais prodigiosas décadas do nosso tempo.
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Voltaremos a encontrar-nos este ano?
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Do que é que seremos ainda capazes agora que os nossos dias se aproximam de um tempo em que já não podemos voltar atrás?
Ou antes - sim, esta formulação é politica e socialmente muito incorrecta - consideraremos um "perder tempo" celebrar um passado distante quanto todo o tempo que nos resta é pouco para viver, instante a instante, o presente que cada um de nós, afortunadamente, ainda pressente?
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Em Alcains, sem querer estragar a festa da grande família dos antigos alunos a que pertencemos - e, deixem-nos dizer com uma pontinha de vaidade nada deslumbrada, para cuja vitalidade demos um significativo contributo ao alargar este cyber espaço apenas "dos do nosso ano" para um espaço de todos os anos de todos nós - juntámo-nos para dois dedos de conversa numa salinha quase à maneira de uma última ceia de nós!!
Podemos até nem conseguir celebrar mais nada.
Juntem-se a nós como se fossemos todos de 1963 ou 1943, 1953, 73, sabemos lá.
Obrigado.
antónio colaço
Contas de Alcains
RECEITAS | |||
Inscrições | 122 | 20,00 € cada | 2.440,00 € |
Três inscritos deixaram mais 5 € |
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| 15,00 € |
Venda de vinho | 2 caixas |
| 60,00 € |
Ofertas pelos livros para o seminário |
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| 23,00 € |
TOTAL | 2.538,00 € | ||
DESPESAS | |||
Aperitivos |
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| 40,00 € |
Restaurante |
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| 1.708,00 € |
Vinho |
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| 615,00 € |
Papas |
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| 70,00 € |
Museu do Canteiro |
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| 30,00 € |
Tipografia |
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| 75,00 € |
TOTAL |
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| 2.538,00 € |
Entregue à diocese --- 566.00 Euros (restaram uma moedas por contar) que foi o produto do ofertório da Eucaristia.
Observações:
1.- A descida do preço da inscrição de 25 para 20 euros foi um risco calculado, mas que não deixava margem de manobra, pois correspondia praticamente ao preço real (14.00 por refeição e 5.00 a garrafa de vinho). Isso reflectiu-se também na diminuição na oferta à diocese).
2.- O restaurante teve a gentileza de acertar as contas apenas recebendo as refeições servidas. Todavia, se porventura tivesse recebido pelas inscrições, dadas as faltas, a situação teria sido um pouco mais complicada.
Abrantes , 19 de Maio de 2013-05-19
Mário Pissarra
Apontamentos
Mário Pissarra
NR-Antónnnnnnnnnio!!Não conseguimos editar esta imagem!!!Envia num outro formato, please!!!!
Foi bom!
Mais uma vez volto à animus, desta vez para falar dos sentimentos que me acompanharam na ida a Alcains, onde não punha os pés há mais de 50 anos.
Aquele Seminário despertou-me para a vida, para a cultura, para a camaradagem. Ali encontrei professores abertos, amigos, que até me colocaram instrumentos musicais caros à disposição. Ali me senti acarinhado, mesmo pelos empregados. Quando o Ti Manuel me fazia repetir «Eu queria maneirinhas de azeite nos feijões...», quanto carinho me dedicava aquele rosto…
Fui a Alcains com um misto de agradecimento por tudo o que o Seminário me deu (quão diferente seria a minha vida sem ele?!) e também para abraçar colegas, matar saudades dos muitos com quem brinquei, estudei, eu sei lá…
Esperava encontrar mais antigos colegas de estudo e de sacerdócio. Cada um tem as suas razões, todas válidas, pelo que não critico ninguém. Habituei-me a viver a minha vida e descobri que, se eu quero alguma novidade a encher os meus dias, tenho de ser eu a ir procurá-la, a ir ao encontro de alguém para não ficar em marasmo…
Assim, recuperando as “teses deste ano”, também concordei que haja alguma organização para não ficarmos por um único encontro anual. O Mendeiros sugeriu uma mini-estrutura com que eu concordo. Até me pareceu fácil montar o carro… Agora temos de saber para onde é que ele nos leva.
Por mim, vejo como prioritário criar laços de amizade entre os adultos que agora somos, até porque estamos a ficar cada vez mais isolados na nossa casa, com poucos amigos… Ir buscar as nossas amizades antigas (sinceras, desinteressadas…) pode ser um caminho para continuarmos a ser reconhecidos…
O reconhecimento é a grande seiva que aquece a nossa vida! Iríamos depois para outros cometimentos, sobretudo quando acharmos que já somos muitos a rumar para o mesmo lado…
Para corrigir o que foi dito no blogue, eu não me senti ofendido nem esquecido neste ano em que se perfazem 50 anos de ordenação. Quem deve ser homenageado é o Joaquim H. Pereira por tudo o que deu à diocese…
Eu caminhei por outras vias e já lá vão 39 anos de serviço em felicidade noutros campos, que agradeço ao Pai.
E termino dizendo que uma das maiores alegrias do encontro de 18 de Maio foi ter reencontrado o meu amigo P. Eusébio (Ah! Grande Eusébio!), com quem partilhei tantas e lindas horas.
Happy to meet you again, my friend.
E a nossa foto até ficou bonita…
António Henriques
Junto anexo a versão da missa do nosso encontro em alcains, em versão HD.
Abraço
Eduardo Oliveira
Um obrigado ao meu querido amigo Tó Manel dos Vales por este instantâneo.
O espaço em branco aguarda as vossas palavras.
Ou o vosso silêncio que, se calhar,é mais importante, necessário, até, por que não.
Por mim, agora, vou desafiar a ventania da noite montijense e marchar, marchar,sem fim.
Ano a ano, como que a recuar no tempo ou a prolooooooooongá-lo por mais cinquenta.
Obrigado.
antónio colaço
(aluno entrado em Gavião em Outubro de 1963)
Com a devida vénia, aqui está o excelente trabalho do Eduardo Oliveira.
Obrigado, Eduardo.
ac
Joaquim Silvério, Tó Manel e João Chambel
Joaquim Silvério e Mário Pissarra.
ORGANIZAÇÃO OU IMPROVISAÇÃO
EIS A QUESTÃO
É isso mesmo meu companheiro Colaço, este talvez tenha sido um dos encontros mais serenos, mais maduros, mais reconfortantes, mais bem organizados de todos os que já fizemos.
Ouve espaço para tudo o que quisemos, sem atropelos, sem angústias, sem vedetismos, sem falhas.
Permito-me mesmo acrescentar que muitos dos que não foram gostariam de ter ido.
Quais as razões para o êxito?
Desde logo, a organização.
A organização impecável do Carlos Mingacho, do Mário, do Chambel e de alguns outros comissionistas.
Poucos, mas bons.
O que prova que quando queremos sabemos fazer, sabemos criar um bom ambiente, sabemos organizar.
E prova também que não são necessários muitos meios nem grandes estruturas.
Porém, não nos enganemos. Mais dia menos dia vamos ser confrontados com os objetivos, com o que queremos fazer?
Este tipo de encontros, por mais agradáveis que sejam, não são suficientes.
Tenderão a ser cada vez menos participados e menos estimulantes se se resumirem à romagem da saudade e à gastronomia.
Na minha modesta opinião, penso que é uma pena que não se aproveitem as potencialidades que temos, que nem sequer foram ainda minimamente exploradas, para ir mais além.
A seara é grande, há necessidades e carências de muitos antigos alunos que poderiam ser apoiadas, há vertentes culturais e lúdicas que poderiam ser exploradas, há economias de escala que poderiam ser desenvolvidas.
E isso, meu caro companheiro, não se faz sem o mínimo de organização, sem pessoas concretas, mandatadas pela assembleia, a assumir responsabilidades.
Bem sei que nós portugas somos mestre do improviso, não nego que no passado e no presente se têm feito os encontros sem estruturas rígidas e sem burocracias.
E nem sequer me refiro a organização no sentido formal, a uma estrutura pesada com todos os órgãos que constam nos livros da matéria.
NR.Joaquim Mendeirosapresentando a sua proposta. Joaquim, avança daí com ela.
A proposta do Mendeiros, eventualmente burilada, como solução a meio caminho entre o mero improviso e o organizacionismo puro e duro pareceu-me bastante equilibrada e pertinente.
Neste momento creio que esta via perdeu gás, é certo.
Mas talvez venha o dia, se ainda formos a tempo, em que nos vamos convencer que sabe a pouco o que a corrente dominante está disposta a fazer.
Perdoem-me a estultícia e imodéstia mas continuo a lamentar que não consigamos ter um sopro que nos levasse a puxar por tantas potencialidades que poderiam ser colocadas ao serviço de todos nós, ao serviço da vida e da amizade.
O sabor da alegria do convívio e da doçura da amizade que vivi/vivemos durante algumas horas neste dia 18 de Maio souberam-me a pouco para ficar só por aqui.
O improviso e o voluntarismo para onde tendem as coisas, oxalá esteja enganado, pode cair em meras romagens de saudade cada vez mais vazias, ocas, e menos participadas.
Um abraço a todos
Silvério
NR- O teu texto, Joaquim, traz apensas estas citações do meu texto,que aqui se publicam, certo?
A nossa resposta sobre o que a suposta "corrente dominante está disposta a fazer" virá depois para não perturbar a livre e fraterna discussão.
Obrigado, Joaquim.
ac
"E tantos outros testemunhos poderíamos ter partilhado se não nos deixassemos levar por essa praga do organizacionismo, a que, apesar de tudo, conseguimos dar luta decidindo o que tinhamos a decidir.
Percebemos, finalmente, creio, que estes encontros não podem servir para perder tanto tempo a decidir onde e como será o próximo encontro e creio que, apesar de tudo, conseguimos, desta vez, dar um enorme passo qualitativo na nossa conversa."
A conversa que se segue, a encerrar este ciclo de videos, é, no mínimo, agradabilíssima.
O nosso interlocutor, para além da sua grande disponibilidade em acolher-nos, tal como em Abril de 2010, aceitou ir um pouco mais longe no diagnóstico de uma Igreja à procura de novos rumos, quiçá, como que a desejar um regresso às origens, sem perder o contexto dos tempos em que vivemos.
Foi com muito agrado que nos juntámos, no final da breve conversa, a desejar que "o Espírito há-de dizer como vai ser" a mudança que desejamos.
Por tudo isto e muito mais, obrigado, caríssimo Padre Castanheira, pelo privilégio da sua amizade.
antónio colaço
Em boa hora interrompemos o almoço de dois dos principais motores deste Encontro.
Carlos Mingacho e Mário Pissarra como que aqueceram os motores outros para aquele que já aqui consideramos o Grande Momento deste Encontro.
Dois dedos de conversa à procura do melhor rumo para a criativa continuidade destes ENCONTROS.
antónio colaço
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