(Via Facebook publicamos esta deliciosa crónica do Fernando Leitão e o diálogo que se seguiu.Obrigado, Fernando.São estas as pepitas que nos movem a continuar a escavar na mina dos nossos tantos afectos.
antónio colaço )
Por motivos de ordem familiar não pude presenciar a parte do programa do encontro de Castelo Branco, após o almoço, mas pelos ecos aqui chegados tudo decorreu em ambiente de alegre convívio, pelo que a organização está de parabéns. Quando já estávamos na Igreja para a celebração da Eucaristia, o António Henriques perguntou-me se eu tinha estado em Marvão. Esta dica resultou em quase certeza do cenário do próximo encontro e deu certo.
Aplaudo a opção e se ainda cá andar e a saúde o permitir lá estarei.
Para quem por lá não passou deixo este apontamento:
-Na ocasião dos torneios de Montreux, em hokey em patins não queríamos passar sem seguir o Portugal-Espanha que a radio transmitia quando já estávamos na camarata.
Os filósofos na capela junto ao Castelo, agora posto de turismo, combinavam com o vizinhos da frente para aumentarem o som da radio para se ouvir o relato a partir da casa de banho, mas sem fazer barulho porque o prefeito, Pe Augusto Lopes, dormia na sacristia; os teólogos , com camarata por cima dos correios, também não perdiam esses relatos e combinavam com a Chefe para aumentar o som da radio nessas transmissões que nós seguíamos atentamente deitados no soalho e de ouvido aplicado em alguma fresta para não perdermos o grito de "goloooooo".
Será que ainda vou reviver esses e outros episódios?
Um abraço a todos os companheiros com quem me cruzei nos corredores dos quatro Seminários.
Fernando Leitão
ENCONTRO DE CASTELO BRANCO - AS CONTAS
Caros Colegas e Amigos:
Pensamos poder dizer que o Encontro de Castelo Branco foi um sucesso e, como tal, estamos todos de PARABÉNS.
Assinala-se a alegria que esteve em todas as fases do programa, remarcando-se, também, o empenho desenvolvido para que tudo corresse bem.
Apresentamos, de seguida, as contas do Evento:
R E C E I T A:
- 109 presenças a € 25,00 -------------------- € 2.725,00
- Venda de chá (%) ------------------------------ € 31,45
TOTAL --------------------------------------------- € 2.756,45
D E S P E S A:
- Almoço no Hotel Colina do Castelo -109 x €17,50----------- €1.907,50
- Gratificação ------------------------------------------------------------ € 2,50
- Receção na Igreja de Valongo (Comes e Bebes) -------------- € 240,00
- Livro “OLÁ PROFESSORES I”+ saquetas para as senhoras ---- € 400,00
- Envelopes de correio azul para envio de circulares----------- € 40,00
- Fotocópia circulares e envelopes para donativo Diocese ---- €18,50
- Chás (€ 42,55 + € 72,00) --------------------------------------------- € 114,55
TOTAL ---------------------------------------------------------------- € 2.723,05
SALDO POSITIVO ---- € 33,40
NOTAS:
1 - Ofertório para a Diocese (envelopes na Missa) - € 1.037,50 (já enviado)
2 - Pagamento de quotas ------------------------------------- € 272,00
3 – Para flores de dois funerais, foram pagos pelo Fundo de Solidariedade € 100, a entrar nas contas de 2016.
Um Abraço para todos, com saudações amistosas da Comissão,
Joaquim Nogueira
Condicionalismos vários impediram-me de proceder a uma melhor arrumação das imagens.
Foi respeitada a ordem do envio pelo meu querido amigo ZVD-Zé Ventura Domingos.
Zéééééééé, espero que gostes do fundo musical (excerto) que arranjei para a sonorização do teu trabalho.
antónio colaço
Castelo Branco (I)
Este ano no final do Encontro, mesmo ao sair, o Florentino ofereceu-me A Festa das Papas de Alcains. A sucinta apresentação do João de Oliveira – exemplar em respeitar o seu tempo, mas com dificuldade em regular o tempo de outros – despertou a minha curiosidade. Quando procurei a obra em cima da mesa indicada já lá não havia nenhum exemplar. Não houve tempo para trocar impressões com o autor sobre a obra, mas quando cheguei a casa ao fazer o registo do livro, folheei-o e comecei a ler. Por razões várias, o serão de Sábado e o dia de Domingo proporcionaram-me agradáveis surpresas e recordações em diálogo com o livro do Florentino. É desse diálogo com o Florentino – mediado pelo livro -- e comigo próprio que vos passo a dar conta.
Quando cheguei à p. 107, ao falar do concelho de Proença-a-Nova, tropeço com a frase: «para a sua concretização, todos os habitantes desta povoação contribuíam com um “celamim” … Nunca tinha encontrado esta última palavra escrita, mas a minha mente é invadida por mil e uma peripécias da e com a minha velha vizinha, a ti Carmo do Marcos (o marido). Sempre a conheci já avançada na idade, passava o tempo, pela mais pequena diabrura, a ameaçar-nos com a «polúcia». Gabava-se de ir ao açougue comprar um «arrátel» de carne e vendia «celamins» de feijão e castanhas que trazia do troco. No inverno, ia para a terra fria ao troco numa carroça puxada uma parelha de machos, levando louça e trazendo, batatas, feijão e castanhas. Da Idanha chegavam a ir à Guarda de burro ou carroça. Deliciava-me ao ouvir a resposta ao perguntar-lhe: quantos anos têm, ó ti Carmo? Um moio (60), mais vinte e duas fanegas (8), respondia. E quando nasceu: no mês das sementeiras. Quem não conhece a vida agrícola e os seus ciclos não pode fazer uma leitura penetrante e compreensiva do livro do Florentino.
Não ignoro que muitos destes historiadores são incensados. Creio que não o são pela história do que escreve, mas pelo autocomprazimento do local e um certo bairrismo bacoco. Confundem o agradável cheiro do incenso com a cortina de fumo que lhes tolhe o olhar. Este afunilamento de tanto manipular o potente zoom centrando-o no local não permite ver a árvore. O grave é que quem não vê a árvore também não pode ver o seu envolvimento ou a floresta onde está inserida.
Voltarei numa segunda parte com outros aspectos e considerações suscitadas pelo livro do Florentino..
Mário Pissarra
PS: Este escrito, sem pretensões e ao correr da pena, tem apenas uma intenção; agradecer ao Florentino pelo que me ensinou e tornar os meus agradecimentos a todos os que trabalharam para que o encontro de Castelo Branco fosse possível.
A todos o meu beirão: BEM HAJAM!
Tão depressa esteja concluída a recepção do trabalho fotográfico do Zé Ventura,assim a editaremos alertando para alguma demora devido a compromissos de ordem profissional.
Relembra-se que a animus é apenas e tão só, ontem como hoje, um lugar de encontro dos antigos alunos dos seminários de Gavião, Alcains e Portalegre que por aqui queiram partilhar vivências.
A animus não é a porta-voz de ninguém.
De acordo com o pedido feito há algum tempo, e tendo em conta a existência de uma Comissão agora mais revigorada, bom será que pensem na criação de um blog/facebook/ou outra rede social que possa ser o eco mais organizado das suas actividades.
Uma coisa é certa, o património da animus, património de todos os que por aqui deixaram o seu rasto, estará sempre assegurado através da linkagem para o novo meio a criar.
Até lá, a gente dá um jeito, mas sem qualquer compromisso.
Parabéns pelo êxito do ENCONTRO de Castelo Branco.
Na medida das nossas possibilidades fizemos o que, ONTEM COMO HOJE, tornasse possivel a realidade convivencial de que muito nos orgulhamos.
antónio colaço
PS-Por motivos familiares não me foi possivel estar presente.Todavia, dei atempado conhecimento a quem devia.
MARVÃO - Foto Google
Neste domingo à noite, nos primeiros momentos que tenho disponíveis para escrever sobre o nosso Encontro de Castelo Branco, apetece-me começar por falar da satisfação interior que me vai por dentro com todo este fim-de-semana. Para mim, foram três dias de encontro, que começou na sexta num almoço em Santarém com um tio que há muito não via, continuou nessa tarde no Lar de Cebolais de Cima, onde pude estar com o meu amigo e colega, P. Luís Moreira Bernardo, com sintomas de Alzheimer mas com uma alegria imensa pela surpresa que lhe causei e, já neste domingo, pude almoçar na minha terra com um primo com problemas, ele que eu já não via também há uns 3 ou 4 anos. Já falo do sábado, mas com estes três dias em cheio, até a consciência vem mais descansada. A alegria andou a cantar de lá para cá, o que é muito bom!
Agora o sábado
Como estive um pouco por dentro das coisas, talvez não tenha a distância suficiente para analisar sem preconceitos o que se passou. Mas o clima de todo este dia foi mesmo muito agradável, a ponto de aquelas mais de 100 caras felizes nos transmitirem um sentimento de união, de alegria serena a dizer que valeu a pena.
Como sou da Comissão, espero que outros mais independentes falem desta realização dos antigos alunos dos nossos seminários. Não vou fazer elogios, pois todos os que estiveram presentes têm a sua quota de responsabilidade na forma como tudo decorreu na maior das calmas, na alegria dos muitos abraços, na surpresa com que vimos caras novas que vieram pela primeira vez…
O programa
A manhã passada na Igreja do Valongo foi logo uma agradável surpresa, pois não sabíamos como eram as instalações, mas a cave onde fomos recebidos, neste dia de calor, até foi acolhedora. Uma mesa comprida cheia de aperitivos matinais também deu para aconchegar. E a Igreja de N.ª Sr.ª do Valongo, pentagonal, com bancos em disposição familiar, também constituiu um momento especial pela Eucaristia presidida pelo Sr. Bispo e concelebrada por seis sacerdotes, número significativo que eu registo.
No “Colina do Castelo”, decorreu o almoço, bem servido, e a tarde cheia de comunicações! Registo que se cumpriu o programa gizado pela organização, com pequenos deslizes que é difícil evitar (hino da Alegria sem imagens, alguns a falar para além do estabelecido…), mas sempre com um ambiente de confraternização, de união, com todos a vibrar com as palavras que se sucediam.
Registo a palavra dada a alguns colegas que falaram das suas presentes actividades e ainda a apresentação do opúsculo “Olá, Professores 1”, de homenagem a 12 dos nossos professores vivos, a que se seguirá um “Olá, Professores 2”, no próximo ano. Registo ainda a vontade de muitos em se inscreverem como associados, numa manifesta vontade de constituirmos uma associação mais consistente que pode fazer mais alguma coisa para além destes encontros. Ali mesmo, olhando para a malta, senti muito a necessidade de conseguirmos um fundo para acorrermos às dificuldades de alguns.
O que eu ouvi
Reacções, ouvi muitas. Todas elas a insistir na tónica do “Valeu a pena!”, da alegria de estarmos juntos, dos parabéns à organização de todo este dia. Nem tudo estará bem, é mais que evidente… Mas ouvi do Mário Pissarra (desculpa eu insistir no teu nome…) uma palavra muito bonita, referindo estes encontros como um oásis na nossa vida, já que, no deserto da existência, parece que são estes encontros de amigos que nos vivificam. Mário, fala-nos lá dessas investigações filosóficas…
Para o ano, Marvão!
A Comissão levava esta proposta na manga e foi aplaudida com uma ovação pela Assembleia. Marvão constitui um ícone de um seminário misturado com a população nos anos em que ali funcionou o Seminário Maior, que depois passou para a casa nova de Portalegre.
Um reparo final
Estiveram presentes, de corpo e alma, 109 pessoas. Mas estavam inscritos 128… Para quem está à frente da organização, com compromissos com restaurantes e não só, causa estranheza haver 19 a faltar. Sobretudo, é estranho não termos uma palavra de muitos, neste mundo de telefones, sms, emails, etc… Mas vamos trabalhar com o mesmo optimismo, pois todos nós queremos estes convívios.
Boa Noite Colaço
Aí vai um cheirinho do excelente encontro de Castelo Branco.
Estou a preparar cerca de 150 fotografias !
Espero proceder ao seu envio com a brevidade possível.
Desta vez, o Tó Manel, dos Vales, não pode fotografar, dado ter a sua ‘machine’ em reparação !
Senti a tua falta, como deves imaginar !
Um Grande Abraço
ZVD
NR
Grande abraço meu querido Zé.
Muito obrigado pelo teu trabalho, verdadeira porta que nos escancara Castelo Branco.
antónio colaço
Caro Colaço,
(...)
Digo-te que correu muito bem, como era de esperar. O êxito destes Encontros depende de todos nós. Neste destaco o empenhamento e a dedicação dos elementos que estiveram mais no terreno: o Pe. Eusébio e o Florentino. Foram principalmente estes que trabalharam na logística.
Aqui vão algumas fotos que captei, nomeadamente da Eucaristia. Pois o nosso fotógrafo oficial, Zé Ventura, enviará as fotos oficiais. Foi incansável. E estava em todo lado.
Aguardemos, portanto.
Um grande abraço
Manel Pires Antunes
Guardámo-la para o fim.
A cacha.
A bomba.
A notícia, prontos!!!
Quisemos surpreender quem seria o artista contratado para nos animar amanhã em Castelo Branco.
Nunca nos foi possível reunir - e estão felizmente vivos - os elementos de alguns dos conjuntos que briharam nos palcos de Alcains nos gloriosos anos sessenta.
Assim sendo, só nos restou recorrer à prata da casa!!!!
A princípio fez-se rogado, exigiu cachet, bebidas no camarim, e... até um Ferrari (ou não seja um lagartinho assumido!!!)
Ladies and gentlemen.....
JOAQUIM MENDEIROS AO VIVO!!!!!
Caro António
Hoje, só quero prestar a seguinte informação, à atenção das senhoras:Convém "ter á mão" calçado confortável para o passeio pelo centro histório da cidade, porque se trata de passeio a pé.
Abraço,
Joaquim Mendeiros
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