Domingo, 5 de Junho de 2016
O OLHAR DE MENDEIROS SOBRE CASTELO BRANCO com alguns recado dentro

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Foto ZVD

 

Caro António,
Só hoje encontrei uns momentos disponíveis para escrever e te enviar o "meu olhar..." sobre o Grande Encontro de 21 de maio, em Castelo Branco. Deixo ao teu critério de gestão e à tua disponibilidade de tempo, a publicação do texto na Animus. A propósito, não sei se "sabes", mas a Animus somos NÓS, pelo que, sendo eu uma parte de NÓS, como tu, aliás, não gostaria que tomasses a decisão de largar a tua parte deixando-nos amputados dessa parte. Seria como se NÓS ficassemos sem a parte da cabeça! Ou supõe que eu era administrador de uma empresa ou de uma qualquer página do facebook, e outro administrador qualquer tomava uma qualquer decisão sem o meu consentimento...Seria o bom e o bonito! Eu faria imediatamente reverter a situação, a menos que o outro administrador qualquer fosse o dono disto tudo...!!!!
Portanto, por conseguinte e por consequência, pondera lá bem essa história de pretenderes deixar a tua parte de NÓS, a partir de Junho...
Sempre a considerar-te,
J. Mendeiros

ENCONTRO DE 21 DE MAIO DE 2016 EM CASTELO BRANCO

O Meu Olhar…

Caros Amigos,

Afinal, acabei por ir ao grande Encontro de Castelo Branco, de 21 de maio, sem ter sido operado à miopia e às mini cataratas, como aqui tinha dito antes e como estava previsto. Vou, agora, reiniciar o processo clínico, na esperança de começar, então, a ver melhor.

 

Apesar do adiamento das cirurgias, vi, claramente visto, mesmo com miopia, cataratas e tudo, o que esteve à vista de todos, e foi pena que muitos, inclusivamente aqueles que se inscreveram e não puderam lá estar, tivessem perdido a oportunidade que eu tive e tantos outros tiveram, de ver e conviver com imensos amigos e sentir a alegria de um dia de fraterna comunhão cívica, espiritual e intelectual, verdadeiramente digna dos princípios da amizade e da solidariedade que estão cravados de forma bem impressiva nos nossos “Estatutos”, os tais que não têm regime disciplinar, nem têm fiscaisde qualquer espécie.

 

E o que é que eu vi?

 

Vi, em primeiro lugar, a continuidade do programa da Comissão Administrativa da nossa Associação, que organizou de forma inovadora, na sua simbologia essencial, o terceiro Grande Encontro, depois do convívio pelo S. Martinho, em novembro de 2015, na Casa da Comarca da Sertã, em Lisboa, e depois da grande jornada de janeiro deste ano, em Linda-a-Pastora, onde se começou a levantar um pouco o “véu” sobre o figurino que veio a ser conhecido em C. Branco.

 

Vi a capacidade criativa da Comissão que concebeu e executou, em ambiente de perfeita sintonia, entre os seus membros, e em cooperação com muitos outros associados, o programa do Encontro, sempre em cumprimento das diretivas estatutárias.

 

Vi uma sã camaradagem, sem distinções, sem reservas mentais, sem preconceitos…e como tudo girava à volta de nós próprios, do que somos, como somos, com as nossas qualidades e defeitos, numa demonstração bem visível daquilo que a Comissão idealizou, projetou para o seu mandato e já vinha afirmando no terreno: a Associação somos nós e, tanto quanto possível, tudo será feito por nós.

 

Vi, depois, como isto se concretizou, na prática, logo na receção aos participantes, na Igreja do Valongo, com a oferta das tisanas do João Chambel e de um saquinho de linho de aromas perfumados, como expressão do reconhecimento às nossas mulheres pelas suas presenças, e um eficiente serviço de aperitivos.

 

Vi o presidente da Comissão, João Heitor, saudar os presentes, e como a Comissão saudou aqueles que não puderam comparecer por estarem doentes, através de um poema do Pe Horácio, lido pelo João Lopes; a lembrança dos que faleceram, pela leitura de um poema do Poças Martins; a saudação aos que não vieram, independentemente das razões, por meio de um poema do António Lopes, dito por ele próprio, e a saudação a D. Antonino, pela sua presença amiga.

 

Vi a concelebração eucarística, na linha das nossas tradições, com D. Antonino e vários sacerdotes, antigos alunos, como nós (Padres José da Costa, Lúcio Nunes, António Assunção, Ilídio Mendonça, Eusébio Silva e Manuel Mendonça) e a homilia centrada na amizade, como a “pedra de toque” que deve presidir e alimentar a nossa convivência e, ainda, a estreia do Pe Escarameia, no órgão, e do João Ribeiro Mendonça com o seu grupo coral, nos cânticos, a que se juntou o nosso grupo de solistas, sempre disponível e acompanhado pelo Manuel Pires Antunes.

 

Vi a entrada na sala de refeições do hotel Colina do Castelo ao som do Hino à Alegria e a leitura do prólogo e do epílogo do livro “Há vida na Charneca” do Pe Horácio, feita pelo João Lopes, imediatamente antes do almoço, como era hábito no nosso tempo de juventude, e um almoço de excelência para conforto um pouco mais…material.

 

Vi uma Assembleia Geral, inédita nos nossos Encontros, a vários títulos. Desde logo, com a assistência de algumas das nossas mulheres que nos acompanharam na sessão, enquanto outras visitaram o Centro Histórico da Cidade, próximo do hotel, guiadas pelo João Ribeiro. Depois, porque, pela primeira vez, se assistiu à composição de uma Mesa, autónoma da Comissão, para dirigir os trabalhos, constituída por um presidente (António Lopes), coadjuvado por um secretário (Manuel Pereira) e pelo relator (Alexandre Nunes), a quem expresso o nosso agradecimento, com um grande abraço. E, finalmente, pela riqueza da Ordem de Trabalhos, onde, após a apresentação e aprovação do Relatório de Actividades e Contas do ano de 2015, intervieram os seguintes associados que saudamos com outro grande abraço:

 

- Na rubrica “Nós, Agora”: o Francisco Amaro, falando das suas pinturas, o António Lopes, da sua “medicina chinesa” (…que por pouco não nos punha os olhos “em bico”), o Manteigas Martins, das questões de extrema importância que se levantam no campo do direito relativas ao imobiliário e ao arrendamento e o João Lopes, recordando o livro do Florentino “ A Festa das Papas de Alcains”.

A este propósito, tanto o Florentino com este livro, como o Manteigas Martins com um dos seus livros sobre o arrendamento e o Joaquim Nogueira, com um livro de memórias, colocaram alguns exemplares à disposição dos participantes, revertendo os proveitos (resultantes dos pagamentos/donativos segundo o critério de quem os adquiriu), para o Fundo de Solidariedade da Associação.

- Na rubrica “Olá, Professores”, expressão máxima do reconhecimento e homenagem alguma vez feitos pelos antigos alunos aos nossos professores (desta vez, os primeiros 12), através da apresentação de uma brochura titulada “Olá, Professores I” com uma simbologia marcante, desde a capa extraordinariamente ilustrada pelo João Lucas, a quem daqui saudamos calorosamente (pela disponibilidade, pelo empenho, pelo entusiasmo e pela criatividade, com que abraçou este desafio), até aos textos que a compõem, do António Henriques, do Silva Amaro e meus, lidos pelos seus autores, e ainda pelo João Lopes e pelo António Lopes, em momentos inesquecíveis para quem os viveu.

 

Vi, também, vários participantes usar da palavra, no período “Depois da Ordem dos Trabalhos”, como o Pe Manuel Mendonça lembrando os 44 anos de ordenação nesse mesmo dia, o Pe Lúcio Nunes e o Leonel Martins agradados com a homenagem prestada aos professores, e manifestações de apreço expressas por vários antigos alunos, como o Mário Pissarra, o Francisco Cristóvão e o Manuel Bugalho, relativamente à escolha de Marvão para local do Encontro de 2017, em 20 de maio.

 

E vi, finalmente, a singeleza com que terminámos a sessão, cantando e solfejando o emblemático tema do nosso tempo de aprendizagem musical “sol, sol, mi, mi, fá, fá, ré…” a que adaptámos uma letra entoada pelo Pires Antunes, e os nossos fotógrafos de serviço, Zé Ventura e António Eduardo, sempre em permanente azáfama, gravando-nos para a posteridade

 

Estes factos foram os que eu vi. Os adjectivos são o que eu senti. E este é o meu testemunho e o meu olhar sobre o memorável encontro de 21 de maio de 2016, em Castelo Branco.

Estão de parabéns os participantes, os intervenientes nas actividades e a Comissão.

 

Castelo Branco 2016 foi inédito. Marvão 2017 será, de novo…inédito.

Bem hajam.

Saudações Associativas,

Joaquim Mendeiros




em edição



publicado por animo às 01:09
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