Caro António Colaço,
Fui há momentos ao Blog.
Por acaso, só por acaso, porque já não está nos meus favoritos.
Já não me diz nada.
Os conteúdos passam por mim mas eu não passo por eles!
E então esta carta de D. António Marcelino, que pelos vistos se julga a consciência da classe, acabou de vez para mim... já que está em Aveiro que por lá fique e vá à pesca...
Continuem a escrever-se dando a extrema -unção uns aos outros.
Por mim, ponto final.
Abraço
Ilídio Pinto Cardoso
P.S. - A malta do meu ano está activa e não tem blog!...
NR
Meu caro Ilídio, era meu propósito nada mais dizer depois das duas ou três notas que acrescentei à carta de D.António Marcelino, pensando, assim, estimular o debate para que ela convoca e remetendo-me para um silêncio editorial como forma de não monopolizar este espaço que se quer de partilha, mas as tuas palavras vêm carregadas de muitas outras mensagens que só esperaram pela carta de D.António para encontrarem campo onde ser semeadas e vêm carregadas de um baixar de braços de que não quero ser acusado.
Já bastou a do "coveiro" para que, agora, de uma vez por todas, diga olhos nos olhos, a ti e a todos aqueles a quem isto já não diz nada, meus caros, estão à vontade, só vale a pena caminhar este caminho com quem, de facto, o quer caminhar.
2
Pela segunda vez reaparece a ideia de que "os do meu ano" estão bem, o resto pessoal que se cuide!
Ingénuos, nós, os de 1963 que um dia resolvemos abrir as portas do nosso blog, anular o seu próprio nome "ano1963" para dar origem a um espaço maior, mais partilhado, mais enriquecido, mais consciente, afinal, de que estivemos todos no mesmo barco?!
Como responsável primeiro, sem mandato de ninguém, aqui estou a reafirmar alto e bom som de que não estamos nada arrependidos dessa opção e que só temos enriquecido o nosso coração com a partilha não só das histórias passadas, que, de todo, ignorávamos mas, sobretudo, com as tantas horas que temos investido em alimentar e reinventar o hoje de que se fazem os nossos dias.
3
Meu caro, mesmo que "só por acaso", vai passando. Como para tudo o que nasce, crescer implica duvidar, hesitar e, até, berrar meia dúzia de impropérios, mas, depois, quando a solidão nos tolda a visão e a perda de rumo nos turva o horizonte, como sabe bem o ombro do amigo ou o colo e a fronte da Mãe.
4
Estamos todos, de facto, no mesmo barco.
E mesmo no tempestuoso mar dos dias encapelados, não deixes de nos procurar, ou, como pode ser o caso, não nos abandones se nos sentires a afogar.
Ilídio, deixo-te esta rosa* e o seu perfume antigo.
Quero continuar teu amigo
antónio colaço
*Sei que ficaste magoado por nem tudo ter publicado. Houve problemas de scanner mas, sobretudo, um crescente frenesi na preparação de Alcains. De qualquer forma, quando quiseres, coloca-nos entre os primeiros favoritos à partilha do que entenderes.
Outro abraço
SITIOS AMIGOS
http://sabordabeira.blogspot.com
http://animo.blogs.sapo.pt
http://aaavd-armindocachada.blogspot.com
http://aaacarmelitas.blogspot.com/
http://irmaosol.blogs.sapo.pt
http://arm-smbn.blogspot.com/