Sexta-feira, 31 de Julho de 2009
FERIAS IMPEDEM SURPRESA.....
As maravilhas da técnica dão nisto: hoje foi completamente impossivel editar o que quer que fosse!Aqui estamos através do tlm a pedir desculpas! Mas ....vamos voltar!Até amanhã! Partilha connosco os teus postais ilustrados!!! ac


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Quinta-feira, 30 de Julho de 2009
ALÔ AMIGOS DE 1962....
18072009414a
 

 

 

 

 

 

 

 

Pronto, sei que já me reconheceram. Vim aqui, num instante, porque a redacção da animus.6o está a fechar, por hoje, e como também sei que está quase a fechar para férias, era só para vos comunicar que, tão depressa quanto possível, com a ajuda do João Peres e outros, vamos começar a contactar convosco!!!

Está por aí alguém?! Então contactem-nos, para já através do mail da animus.60, animados30@gmail.com
Para amanhã, sexta, estão reservadas algumas surpresas antes da partida para férias!!
Tens alguma mensagem, envia!!
antónio colaço


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Quarta-feira, 29 de Julho de 2009
TIMOR SEM TEMOR. EM DIRECTO DE DILI
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A mais recente tarefa que tenho na Timor Telecom é fazer clippings de notícias diários .

(...)

Ora agora que 1. lhe apanhei um jeito, 2. estou mais do que ciente de que tenho sido desleixadíssimo, porque quero muito contar-vos coisas e saber coisas de volta, e 3. estou mais uma vez sem tempo nenhum para escrever (mas se não for desta, nunca mais!), aqui vai um breve clipping da minha vida por cá:

 - vegetariano aí para 4 anos, comi por cá duas valentíssimas doses de FIGADO DE BUFALO seguidas. Assisti a uma cerimónia tradicional (uma comunidade no cú de judas, que há uns anos não via um carro, ofereceu um pedaço de terra à TT para construir uma antena), assisti à morte do búfalo (espetaram-lhe uma lança duas ou três vezes, desfizeram-lhe as patas à catanada), do porco (espetaram-lhe um ferro) e das três galinhas (esganaram-nas: uma só mão segura-as pelo pescoço, enquanto o pulgar lhes pressiona a garganta com força).

Depois a parte bonita: corta-se pedaços de bambu, mete-se la dentro arroz, água e carne, e deixa-se numa fogueira até ficar no ponto. Brutal.

Depois nova parte má: come-se.

(Visualizem 10 anciães amorosíssimos, com ar de quem tem 500 anos, a sorrir imenso para mim, sem um único dente na boca, e a dizer, relembrando o tempo em que falavam português: “não fica nada no prato!”)

 - apanhei pela primeira vez (!) transportes públicos no fim de semana passado. Sábado fui a uma praia onde estive a cantar com uma data de miúdos (Oh helele, oh helela! ami isin Maubere klamar mos Maubere!). Domingo fui dar uma volta pelas montanhas á volta de Díli. É a MELHOR forma de viajar num país destes, apertado entre as pessoas que riem, com os animais aos berros, a contemplar a paisagem durante as horas lentas. É viajar simplesmente, e nao viajar para alguma coisa ou algum lugar. Lembrou-me as viagens incríveis e que tanto me marcaram na Guiné.

 - o disco do meu antigo pc da empresa foi à vida. E com ele os textos que tinha escrito e que ia mandar, os milhentos milhões de fotos, as poucas coisas fixes que estava a preparar para a TT, etc. etc.

- uma manhã ao acordar, ensonadíssimo, apanhei um rato a sair da casa de banho (e dessa vez não precisei do banho de água gelada que tomo todos os dias com um baldezinho para despertar). Uma noite ao chegar a casa meio bêbedo, e a ir como sempre buscar água fresca, apanhei-o a sair do frigorífico. E achei-o engraçado. Acho que é só uma questão de respeitarmos o espaço um do outro – mas o frigorifico foi mesmo uma falta de respeito…

- provoquei o primeiro mini acidente com a minha bicicleta. Díli é a cidade dos sentidos únicos, e eu sou o rei dos sentidos proibidos. Só que à noite a bicicleta não se vê. E pronto, o tipo da mota desviou-se no último momento e acabou em cima do passeio. “Deskupla maun! Deskulpa!”, e a coisa ficou bem.

Sou a única pessoa que conheço que tem uma bicicleta como meio de transporte (e não só para o passeiozinho ao pôr do sol). O que é incompreensível porque nem Amesterdão é uma cidade tão perfeita para bicicletas.

- estive um dia como voluntário a ajudar as famílias do último campo de deslocados que subsistia (depois dos conflitos de 2006) a regressar a Díli. Um trabalho nada demais, uma experiência fantástica. As pessoas felizes por regressar, a levar nos camiões da OIM montanhas de inutilidades para as casas reconstruidas, os vizinhos à espera. Uma mana adorou-me e queria que casasse com alguma das filhas dela (tinham uns 10 anos).

- quero andar por aí a fotografar e escrever reportagens! Um antigo monge budista que se salva a nado dum barco onde era explorado e vem dar a Timor; ex-guerrilheiros que sorriem à beira-mar e dizem que a cana de pesca é agora a sua arma; mulheres sequestradas e exploradas em bordeis de Díli para a delícia nojenta dos internacionais; internacionais que perderam a conta aos anos a que chegaram e que dão tudo para um pequeno projecto de comércio local numa montanha isolada; uma comunidade de rastas que dinamiza uma escola de arte gratuita em Díli; jovens permacultores, escuteiros, camponeses, velhotes, crianças… Vou conhecendo de tudo e tudo dá uma história apaixonante. Para já faço-o, mas a part-time... Se alguma coisa for publicada apito!

E chegado ao fim, penso: mereciam melhor que estas coisas assim despejadas! Pois, da próxima tento mandar historietas como deve ser. E se este e-mail não vos deu muito gozo, entendam-no simplesmente como um pedido para saber coisas vossas - os pormenores quotidianos de que aqui se sente tanta falta!

Saudades vossas! :)

Francisco Colaço Pedro
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UMA EXPLICAÇÃO.Quando recebi o mail do meu querido amigo Zé Cardoso Pedro, e que a seguir publico, de imediato a vontade de publicar o texto do Francisco, seu filho, recentemente desembarcado em Timor, mesmo que "coisas, assim, despejadas" como diz.

 De facto, a animus.60 é também para isto, para falar do que nos falta fazer, nomeadamente, o que os nossos, mulheres e filhos, como prolongamento de nós - e nós seu prolongamento, claro - estão a fazer. Para que não nos fiquemos nas nostálgicas contemplações do passado e, sim, continuemos atentos ao que também queremos que se passe, aqui e agora! Já aqui falamos das actividades de alguns dos nossos filhos, ou em acções humanitárias, ou como excelentes fotógrafos, cientistas, arquitectos, arquitectas, galeristas...etc. É uma linha de rumo para continuar. Como quem diz,  os amigos, perdão, os filhos dos meus amigos como que meus  filhos são, também. É claro que Jesus Cristo muito antes de todos nós já dizia "Mulher, eis aí o teu filho" ou, " Quem são minha mãe e meus irmãos?!".

Venham de lá essas notícias de todos os nossos rebentos!

 Fala, Zé Pedro:

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Francisco, Dina e Zé Pedro, por entre as tulipas da Holanda.

Olá!
 
Vários amigos nos vêm perguntando pelo Francisco. Decidimos reencaminhar o presente mail, apesar da data e das suas características muito próprias (ou mais impróprias, para alguns mais sensíveis). Afinal trata-se de notícias apressadas para o seu grupo de amigos, que ele nos autorizou a divulgar, à falta de notícias mais elaboradas e actualizadas, em parte pelas razões que ele também aqui explica.
 
Quanto a coisas publicadas, os próximos números da Plenitude (grátis com o Público no 1ª domingo de cada mês) poderão ter novidades. Aí ele assina: Francisco Colaço Pedro.
 
De resto, de acordo com os contactos praticamente diários que vamos mantendo, ele continua em grande forma.
 
Abraços
 
Dina e Zé Pedro, e Joana e André

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André, Joana, que também tem militância solidária por Moçambique e o Francisco.
NR.Como diria alguém, ditosos pais que tão solidários filhos têm! Parabéns, Zé!ac


publicado por animo às 15:55
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Terça-feira, 28 de Julho de 2009
NO CORAÇÃO DO NOSSO INTERIOR.O INTERIOR BEM DENTRO DO NOSSO CORAÇÃO
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Bom, agora a sério.

Meu querido António Colaço. Para tu fazeres o que quiseres envio aquela prosa de que te falei e que mandei para a Reconquista.É extensa e chata, mas aqui vai para quem quiser passar o tempo numa noite de insónias.

Um abraço

Silvério
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A23 no coração do nosso interior. Bem no interior do nosso coração. ac
 
 A propósito de um convívio de antigos alunos dos Seminários de Gavião, Alcains e Portalegre.

                                                         ALGUMAS REFLEXÕES
 

No dia 18 de Julho de 2009 um grupo de antigos alunos que entraram no seminário de Gavião no longínquo ano de 1961 reuniu-se num animado convívio que teve lugar no aprazível Parque de São Lourenço, em Abrantes.

ALCAINS.1964AB
É impossível descrever como se processou o reencontro de cerca de 40 homens, meninos que um dia foram deixados longe das suas famílias e das suas casas, que passaram a viver juntos 24 horas por dia durante alguns anos e, que, de repente, se foram separando ao longo do caminho para só se voltarem a encontrar passado todo este tempo.

Só quem compartilhou aqueles momentos poderá fazer uma ideia da intensidade das emoções, do que cada um sentiu ao comparar as caras que ainda tinha na memória de quem se tinha separado há tantos anos, dos cumprimentos quase a medo que logo se transformavam num efusivo abraço ao amigo ou companheiro de todos os momentos e de que afinal nunca se tinha esquecido, das histórias e episódios que se lembraram, da riqueza da experiência da vida de cada um compartilhada entre todos, das palmas que se bateram, dos poemas que se disseram, das cumplicidades e dos laços que persistem.

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Pode legitimamente perguntar-se o que tem de relevante, a não ser para os próprios, o reencontro de antigos alunos de uma escola, de um liceu ou de um seminário, afinal, igual a tantos outros convívios que ocorrem por todo o país? Vejamos.

 

1. O relevante contributo dos “liceus dos pobres”.
Talvez valha a pena não se ficar pela resposta óbvia à questão colocada e aproveitar o ensejo para umas breves reflexões sobre o papel dos seminários na formação de milhares de jovens portugueses que os frequentaram até há duas ou três décadas atrás, nomeadamente no interior do país. Onde estão essas pessoas, o que fazem e o que podem/devem fazer pela sua região, pelo interior do país?
Alguém disse que os Seminários eram os “liceus dos pobres”, dos jovens oriundos dos meios rurais e das famílias com menos recursos que doutro modo não poderiam enviar os seus filhos para estudar.

É verdade que – já nessa altura o interior era desprotegido face ao litoral – não havia continuidade escolar depois da instrução primária, as escolas públicas se situavam quase exclusivamente nas sedes dos distritos, que a cultura oficial tendia a privilegiar os filhos das pessoas mais influentes e poderosas e que, consequentemente, a ida para um sistema de internato nos seminários era a solução para a pouca oferta do sistema de ensino publico e para a escassez de recursos de que a esmagadora maioria da população sofria.

Porém, quem viveu a experiência de ter estudado num Seminário não pode esquecer-se da excelência do ensino que aí era ministrado, dos bons resultados que se obtinham no denominado “liceu dos ricos” quando lá íamos fazer os exames, mas, sobretudo, da educação cívica e humanista que lá se recebia, do espírito de sacrifício, da disciplina, dos métodos e da capacidade de trabalho que lá se incutiam nos alunos.

É curioso observar que muitas das escolas e colégios que hoje aparecem nos primeiros lugares do ranking da classificação do ensino praticam métodos muito semelhantes aos que os Seminários já aplicavam há muitas décadas atrás.

Gente com muito valor que passou por tais estabelecimentos da Igreja Católica deu e continua a dar o seu contributo ao país nas mais variadas áreas da actividade económico-social, do ensino e da administração pública.

 2. As razões e as consequências do declínio dos Seminários.
São variadas e múltiplas as razões que levaram à quase extinção dos Seminários, as quais não cabe aqui analisar.

Uma das razões pelas quais há hoje muito menos procura destes estabelecimentos de ensino prende-se, naturalmente, com a melhoria da situação económica das famílias, com o alargamento da rede escolar, com a chamada democratização do ensino, com o apoio das autarquias no transporte de alunos, com a própria perda de ritmo e de influência da Igreja Católica, entre outros factores.

Sem deixar de reconhecer estes factores, e não entrando na questão mais profunda da chamada falta de vocações, não deixamos de lamentar o quase abandono a que muitos dos bons edifícios dos seminários estão votados e o ter-se perdido um factor de peso a favor do interior que era justamente a qualidade do ensino que aí se praticava.

Em nosso modesto entender, pensamos que o país, no seu conjunto, perdeu também excelentes agentes, com provas dados ao longo dos anos, para as magistraturas judiciais, para o ensino, para a administração pública, para a carreira militar e para muitos outros sectores da vida nacional. Todos perderam por terem deixado de ter o contributo de muitos jovens que tinham a principal fase da sua formação nesses excelentes estabelecimentos de ensino que eram os Seminários.

3. Temos um dever de gratidão, podemos e devemos fazer mais.
Nestes tempos de superficialidades e incertezas, nestes tempos de mudança para um novo tempo, que esperamos seja melhor, estes encontros não são apenas para matar saudades de um passado longínquo, que não voltará jamais e que não queremos que volte. Estes encontros servem também para fazer alguma reflexão sobre a força que temos e sobre o papel mais activo que muitos poderiam desempenhar em prol do interior, de onde afinal todos somos originários, cada vez mais pobre e abandonado.

Nós que viemos da tal ruralidade onde nada era fácil, nós que não tínhamos as bibliotecas cheias de livros para consultar, nós que não tínhamos nomes sonantes, nós que tivemos de lutar para conquistar a pulso tudo o que obtivemos, nós que tivemos de fazer das fraquezas força, nós poderemos e deveremos agora devolver alguma desta experiência e saber a um meio que bem conhecemos, talvez como ninguém.

Os partidos políticos, os Governos, a maioria dos deputados, as instituições tradicionais em geral foram capturados pelo litoral, pela lógica dos votos, pelos interesses económicos, pelas máquinas do poder.

É revoltante ver as matas cada vez mais destruídas pelos fogos e com elas muitas aldeias e pequenas unidades empresariais que delas viviam. Não podemos calar a nossa indignação ao sabermos que uma pequena parte dos  milhões que são investidos na chamada indústria do fogo daria para as limpar e ordenar e assim evitar que os contribuintes tivessem que suportar esta orgia de esbanjamento de dinheiros que nada resolve e que, como todos sabem, enchem os bolsos de alguns.

Temos que ficar espantados quando o país discute obras faraónicas, projecta mais auto-estradas paralelas umas às outras que já estão às moscas, quando assistimos a manifestações de populações do litoral que não querem mais auto-estradas a passar-lhe à porta, quando existem muitos buracos negros no interior do país onde nem um quilómetro de estrada decente foi feito depois do 25 de Abril.

É certo que restam as autarquias que vão fazendo o que podem, mas não podem ser apenas elas, as máquinas dos ministérios não podem existir apenas para o litoral.

Sabemos tudo isto e por isso é nosso dever não ficar de braços cruzados. Não poderemos fazer grandes coisas é certo, não preconizamos nenhuma guerra entre o litoral e o interior que, de resto, sempre perderíamos. Mas, ao menos, exerçamos o nosso direito à indignação, escrevamos, lavremos os nossos protestos por todas as formas que conseguirmos, utilizemos o nosso espaço de intervenção – e há colegas bem colocados nos aparelhos partidários do arco do poder (olá meu querido amigo António Colaço) – para chamar a atenção para este criminoso abandono de uma parte significativa do país.

Não reneguemos as nossas origens, saibamos utilizar a nossa força, honrar e homenagear, ainda que simbolicamente, todos os que se sacrificaram por nós, os que nos ensinaram, os que não têm voz. Sejamos dignos de nós próprios.

J. Silvério Mateus
PS: A propósito de estradas, temos que reconhecer a nossa gratidão ao litoral por ter tido a generosidade de perder talvez 100 metros de auto-estrada para desviar o dinheiro para dar um arranjinho à estrada entre Vila de Rei e a Sertã. Mil vezes obrigado. No demais, depois de anúncios vários, é mais um Governo que, dando continuidade aos anteriores, chega ao fim sem nada se ver. E, obviamente, não nos referimos apenas às estradas.

________________________________

NR - Título e sublinhados nossos. Aqui como em qualquer lugar, meu caro Joaquim Silvério contas sempre comigo. Esteja eu "colocado" onde quer que seja! Foi sempre assim. Voltaremos à liça! Venham os contributos!

Está aberto o Debate!
antónio colaço


publicado por animo às 16:32
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A SORTE DAS NOSSAS DAMAS
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Zé Henrique e a sua mulher Filomena.

 

Olá amigos!

Sou o Zé Henrique. Para quem não se lembra de mim deixo alguns dados relevantes: sou natural de Proença-a-Nova; num dia de sucesso do ano de 1962, o saudoso Pe Eusébio, ao aperceber-se das minhas qualidades futebolísticas e da resistência das solas das minhas botas ( se alguém se lembra do alcunha daí derivado agradeço que não o divulgue ) foi-me buscar ao campo de cima para me por a jogar na equipa do campo de baixo, o principal, de onde nunca ninguém mais me afastou!

Depois da tropa, na Repartição de Justiça e Disciplina do Ministério do Exército ( lá me safei da guerra ), desempenhei funções no Ministério do Trabalho, em Beja, Santarém e Lisboa, de onde saí para me dedicar alguns anos à advocacia e actividade privada, após o que reingressei no Estado. Registos e Notariado, tendo exercido funções em diversos concelhos do país, estando neste momento na Covilhã.

Voltando ao dia "Indizível", sinto que naquele Sábado, todos ficamos mais realizados, com aquela sensação de termos recuperado algo que nós pensávamos estar já perdido.

Foi o voltar a ligar muitos nomes completos, que sabíamos de cor e sempre nos povoaram a memória, aos seus legítimos titulares na versão actualizada de " à volta dos 60".

Aquela satisfação íntima do reencontro de velhos companheiros alguns dos quais por quem várias vezes perguntámos, "nas veredas do caminho", mas sem sucesso.

Também, nesse dia 18, vimos as damas presentes tão felizes como nós, por estes reencontros. Ali elas puderam ver alguns dos motivos de terem tido tanta sorte com os maridos!

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O Joaquim Silvério e a senhora sua esposa Maria da Conceição.

Esta jornada veio confirmar aquilo que para mim sempre foi uma certeza e que ao longo da vida eu transmitia às pessoas quando me perguntavam como foi a minha passagem pelo seminário, com as seguintes palavras : " Olhe foi uma passagem por uma casa em que todos aqueles que  lá conviveram, mesmo que estejam quase uma vida sem se voltarem a ver, permanecem sempre amigos e solidários."

Agora há que não parar e manter viva a chama, aproveitar esta dinâmica e organizar novos encontros, a começar por esse que nos é anunciado para o dia 17 de Abril de 2010, para Alcains.

Será um bom momento para revermos aqueles que já conhecemos e, também, outros que por lá passaram em momentos distintos, reforçando os laços de solidariedade que nos ligam.

O meu bem haja a todos os que se esforçaram para que este encontro se tornasse realidade.

GERAL5
 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um bem haja, também, para as presenças, sempre amigas, dos srs. Padres Adelino e Fernando Farinha .

Um abraço a todos do amigo ao dispor

José Henrique Alves da Silva


publicado por animo às 12:56
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E A VIDA CONTINUA
AGOSTINHOBARBEIRO
 

 

 

 

 

 

 

 

 

E a vida continua! Imagens do quotidiano de cada um de nós. Não estamos sós e muito menos agarrados aos  nossos tantos passados. Vejam como o Agostinho Janela Barbeiro lá está, todos os domingos, na Igreja Matriz de Mação, ajudando o Pe Amândio, ilustre leitor do animus.60.

agostinhobarbeiro2
 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Agostinho e a sua esposa Maria Adélia.

antónio colaço


publicado por animo às 12:19
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ONTEM COMO HOJE
" Parece-me que, em primeiro lugar, todos chegámos a Abrantes com uma boa dose de curiosidade: descobrir “quem” seriam os outros, que aspecto teriam...."

Inspirados nestas sábias palavras do Manel Cardoso tentemos um exercício que iremos aqui, neste post, actualizando, à medida que formos tendo acesso às fotografias que nos enviarem. Um exercício que nos convoca, apenas e tão só, para esta fabulosa realidade: estamos vivos. Estão, por isso, proibidos todos e qualquer atentado à auto-estima que queremos ver reforçada! Bocas do género, " estou velho! Como eu era e como me tornei, etc,etc!" são por isso arredadas deste forum! Antes pelo contrário, "olhem como nos tornámos nuns belos velhos, nuns sábios e garbosos anciãos"!!! "Podem contar connosco"!!
Envelhecer com sabedoria, é o que é! Como o vinho do Porto... quer dizer.ac

 

alcains67bb
 

18072009348ab
 

 

 

 

 

 

O Zé Henrique e o Alves. Quem diria, quarenta e tal anos depois, lado a lado de novo.


publicado por animo às 12:06
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MANUEL CARDOSO.REATAR LAÇOS
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Manuel Cardoso, o grande fotógrafo devidamente autorizado e nada papparizzado, em acção!

 

Olá, bom dia.

Pedes umas palavrinhas. Mas se "uma foto vale mais do que mil palavras", então já te enviei mais de vinte e cinco mil!... Mas aí vai. Remetendo-nos ainda ao 18 de Julho, gostaria de tecer breves considerações sobre o Encontro. Parece-me que, em primeiro lugar, todos chegámos a Abrantes com uma boa dose de curiosidade: descobrir "quem" seriam os outros, que aspecto teriam, qual o seu percurso de vida, o que fazem... pareceu-me também (e peço desculpa a quem me ler se estiver enganado) que haveria quem sentia necessidade de exorcizar demónios do passado...

18072009351A
 

 

 

 

 

 

 

Mas o mais importante creio que é mesmo a necessidade que cada um de nós sente de criar ou reatar laços. O estilo de vida da sociedade actual leva-nos muitas vezes ao isolamento, ao egocentrismo, ao alheamento de muitas das coisas que nos rodeiam, ao "fechar os olhos" a problemas que muitas vezes nos dizem respeito. E por vezes, repentinamente, damos pos nós a caminhar sós, embora rodeados por muita gente. Creio que é necessário que estes encontros se multipliquem, porque acho que eles nos ajudam, como alguém dizia, a descobrir quem somos, donde viemos e para onde caminhamos. É necessário reforçar laços de amizade, de solidariedade, de partilha, de companheirismo, sei lá, de tantas coisas que nos dêem a certeza de que não caminhamos sós, e sobretudo nos lembrem que há sempre alguém que precisa de nós.
Um abraço

Manuel Cardoso
UM DESAFIO: Obrigado Manel, tens sido de uma eficácia a toda a prova. E as batatas, já estão apanhadas? Para que não julgues que és só tu que mete as mãos na .... terra, aí vai, o editor de serviço ( para que não julgues que passa a vida no computador, aqui com um chapéu de palha que é tudo menos vietnamita!!!)  regando os tomates, os pimentos e as abóboras lá para as bandas de Mação, embora só vejas os girassóis!!!

 girassol3a
 
 
 
 
 
 
 
 
Seguem-se mais algumas fotos do Manuel. Alguém quer comentar, tipo :"Álvaro, que perfume a rosas na tua mesa. Acho que foram encomendadas pelo Zé Henrique para celebrar a presença " das nossas damas"!!!
mcardoso1
 

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publicado por animo às 11:30
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Segunda-feira, 27 de Julho de 2009
ZÉ PEDRO, FINALMENTE!!UMA REFLEXÃO OPORTUNA COM HOMENAGEM AO SEVERINO DENTRO!
zé pedro2
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Zé, só hoje descobri a gravata  que levaste à minha exposição!!! Feita e sorteada num dos Encontros da Buraca! Ou de como gostamos da nossa Associação!

 

 

Olá, grande Amigo!

(...)

3. E vem isto também a propósito das tantas interpelações, mais ou menos directas, mas sempre tão cordiais e calorosas, que me / nos tens feito para não deixar ficar mal o pessoal de 1963... Terias todas razões, como alguém já escreveu  (o Jana, julgo) para nos chateares e te chateares ... Mas continuas sempre animado!

 

4. No meu caso pessoal, nem sou uma pessoa "de verbo fácil", mormente na sua forma escrita. E então face à fluência de textos como os teus, do Jana, do Carrilho, do Chico Simão... e de outros, particularmente de muitos, de outros anos, que se vêm revelando ultimamente... a tendência para ficar a desfrutar e a pedir mais, a quem tão bem o faz, acentua-se.

Mas, como sabes e sempre te fiz sentir, de modos variados e à minha maneira, sempre te agradeci a forma como te mantiveste presente e foste promovendo e facilitando laços com alguns daqueles com quem partilhámos tempos importantes das nossas vidas.

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5. Por exemplo, proporcionaste-me o reencontro com uma das pessoas mais serenas e realizadas com quem pude estar nos últimos anos: o Severino. E nunca te agradeci o suficiente. Como não tive tempo de lhe agradecer a ele a paz interior que me proporcionou. E nem consegui escrever nada aquando da sua partida. Mas aqui fica o registo, assim simples e agora.

 6. A tua presença, sempre a senti. Mesmo quando não tão exposta ou tão frequente. E disse-te (acho que foi na mensagem de aniversário) como fiquei feliz quando decidiste reaparecer com mais exposição / presença pública nos últimos tempos. Muito mais contida, de certa forma, no início, mas mais profunda e radical, sobretudo acentuando a busca dos outros, sobretudo do OUTRO nos outros.

 7. Por mim, também não considero útil nem desejável, pensar em coisas muito organizadas e permanentes. Mas, havendo pessoas e vontades para ir (re)fazendo os laços, venham os encontros, de formatos diversos e à medida das nossas vidas, não tanto (ou não só) para (re)viver passados longínquos e nostálgicos, mas para partilharmos experiências (as que quisermos, com a reserva que quisermos...) dos caminhos andados e a andar. E para isso cá tenho estado e por cá espero continuar, procurando cultivar o dom da GRATIDÃO.Grande abraço,

Zé Pedro
NR - 1. Este mail do Zé Pedro vem a propósito da autorização para publicar o texto do seu Francisco que é jornalista e está em Timor numa outra missão. Lá voltaremos.

2. Mas, para não distrair, deixem-me só sublinhar que o Zé Pedro levanta aqui uma questão a que voltaremos qual seja a de podermos realizar encontros e tudo o mais sem grandes complexificações e estruturas demasiado fechadas. Estamos nessa e a realidade tal tem demonstrado. Nunca quisemos concorrer com quem quer que seja e tanto o Zé Pedro, como o Armindo, o Joaquim Alberto , o Simão, o Duque, eu próprio, entre outros, somos dos que mais têm aparecido nos Encontros da Buraca da Associação dos Antigos Alunos dos Seminários de Portalegre e Castelo Branco e que têm lugar no último sábado de Janeiro. Nós somos mais importantes do que a estrutura! Portugal está cheio de estruturas vazias. Sem gente dentro.Ou, melhor, com gente vazia por dentro  mas cheia a abarrotar de ...estruturas. Nós queremos estruturarmo-nos o mínimo, claro. A partir do momento que soubemos por onde andávamos só precisamos de não voltar a perdermo-nos! É o que o animus.60 pode e está a ajudar a fazer. Daí que o lema seja, não vivemos para blogar/escrever, relatar. Blogamos/escrevemos porque vivemos! Voltaremos ao assunto!

Zé Pedro, desculpa. Muito obrigado pelas tuas palavras. Acho que o Armando Rosa Severino está Feliz por te ter lido. Ele que já sabia antecipadamente o que te ia na alma. ac


publicado por animo às 18:18
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Sábado, 25 de Julho de 2009
ZÉ HENRIQUE:A SORTE DAS NOSSAS MULHERES!!!!
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Não perca:

(...)

"Também nesse dia 18 vimos as damas presentes tão felizes, como nós, por estes reencontros!

Ali elas puderam ver alguns dos motivos de terem tido tanta sorte com os maridos!"

José Henrique
Em directo de Proença-a-Nova! A não perder!

NR -

1. O Zé Henrique enviou-nos um fabuloso naco de prosa só que ... por fax!!! Na era dos mails, Zé, dá lá aí um jeito para mandares isto por mail! A nossa secretária de serviço está com Gripe B, de... grande balda e não há meio de aparecer na redacção para qwertar o teu belíssimo texto! Assim sendo, esperamos por amanhã! A não perder!

2.Entretanto já obtivemos luz verde do Joaquim Silvério para podermos publicar o texto que enviou para o Reconquista! Como não há nenhuma declarada guerra de audiências, amanhã procederemos à publicação do texto do Joaquim, um precioso contributo, uma oportuna reflexão, a partir desta nossa dinâmica de activos reencontros, sobre o que é que cada um de nós pode fazer para alterar o estado das coisas no nosso querido interior cada vez mais mal tratado.

ac


publicado por animo às 09:39
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