Uma leitura mais atenta destes nossos amigos do Verbo Divino, cujo sentido de humor, e não só, é de aplaudir, leva-nos até esta intervenção do Zé Henrique e da consagrada presença das nossas queridas mulheres em todas as nossas realizações.
Mas... com algumas nuances!!
Ficam dois nacos de prosa para estudarem durante o fim-de-semana:
1
"Nestes encontros, costumo dizer que as esposas também dever estar presentes, pelo menos uma vez ou outra; para perceberem porque é que nós somos assim.
(…)
2
Para mim, vários desconhecidos, mas muito rápido partilhamos o que nos vai na alma, sendo que eu prefiro sempre sentar-me junto aos mais desconhecidos, que mais não seja para falar Jarmelo (aquela doença).
Foi logo a primeira coisa que proclamei: sentem-se longe dos conhecidos, e ainda mais longe de familiares (é que a família já nem nos pode suportar e ainda tem que nos aguentar nestes dias de transe espiritual?!).
Agostinho Silva
Bom fim-de-semana
antónio colaço
Evocar António Feio, a sua passagem para a Outra Margem, é regressar à aldeia da Beirã, pequena e alcandorada aldeia quase encostada a Espanha, Marvão à vista, e aos meus colegas de infância com quem partilhava à mesa do único Café, a Canada Dry, a Schwepps, a Larangina C, com palhinhas, as primeiras pastilhas elásticas ... de olhos postos na televisão, colocada quase a rasar o tecto, para assistir aos programs infantis de então.
Beirã, finais da década de 50
Gostei muito da evocação de Herman, ontem, um Herman outra vez humilde.
Mas do que gostei mesmo, António, que nunca tive o prazer de conhecer, foi a lição de Vida que nos deste.
Adorava tudo o que fazias, nomeadamente, com esse teu siamês Zé Pedro Gomes, mas, seguramente, que este teu derradeiro grande papel vai ficar em cena por muitos e longos anos!
Obrigado!
António, agora que tens todo o Tempo, o Tempo Todo, vá, anda daí, senta-te à minha mesa e bebe da minha Canada Dry!!! Não podemos perder a tarde infantil que aí vem!!!
antónio colaço
Este jovem da ponta direita ( para um homem de esquerda soa mal...) de charuto em riste, é nem mais nem menos que o meu querido amigo Daniel Reis, jornalista aposentado do Expresso e um dos decanos do jorrnalismo parlamentar!
Este outro jovem, também da ponta direita, é o conceituadíssimo advogado e jornalista, meu ilustre defensor no processo que me foi movido como autor da única emissão pirata de televisão em 1995, em Lisboa...de seu nome Albertino Antunes!
2
Escoa-se-me o tempo.Por hoje, o enteabrir da porta, para dizer o que é que estes senhores têm a ver connosco?!
Pois é!
Não estamos sós e isto anda de facto tudo ligado!
3
Procedendo a algumas diligências junto de antigos alunos da Sociedade do Verbo Divino, vejam só do que estes amigos são capazes!!!
O Daniel Reis só teve tempo desta pequena e simpática encomenda: "Tu escreve lá que o pessoal do Verbo Divino é que é!!!Foi lá que aprendi a lutar contra a ditadura"!!
Voltaremos ao assunto!!
Visitaremos outros lugares!
Afinal, mais do que inquestionáveis e louváveis "Congressos", a alegria deste tropeçar e por aqui deixarmos abraços, deixarmos rastos e, um destes dias, sim, partilharmos as histórias dos tantos rostos.
antónio colaço
__________________________________________
JOÃO PERES ACTUALIZA:TRÊS MISSIONÁRIOS DO VERBO DIVINO SÃO DA NOSSA DIOCESE
O texto reenviado pelo João Peres e extraído d0 Secretariado Diocesano das Missões:
Os Missionários do Verbo Divino são uma Congregação religiosa e missionária de leigos e de clérigos, fundada em 1875, em Steyl (Holanda), por Santo Arnaldo Janssen. Estão presentes em 72 países, vivendo e trabalhando em comunidades internacionais multiculturais. Em 1949 chegaram a Portugal e têm comunidades em Tortosendo, Guimarães, Fátima, Lisboa e Almodôvar. A Congregação do Verbo Divino em Portugal é constituída por missionários oriundos não só de Portugal, mas também da Polónia, do Congo, das Filipinas, da Índia e da Indonésia. Deste modo, procuram ser um sinal da universalidade e fraternidade do Reino de Deus. Nos anos 50, 60 e 70 muitos jovens naturais da zona norte da Diocese de Portalegre-Castelo Branco estudaram nos Seminários do Verbo Divino de Tortozendo e de Fátima.
Actualmente há três missionários do Verbo Divino oriundos da nossa Diocese: o P. Joaquim Martins Valente, natural da freguesia de Amêndoa, Concelho de Mação, e presentemente faz parte da comunidade SVD de Almodôvar, Diocese de Beja, onde é Pároco; o Padre José Antunes da Silva, natural da freguesia de Sarzedas, Castelo Branco, que foi missionário no Gana, trabalhou na pastoral universitária em Guimarães e, desde 2007, é o Superior Provincial da SVD em Portugal; e o Padre João Miguel Mendes Rodrigues natural da Freguesia e Concelho de Oleiros e tendo sido missionário na Roménia trabalha agora em Varone, na Província italiana da SVD.
NR
Sublinhados nossos.Se lemos bem, João, o provincial da Ordem, em Portugal, é mesmo das tuas bandas! Parabéns!
E...não se arranja uma foto destes amigos?!
Vá, trabalho de casa.
ac
NR-Manel,aqui vai uma foto com o pessoal da pesada.Estás muito bem acompanhado e como se falou do Pe Farinha, há dias, aqui fica, mais o nosso amigo Bonifácio para lembrar ao Sr.Bispo a data de 11 de Setembro na Isna!E não é que o D.Antonino está a começar a engraçar com estes nossos "reencontros", como dizes?!
ac
____________________________________________
O P. Martinho fez 50 anos de sacerdócio e não está metido nestas coisas de blogs. Então imprimi os textos do Colaço, do Silvério e fotografias anexas e dei-lhe tudo isso. Ficou contente. Ofereci-me para publicar aqui o seu comentário mas não foi por aí. Diz que se manifestará pessoalmente.
Eu tenho passado por aqui quase todos os dias.
Gosto de encontrar presenças de antigos colegas de estudo, mas, também, outros de quem fui professor nos Seminários de Alcains e Portalegre. Com tantos recordo bons momentos desportivos,sobretudo de futebol e atletismo e também passeios e jogos na Serra de Portalegre.
Tenho apreciado o convívio que alguns vão fazendo entre as suas famílias e os reencontros de outros por meio desta via de contacto.
E, também, como já alguém disse, aprecio a dedicação especial e especializada do nosso amigo Colaço.
Das actividades programadas, mesmo informalmente, espero poder participar em Aldeia Ruiva / Isna de S. Carlos e mais tarde em Gavião.
P. Manuel Mendonça
O corrupio ziguezagueante das incansáveis andorinhas faz-nos esquecer o repouso das desalmadas cigarras, um pouco mais acima, no Parque de Monsanto. Um novo dia, a continuada caloria e eis-me quase a questionar a Tua Sábia arrumação dos dias, desejando que o Inverno se precipite em refrescantes bátegas de acalmia.
Obrigado.
Nunca estamos contentes e, no entanto, ao contrário das velozes andorinhas, tardamos em descobrir-Te na aragem fresca da madrugada. Estás lá Todo e o nada que nos enfada é mesmo nada.
antónio colaço
Meu caro Colaço
Foi com grande emoção – e com uma enorme frustração por não estar presente – que vi as fotos do Padre Martinho a comemorar os 50 anos de sacerdócio na Igreja de Mação.
O Padre Martinho Lopes Lourenço, jovem acabado de ordenar foi para a uma longínqua paróquia escondida nas margens do médio Zêzere, denominada Amieira, corria o ano da graça de 1960.
Uma das primeiras acções pastorais do jovem Martinho foi, talvez aí pela Páscoa desse ano, percorrer todas as aldeias e lugarejos da freguesia. Para levar o Senhor às casas das pessoas, como então por lá se dizia.
Com os meus 10/11 anos e certamente por ser tão frequentador da escola e da catequese, fui escalado para acompanhar o Sr. Padre com uma campainha na mão e, integrado no cortejo, lá fui percorrendo estradas e veredas (mais veredas do que estradas). Timidamente ia entrando nas casas e bebericava também um ou outro copito de vinho, de licor nas casas mais abastadas, e aqui e ali um bolo, uma filhó, um pedaço de pão de ló e às vezes umas amêndoas.
Lembro-me que o Padre Martinho tinha o pé leve, corria como um desalmado. Nós, os dois ou três das campainhas, tínhamos pedalada para ele e conseguíamos acompanhá-lo. Mas o tio Aldeias, assim se chamava o homem que levava os objectos mais nobres, a saber, a Cruz e a caldeirinha da água benta, já doutro campeonato etário, via-se e desejava-se para nos acompanhar. Às vezes tínhamos que esperar por ele à entrada das casas, porque sem ele não havia a cruz e a água benta para aspergir a sala da casa onde éramos recebidos.
Pois foi nesta jornada de alguns dias que o Padre Martinho me ia fazendo os seus interrogatórios e lá concluiu, sabe Deus como, que eu poderia ter vocação. Daí até à entrada no Gavião foi um passo, foi o tempo de preparar as fronhas, os lençóis e toda a outra “palamenta” com que nos fizemos acompanhar.
Nos anos subsequentes, quando vinha de férias, tive sempre um amigo, um grande amigo, que me encarregava de algumas missões na Igreja, que me convidava muitas vezes para compartilhar uma refeição na casa dele ou para falar comigo sobre os temas mais variados.
Foi com muito gosto que uma vez ou outra reencontrei o Padre Martinho ao longo da vida e o testemunho que posso dar é o que se trata de um Homem Bom, de uma Humanidade extraordinária, de um Pastor muito zeloso dos seus rebanhos ( e já foram vários). Fui uma das pessoas que tive a sorte de, na tenra idade dos meus dez anos, ter conhecido este grande e incansável Obreiro das vinhas do Senhor, e quero aproveitar a animus para lhe fazer chegar esta enorme gratidão que nunca lhe conseguirei pagar.
Um grande abraço ao Padre Martinho Lopes Lourenço
Silvério
____________________________
NOTA
Quis deixar para último gesto do meu dia uma pequena reflexão sobre este tão eternecedor texto do Siilvério que "apanhei" quase in extremis no final da minha madrugadora tarefa de confeccionar um menu de notícias para os meus camaradas.
É uma espécie de "o que fazer com as potencialidades das novas tecnologias", nomeadamente, os telemóveis e as suas ilimitadas capacidades de recolher imagens!
No passado domingo, como habitualmente, acompanhava, ao órgão, a liturgia da Eucaristia ali celebrada, quando, dou pelo PeMartinho Lourenço, que não conhecia de lado nenhum, a explicar-nos o motivo da sua passagem.
A dado passo, interiorizei, "isto merece ser contado aos nossos amigos da animus, mas....a tocar órgão e a tirar fotografias?!Esta gentinha vai chamar-me tolo!!!
Aconteceu o pior!
Entusiasmei-me, mandei às urtigas os pudores e aí vai disto!
De repente vejo toda aquela gente, incluindo o Pe Martinho a olhar para mim!!!
Tinha-me esquecido de adiantar o tom para o "Senhor tende piedade!!!"
Meio atabalhoado, recolhi a perturbante e intrusa "máquina fotográfica" e lá recuperei do "enxovalho"!!!
Vejo agora, meu querido Silvério, que em boa hora!!!
E digo-te mais!
Na homilia, estive mesmo para fazer a reportagem um pouco mais completa, com alguns planos mais aproximados mas.... fraquejei!!!
O que quero dizer?
Que a animus é feita disto, deste "agarrar o tempo", de que me falava Lucilia Moita, grande artista plástica de Abrantes, e partilhá-lo com todos os que por aqui, ou noutros sítios, vão passando!
Percebes, agora, amigo leitor, que nos podes ajudar enviando apenas imagens cujo embrulho "literário", se quiseres, nós asseguramos, dando-nos, pelo menos, as coordenadas?!
Não me arrependo da tímida vermelhidão com que encarei a assistência da Matriz de Mação!
Em troca, ganhámos um texto de encher a alma até mais não!!!
antónio colaço
Calçada da Ajuda, há instantes.
Irmão Sol, por que não refreias o teu esplendor e nos tornas os dias mais frescos....mais conformes com o Criador? Ou a frieza de que entre nós se fazem os dias precisa, antes, destes sinais, para que nos Iluminemos um pouco mais?
antónio colaço
Pe Amândio, Pe Martinho e o nosso diácono Agostinho Janela Barbeiro
Foi a primeira vez que o vi mas quando nos deu conta da alegria que sentia por festejar ali, à nossa frente, connosco, os 50 anos da sua ordenação sacerdotal, de imediato saquei do órgão as melhoras notas para ajudar a uma Festa que talvez pudesse ter tido um outro enquadramento.
Sim, soube depois, que a festa rija vai ser no próximo fim-de-semana no Pereiro, sua terra natal.
Mas não deixou de ser comovente a evocação de Mons. Alvares de Moura e as explicações que tiveram na sua casa ( e minha Rua, em Mação!) os primeiros seminaristas da época.
Vai daí....o "gatilho da Memória" em acelerada passada....
E eu, bem como alguns dos meus colegas, que de Mons.Álvares de Moura recordamos outras explicações, quais sejam, as deliciosas gotinhas sobrantes do "Lacrima Cristi" com que, afortunadamente, numa espécie de sorteio, ajudávamos à missa!!!
Ou ainda, por falar em deliciosas sobras...
Ou essa memória outra, em Gavião, dos afortunados "criados" que, alternadamente, serviam o pequeno almoço aos senhores padres! Que deliciosas aquelas açordas sobrantes para as ainda mais delicosas sardinhas assadas com seu fio de azeite!!!!
Santos "vícios"!!!!
Santas "sobras"
antónio colaço
Este é o João Chambel Isidro, sim.... enquanto não nos chega a imagem do João dos tempos de hoje.
João, que não te conhecemos ainda, conhecem-te, sem dúvida, aqueles que de mais perto contigo privaram.
Mas...não perdes pela demora!
Por que não apareceres, já, no GRANDE PIQUENISCÃO DE 11 DE SETEMBRO, NA ISNA DE S.CARLOS/PRAIA FLUVIAL DA ALDEIA RUIVA, e onde, para seres coerente e nos servires de exemplo, mergulhares e fazeres a Ribeira para baixo e para cima, de bruços, de costas, mariposa e....100 metros livres!!!
Aceitamos o teu desafio para que o desporto continue a tomar conta das nossas vidas e nos ..."desinche os dias", perdão, as inchadas barrigas!
(Não é por nada mas, de início, a animus propôs para Alcains um pequeno jogo entre as diversas décadas divididas a meio. Mas...as saudades do reencontro fizeram com que se concluísse que todo o tempo era pouco!Como se viu!Mas...nunca se sabe!Agarra o tema e não o largues!!!Mas olha que têm saído imagens não só de futebol!!!Já viste o Mendeiro a caminhar?E o pessoal a nadar no Tejo, nos Garfos, no mar?!)
Aceita, então, também, o nosso desafio de agora!!!
Bora, lá, até à Isna!
Relembramos que só se pede que cada um leve o seu almoço e depois, seja o que Deus quiser.Partilha de tudo o que para provar houver!!!(Estas rimas...)
Pode ser um bom prenúncio para Gavião!
O FUTURO é já hoje!
antónio colaço
_________________________________________
Companheiros
Das fotos que tenho, envio duas de 1968, Quinta do Carvalhal (1ª)e Quinta da Fonte dos Garfos (2ª)– GAVIÃO
(Para quem não me conhece estou na 1ª fotografia, último da direita de pé).
Desde a descoberta deste local que o tomei como ponto de passagem diário, mesmo não conhecendo a grande maioria dos intervenientes, parte das suas preocupações, dos assuntos, das interrogações …, também fazem parte de mim, sinto-me bem aqui.
Parabéns Colaço por conseguires tudo isto!
Que grande surpresa o encontro dos antigos seminaristas em 2011 ser em Gavião, uma vez que nasci ali mesmo ao lado, em Atalaia de Gavião, e como continuo a deslocar-me a esta aldeia periodicamente, se for necessária a minha ajuda estou à disposição do grupo organizador.
Já agora um reparo, em tudo o que li e vi, não me apercebi de qualquer referência ao desporto, excepto a preto e branco, como se o desporto só fizesse parte de outros tempos, onde de forma pomposa nos deixámos fotografar, não me apercebi de qualquer referência a um jogo de futebol, de malha, a uma caminhada, … parece que estivemos num outro planeta “onde por mero acaso se praticava desporto”, as barriguinhas das fotos actuais demonstram que está infelizmente alheado da grande maioria dos participantes.
Foi no seminário de Gavião que comecei a entender, também o desporto como parte fundamental do nosso crescimento e assim tem continuado até hoje, recordo com saudade o Padre F. Farinha, (mais que um pai para nós) que grande jogador de futebol, íamos vê-lo jogar pela equipa de Gavião onde granjeou respeito e admiração de todo o concelho (onde, ainda hoje é recordado) e agora ficamo-nos pelos almoços, pelas conversas, pelas recordações…, (as minhas desculpas se estou enganado!).
Eh malta vamos a isso, calções, ténis, chapéu… vamos ganhar apetite para a grande confraternização! Será possível em Gavião em 2011?! Será que o começo vai novamente marcar a diferença?
(Caso a comissão organizadora concorde, ofereço-me para propor e caso seja aprovado, organizar um evento desportivo nesse dia).
“O Mingacho está doente”, os que partilharam o dia a dia com este companheiro nunca o poderiam esquecer, a sua alegria, o seu companheirismo, a sua frontalidade, … foi fácil identificá-lo a preto e branco numa foto de Alcains, mais difícil, aí sim, nas fotos actuais, as melhoras rápidas do meu amigo.
Espero ver-te em Gavião em 2011!
João CHAMBEL Isidro
Mais logo,segunda-feira,a caixa de correio não pára!!!
SITIOS AMIGOS
http://sabordabeira.blogspot.com
http://animo.blogs.sapo.pt
http://aaavd-armindocachada.blogspot.com
http://aaacarmelitas.blogspot.com/
http://irmaosol.blogs.sapo.pt
http://arm-smbn.blogspot.com/