Meus Caros, Hoje, tenho de enviar o IRS e, como calculam, não me apetece nada estar aqui a filosofar, enrolado com a gaita dos anexos e, muito menos, com os euros que tenho de pagar depois daqueles que já paguei durante o ano. Infelizmente, o prémio que ganhámos no último sorteio nem sequer dá para mandar cantar...um grilo (11,12€ : 36 = 0,3088888€) !!! Houve um pequeno desvio de milionésimas nos cálculos,e isso deu logo um erro do caneco... Ah, mas a esperança está cá toda. No dia da vitória....bem, nesse dia... Ai que festa, mas que festa (!). Impostos para que vos quero...haverá festa ad vitam aeternam!!! Abraços para todos, menos para os tipos da troika.
Mendeiros
NR
Finalmente, a foto com os membros do CLUBE ANIMUS, uma parte, diz Mendeiros,que segura na mão um cartaz dizendo (imaginamos nós)"O QUE É QUE ESTÃO AÍ A FAZER ESPECADOS A OLHAR PARA NÓS?!JUNTEM-SE AO PESSOAL E VENHAM SER EXCÊNTRICOS COMO NÓS!"
ac
em cima da VERDADE
no meu quintal
debaixo dos brilhantes
das luzes do NATAL
vou animar o meu viveiro
com cidadãos vigilantes
banqueiros impolutos
políticos responsáveis
que durem o ano inteiro!
Fundão/ no solstício do inverno/2010
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Com este poema do nosso querido Amaro (964461426), um poema para o ano inteiro, um poema bem actual, aqui ficam os votos de Parabéns de todos nós!
Em troca, Francisco, venha de lá o primeiro poema de hoje!!!!
antónio colaço
apoio
joão peres
adriano afonso
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ACTUALIZAÇÃO
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Já depois de termos saudado o Chico Amaro com a nossa matinal...."gaita de beiços"....chegou poema!
Aí vai:
A minha rua
mora(va)
numa cidade
inventada
por dentro do meu país
entre o lixo
o luxo ENORME
sem fronteiras
que uns condenam
outros aprovam provam ovam
pró ministro e prá prostituta
há BURACÔES buraquinhos
com emblemas nos saquinhos
na lapela só não há verdade verdade verdade
verde arde também o amor ou aquilo
a que convencionalmente se trata
como se de amor se tratasse às vezes
retrata-se-me aquele amolador que tinha um pífaro
bestial
e fartava-se de dar à perna para afiar
a faca ou meter uns gatos na loiça partida
quantas vezes era só essa da minha rua a arte
ARTE dos filhos ilegíveis como o rocha
que usou a G3 para escrever a viagem
mais breve...
no infinito da minha rua
(in Poemas da minha rua, Silva Amaro, Dez/1980
NOTA DA REDACÇÃO
Republicamos o texto enviado pelao Alcino Alves, a quem saudamos, pelo seu esforço e empenhamento na tentativa de congregar o máximo de alunos para Gavião.De acordo com a informação prestada pelo João Peres, o Alcino e o João Torres terão sido dos mais dedicados alunos na tentativa reunir os do seu próprio ano.
Na passada semana não dispunhamos de nenhum material que nos pudesse ilustrar a carta do Alcino.Assim sendo, fazemo-lo agora prestando, a justa homenagem ao Alcino e deixando o apelo para que, no próximo ano, em Portalegre, o pessoal apareça em força!
Obrigado, Alcino.
antónio colaço
apoio
joão peres
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Olá amigo,
Como sou um grandecíssimo nabo em informática (nem sequer tenho NET em casa!...), tive de pedir ajuda para digitalizar a foto e enviá-la. Aqui vai ela, julgo... Segue a localização das pessoas em causa, os que foram ao Gavião: Eu próprio e o indígena que lá caiu de pára-quedas.
Alcino Alves: está na 2ª fila a contar de cima, 3º figurante a contar da direita.
José Ramalhoso: está na mesma fila, 4º a contar da esquerda.
Um abraço!
Alcino
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O TEXTO DO ALCINO COM RECADOS PARA O PESSOAL DE 1954!
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No rescaldo do bem sucedido “Encontrão” realizado no passado dia 14 no Gavião, não quero deixar de vergastar alguns dos meus colegas ingressados no seminário em 1954.
Tendo-me sido pedida colaboração, por parte dos organizadores, no sentido de localizar e contactar os colegas do meu ano, lancei-me na empreitada com um grande entusiasmo. Passados que foram tantos anos depois da minha saída do seminário em 1958, não foi fácil descobrir o paradeiro de 45 ex-colegas. Ainda assim, procurei desempenhar a tarefa o melhor que sabia e podia.
Como conservo uma lista completa de todos os antigos condiscípulos, organizada logo no primeiro ano de sã convivência académica, socorri-me desta interessante compilação e da razoável memória que conservo daqueles bons velhos tempos, para contactar paróquias e juntas de freguesia. Em resultado de valiosas informações dadas por aquelas instituições e de notas repescadas em velhas agendas pessoais, fui tomando conhecimento de novos endereços, números de telefone, ausências no estrangeiro, falecimentos e outros dados informativos, por vezes inesperados, de antigos colegas. Deste modo, foi possível estabelecer alguns contactos e prestar esclarecimentos acerca do encontro do Gavião, estranhamente desconhecido da grande maioria.
Perante o entusiasmo manifestado pelos contactados e a garantia verbal da sua presença por parte de alguns, concluí que iria ser um sucesso a participação do curso de 1954/55 e aguardei mesmo com certa ansiedade a data do encontro, na expectativa de reencontrar e abraçar velhos amigos ou simplesmente colegas de curso.
Por maldição ou sortilégio que ainda está por esclarecer, não compareceu no Gavião nenhum dos contactados, após tanto empenho na sua localização. Assim, como representantes daquele ano apenas estiveram presentes eu próprio e um ex-colega (não inscrito) que ali caiu de pára-quedas.
Foi realmente frustrante e sou levado a interrogar-me se, futuramente, valerá a pena despender tanta energia. Por outro lado, gostaria de conhecer as motivações que levam os meus antigos condiscípulos a alhearem-se de semelhantes eventos.
Alcino Alves
NR
Não temos nenhuma foto tua.Tu ou algum dos nossos fotojornalistas dão uma ajuda?
Quanto ao sentido da tua desilusão voltaremos ao assunto, mas o dia de hoje não nos permite ir mais longe.
De qualquer forma, ânimo!
Melhores dias virão!
Passaste a conhecer novos colegas, certo?!Que tal recomeçar por aí?!
antónio colaço
Pe Anselmo Borges
In DN,ontem
QUE IGREJA AINDA TEM FUTURO?
Volto ao livro de Hans Küng, Ist die Kirche noch zu retten? (A Igreja ainda tem salvação?), para reflectir sobre a Igreja com futuro.
Ao contrário do que pensam e dizem os seus detractores, Küng, teólogo e pensador de renome mundial, é um católico convicto, que dedicou toda a sua vida a pensar a fé no confronto com a modernidade e a pós-modernidade e a reflectir sobre o diálogo inter-religioso e um ethos global, com contributos fundamentais nestes domínios. Para ele, de facto, a teologia tem de ser ecuménica, no sentido de referida à ecúmena, isto é, a toda a terra habitada, defendendo, assim, o paradigma de uma teologia ecuménica crítica, com dois pólos em correlação: o primeiro pólo é o nosso mundo presente de experiência em toda a sua ambiguidade, contingência e expectativas, e o segundo, a tradição judeo-cristã, fundada, em última instância, no Evangelho de Jesus.
Na actual situação da Igreja, há várias opções: abandoná-la, converter-se a outra, não entrar nela. Outra opção: comprometer-se de modo activo, na comunidade, em movimentos, na teologia, pela sua reforma. "Foi esta opção que escolhi para mim."
A sua visão da Igreja determina-se por três características: 1. Radicalidade cristã: a reforma da Igreja não se funda na adaptação ao Zeitgeist (espírito do tempo), mas na mensagem originária cristã. Todas as exigências de reforma têm aqui a sua raiz (de radix, donde procede também radical), apoiam-se na grande tradição católica e estão referidas às necessidades e esperanças dos homens e mulheres de hoje. 2. Constância: não se baseia em oportunismos nem em concessões à teologia da Cúria, mas atende aos impulsos fundamentais do Concílio Vaticano II e à eventual perspectiva de um novo Concílio. 3. Coerência: as diferentes questões, como o celibato, ordenação das mulheres, participação dos leigos, não podem ser vistas isoladamente, pois têm de ser inseridas num projecto eclesial coerente, que se concentra no Evangelho e tem em conta a mudança de paradigma: abandona a Idade Média, a contra-reforma e o anti-modernismo e abre-se à pós-modernidade.
Concretizando: 1. Não tem salvação uma Igreja voltada para o passado. Mas sobreviverá uma Igreja que "bebe na fonte cristã e se concentra nas tarefas do presente", aberta ao futuro.
2. Não tem salvação uma Igreja fixada patriarcalmente em imagens estereotipadas da mulher, linguagem exclusivamente masculina, papéis sexuais pré-definidos. Mas sobreviverá uma Igreja de companheirismo, que vincula instituição e carisma e "aceita mulheres em todos os cargos eclesiais".
3. Não tem salvação uma Igreja vencida pela arrogância institucional, exclusivismo confessional, negação da comunidade. Mas sobreviverá uma Igreja que seja "uma Igreja ecuménica aberta".
4. Não tem salvação uma Igreja eurocêntrica e que reclama que só ela tem a verdade, no quadro de um imperialismo romano. Mas sobreviverá uma Igreja "universal e tolerante, que respeita uma verdade sempre maior, que, portanto, procura aprender também com as outras religiões e deixa uma adequada autonomia às Igrejas nacionais, regionais e locais. E que, por isso, também é respeitada pelos homens e mulheres, cristãos e não cristãos". "Não abandonei a esperança de que a Igreja sobreviverá", conclui.
E em Portugal? Evidentemente, valem os mesmos princípios: fé esclarecida, prática da caridade e combate por uma sociedade justa, celebrações litúrgicas belas. São de saudar iniciativas recentemente tomadas, como a sondagem para saber o que a sociedade espera da Igreja. Que não haja receio de colocar então todas as perguntas, mesmo as incómodas. No recenseamento da prática dominical, que se pergunte também o que se pensa do clero, das liturgias, o que leva ao abandono da Igreja.
Nesta saudação, inclui-se a criação do Observatório Social da Igreja Católica, com o objectivo de pôr em rede as organizações sociais ligadas à Igreja. Que, sem partidarismos, se ouse também a crítica sócio-política, apresentando horizontes de esperança, orientações para um futuro melhor.
"Um prémio de 11,12 euros!3 números e 1 estrela!!!!
A nova técnica já começou a dar frutos.
Bom prenúncio para o próximo jackpot de 33 milhões!!!"
Mendeiros
NR
Vá, animistas indecisos, cheguem-se todos à frente!!!!
É agora que ela vai dar-se!!!!
Basta ligar ao excêntrico número um do CLUBE ANIMUS, de seu nome Mendeiros (969015114).
ac
A animus meteu-se ao caminho - aliás, estamos disponíveis, tipo casamentos e baptizados para irmos a todo o lado onde nos convidem!!! - e, sabendo do tradicional almoço ali para as bandas do Sanremo, na Duque d'Ávila, hoje optou, no entanto, por fazer de advogado do diabo e subir até à Cervejaria Real, ali para as bandas do Rato.
Vejam só até onde chegámos nas provocações quer ao Armindo Dias, impossibilitado de ter ido ao Gavião, quer ao Zé Pedro Cardoso:
Ou de como a animus fez de advogado do diabo em relação ao futuro dos nossos dias!!!!
Já a seguir!!!
antónio colaço
Mendeiros em clara atitude de ....angariação de....voluntários para o Circulo animus!
CÍRCULO ANIMUS – PARCERIA COM O EUROMILHÕES
Caríssimos em Animus!
Como sabemos, esta coisa de acertar em 5 números e 2 estrelas tem muito que se lhe diga. Que o digam os apostadores que todas as semanas concorrem connosco, julgando que a hora deles há-de chegar primeiro que a nossa. Coitados…não sabem que a conjugação de números e estrelas obedece a uma técnica matemático-astral onde se combinam os factores numéricos elevados à milionésima potência com as estrelas da constelação…bem, desculpem, já me estava a esticar e não posso explicar mais, como calculam…
Assim sendo, e porque inter amicos non est jeringonça, que é como quem diz, entre amigos não há cerimónias, convido-vos já a passar à chave de 27.05.2011 a que nos mantemos fiéis e que nos irá conduzir ao banquete dos 26 milhões, sem mais geringonças.
Boa sorte, felizardos!!!
Joaquim Mendeiros
Meu caro AC
Óh António,também concordo contigo,pois o mínimo que já devia ter feito era ter enviado um grande abraço de agradecimento e também de felicitações aos ilustres camaradas que tornaram possível o Encontrão de Gavião.Excelente trabalho!Espero que o Mário já esteja completamente restabelecido.
E sobre o Encontro algumas notas apenas:
Desde logo, lamentar a ausência dos camaradas inscritos do meu ano que acabaram por faltar(4).Limitei-me a convidá-los,aceitaram,fiz-lhes uma recordatória uns dias antes do encontro e, portanto, trata-se tão só e apenas de uma pequena distracção pouco ou nada recomendável.... diga-se de passagem!..Mas foi muito bom o encontro com todos aqueles que quiseram estar presentes.
A segunda nota para a elevada abstenção(expectável) que se verificou relativamente ao voto sobre a formalização ou não da futura Associação.De qualquer modo é um indicador a considerar na avaliação que se pretende fazer sobre esta matéria.
Uma nota especial,também,pela divulgação das contas relativas ao evento.Agradou-me,particularmente,o pequeno contributo que foi entregue à diocese e possa ele representar, simbólicamente, a gratidão pelo esforço feito,na altura, com os encargos de todos nós.Apesar de tudo,meus amigos,a sopinha com alguma carne à mistura e outras iguarias que tanto apreciávamos ,embora não correspondessem própriamente às deliciosas pizzas e suculentos hamburguers que os nossos jovens de hoje tanto gostam, eram produtos mais naturais....e a prova disso vinha sempre a acompanhar a travessa ou a terrina.
Sobre o Encontro em si,valeu, sobremaneira,a possibilidade que tivémos em reviver memórias passadas com outro olhar, certamente, mas com a convicção de que ali se deu início à descoberta de cada uma das nossas vidas,nos diversos domínios,e que com maiores ou menores dificuldades,aprendemos a traçar metas,a atingir objectivos e, sobretudo, ganhámos capacidade para resistirmos à adversidade e à privação.
Nos contactos que tive com alguns camaradas no sentido de os levar ao Gavião,fui algumas vezes confrontado com situações de algum ressentimento e amargura por parte de alguns deles, dando a entender que algumas questões vividas, na altura, não estariam ainda suficientemente resolvidas.Foram conversas que me transportaram para outro estádio de reflexão e de abordagem mas que em nada alteraram a minha convicção sobre o contexto e o resultado daquelas vivências de então ,assente numa das máximas que celebrizou o filósofo Friedrich Nietzsche:”O que não nos mata ,torna-nos mais fortes.”
E, sobre este assunto ,quero acompanhar antes a reflexão que o Silvério fez quando regressava a casa depois do Encontrão e perceber a importância e o significado dos valores,das regras e dos saberes que ali tive oportunidade de apreender.O raio das “cachopas” é que era um problema!.....
Por fim,após um ano sobre o Encontro em Alcains,para mim o primeiro,depois de outros tipos de manifestações sociais que entretanto aconteceram entre nós,depois daquilo que tem representado o blog,não só como instrumento de comunicação mas fundamentalmente como catalizador e encontro de memórias,e,finalmente,depois do trabalho e das expectativas criadas e vividas com o Encontro do Gavião,julgo que apenas um número bastante reduzido de ex-alunos vai prosseguir a caminhada e com os quais valerá a pena constituir uma estrutura,associação, ou seja lá o que for,que nos galvanize e nos ajude a conciliar esforços e a tornar belos e preenchidos os dias(anos) que temos que acrescentar ainda às nossas vidas.
Como nota final,ainda, deixo aqui um outro lamento por não ter sido possível reencontrar-me em Gavião com algum(s) dos meus professores de então.
Um abraço forte
João Torres
Foto ZV
Caríssimos,
Será talvez, hoje, a Associação ( formalizada) mais a sério de todos os Antigos Alunos dos Seminários, com manifestações de vitalidade em diversos sectores da Sociedade. Refiro-me à ARM- Associação Regina Mundi dos antigos alunos da Sociedade Missionária, onde alguns de nós - os que passámos por Valadares - temos amigos, por sinal, dos mais activos na Associação.
Convido-vos a passar pelo seu site http://www.arm.org.pt, onde poderemos encontrar quer os sinais de vitalidade a que me referi, quer algumas ideias para o nosso caminho. Afinal, eu que sou um dos acérrimos defensores do sim, numa votação muito pouco participada, vi a minha posição sair vencedora, contra a minha própria perspectiva. Será que um debate, mesmo a sério, não será necessário? Não será que o Gavião com resultados tão distintos no arregimentar como os do João Torres e do Alcino Alves ( cujo empenho eu posso testemunhar foi de dimensão similar) não nos abrirá pistas novas?
A bola( NR-Ou a bandeira que o Zé Duque empunha!) para o D. António Marcelino, o Torres, o Mário, o Silvério, o Mendeiros e outros renomados arietes.
Vamos lá todos passar pelo site da ARM!
Abraços
João Peres
SITIOS AMIGOS
http://sabordabeira.blogspot.com
http://animo.blogs.sapo.pt
http://aaavd-armindocachada.blogspot.com
http://aaacarmelitas.blogspot.com/
http://irmaosol.blogs.sapo.pt
http://arm-smbn.blogspot.com/