O Joaquim é o homem do bigode!
O que os anos nos fazem, quando fazemos anos!
Parabéns, Joaquim Antão ( 961054058 - Obg Tó Manel), entrado em Gavião em 1965.
Ou seja, há-de estar por aqui, algures!
Tudo isto para dizer que não temos nenhum contacto, por agora, e, portanto, não podemos dar os parabéns pessoalmente!
Será que algum dos teus colegas, ou tu próprio, nos quer indicar um nº de tlm?!
De qualquer modo, um dia muito feliz!!!
antónio colaço
apoio
adriano afonso
Caro Colaço,
Acabo de ver as notícias do nosso amigo Tó Manel, dos Vales. Ainda bem que há alguém que nos dá conta dos acontecimentos das nossas Beiras (ou Alentejos!). Assim vamos estando a par do que acontece por lá, já que eu, e muitos mais, ficámo-nos pelas grandes cidades, pelo anonimato. No que me toca, fui um nómada e saí de Penha Garcia aos 8 anos para fazer a primária nos Montes da Senhora, Proença-a-Nova. O exame da quarta classe, feito com "distinção", diga-se, foi precisamente em Proença, sede do concelho. Portanto, toda aquela região é-me familiar e sinto sempre saudades quando tenho notícias de lá. Qualquer dia temos de ir visitar aquelas terras, embora só conheça os Vales de passagem, e há bem pouco tempo, quando, rumando a Penha Garcia, resolvi ir almoçar ao Ponte Velha da Sertã. No IC8, vi a placa de Cardigos. Nunca lá tinha ido. Resolvi ir até lá para conhecer, dei uma volta, parei para tomar um café, e voltei ao caminho do meu destino. A aldeia dos Vales pareceu-me uma terra de "brasileiros", boas vivendas.... será assim ou estou enganado?
Mas a razão desta minha intervenção vem do facto de ter lido que a distinta pintora estava casada com o Virgílio Rodrigues, que o nosso amigo Tó Manel situa no curso de 1951-52, em Alcains. Parece-me que ele está equivocado. Este é precisamente o meu curso de entrada em Alcains. De facto há um Virgílio Francisco Rodrigues, do meu ano, portanto entrada no Gavião em 1949-50, que é do Orvalho, Oleiros (e não de Mesão Frio-Cardigos). Perdi-lhe o rasto e, há tempos, soube que o Virgílio tinha ido para Moçambique, que terá voltado na altura da descolonização e que agora se encontra no Orvalho. Não sei mais nada dele.
O Tó Manel que nos diga da sua justiça e nos envie sempre coisas da região do pinhal.
Até lá, um grande abraço também para ele.
MPiresAntunes
AUGUSTA ANIMAÇÃO DOS CALOIROS DE LETRAS.
Na Rua Augusta,caloiros dos diversos cursos de Letras - antes do frente-a-frente que vai ter lugar com Biologia, como dissemos na altura - animam, e de que maneira, a tarde de quem passa.
Na cena que se segue, são descobertos adeptos da Lazio num hotel e vejam nos eurozitos que aquilo deu.
Aliás, a ânimo também contribuiu ou não se encarregassem os caloiros de fazer apelos aos muitos...papparazzi que paravam!
Ilustre,
Parece que hoje é dia de muita comunicação.
Acabei de reportar em www.terrasdopolome.webnode.pt uma exposição de pintura de Gracinda Tavares Dias, natural da Chaveira (Cardigos).
É casada com Virgílio Rodrigues, de Mesão Frio (Cardigos), também antigo seminarista - 1951/52, em Alcains, segundo Mgr. FELIX.
Estiveram no encontro de Alcains ( ver foto em anexo: estão sentados em primeiro plano, à direita.)
A exposição está patente ao público até ao dia 30 do corrente, no auditório municipal de Proença a Nova.
Saúde.
Tó Manel
A grande surpresa de Alcains2010, um João Roque frenético a leiloar tudo o que lhe aparecesse pela frente!!!
João Roque, querido amigo, neste teu dia de aniversário, não quererás leiloar a nossa malfadada dívida soberana e ajudar a recolocar TUDO A ZERO?
João (919630677), neste dia, não te esqueças da máxima do nosso querido Carrilho:
Não faças anos, João,
Deixa-me ser eu a fazer
Ficas tu um ano mais novo
E eu mais velho sem o ser!
Parabéns, João Roque!Continua a pedalar com essa genica de sempre!!!
antónio colaço
apoio
adriano mendes
Apresento o mais recente antigo aluno dos nossos seminários, o Padre Nuno Miguel Lopes da Silva, ordenado presbítero no dia 18 de Setembro de 2011, na Sé de Portalegre, pelo Senhor Bispo D. Antonino.
No Domingo seguinte celebrou a Missa Nova na sua paróquia de naturalidade, Bemposta - Abrantes. Desta apresento a notícia que seguiu para o jornal Nova Aliança, de Abrantes. (Da Missa Nova ainda não tenho as fotografias disponíveis. Vou tentar enviar algumas depois).
P.Manuel Mendonça
NR-Manel, não conseguimos abrir a imagem.Fomos ao site da Diocese.Com a devida vénia.Obrigado
Missa Nova em Bemposta
Bemposta viveu no passado domingo, dia 25 de Setembro de 2011, a celebração festiva da Missa Nova do Padre Nuno Miguel Lopes da Silva. Não há memória de facto igual nesta paróquia, pelo que foi vivido com ansiedade e depois com participação de várias centenas de pessoas de Bemposta e das comunidades anexas e até de outras paróquias da Diocese, nomeadamente de Castelo Branco, cidade onde o Padre Nuno Silva vai continuar a trabalhar, depois de ali ter feito o estágio pastoral no ano 2010-11. Também outros amigos do novo presbítero vieram de longe.
A Igreja Paroquial encheu como em poucas vezes terá acontecido, com a Missa Nova a partir das 16h, filmada e transmitida para plasma no exterior.
Cerca de 20 sacerdotes e diáconos acompanharam o Padre Nuno e sua família desde a casa dos seus pais até à Igreja. Entretanto o grupo coral, com jovens e amigos, com as suas violas animaram em tom festivo toda a celebração.
Na saudação inicial, o Pároco Padre Manuel Mendonça referiu que esta era uma festa diocesana, pelo que muita gente estava unida em espírito e sentia a alegria por a Diocese ter tido este novo Padre.
O Padre Nuno Silva, que presidiu à celebração, fez a homilia a partir das leituras do dia e alargando a reflexão à sua experiência pessoal.
No final da Missa houve a feliz surpresa da visita do Sr. Bispo D. Antonino Dias que, de passagem por Bemposta, ainda na Igreja Paroquial saudou a todos e manifestou a sua alegria por em onze anos de Bispo ter sido esta a primeira ordenação sacerdotal que administrou. Fez votos por que outras se lhe sigam em breve na nossa Diocese.
Houve ainda tempo para a projecção surpresa de um Power-Point com algumas fotografias do percurso de vida do Padre Nuno Silva.
Mesmo a concluir foi a expressiva saudação ao novo sacerdote de cada um que o quis fazer, com o sinal do beijo nas mãos “sagradas” pela unção crismal feita pelo Bispo no dia da ordenação sacerdotal. Com emoção, a maioria dos presentes não deixou de o fazer.
Seguiu-se na sede da Sociedade Musical de Bemposta um animado convívio e refeição oferecida a todos pelos pais, irmãs e cunhados do Padre Nuno, onde também muitos dos presentes manifestaram a sua alegria pela partilha de alguma coisa para o banquete, devidamente preparado e servido com gosto, mestria e arte por uma equipa de voluntários, o que muito contribuiu para o êxito da “festa”.
O padre Nuno Silva tem 31 anos de idade. Entrou no Seminário Diocesano com 23 anos. É filho de Alfredo Dias da Silva e de Ana Maria Lopes Marchante. Tem duas irmãs casadas, Carla e Vanda, e três sobrinhos.
A Paróquia de Bemposta sente-se agradecida a Deus e ao Padre Nuno por este dom à Igreja, para servir com alegria ao Senhor e aos irmãos na fé, como disse em entrevista recente o neo-sacerdote.
Faltam ainda seis Missas Novas em breve prazo – sete é o número simbólico da totalidade, para todos se sentirem abençoados e salvos.
P.M.M. (27.09.2011)
De dois colegas nossos a quem, amigavelmente, provoquei, questionando o seu silêncio, tomo a liberdade de publicar as suas respostas preservando as suas identidades.
Assim, não nos perderemos no acidental e beberemos o ESSENCIAL da profundeza das suas palavras.
Muito OBRIGADO!
NEM SEMPRE É FACIL FALAR DE NÓS
(...)
Quanto à terceira questão expressa nas tuas amáveis palavras nem sempre é fácil, pelo menos assim penso, falarmos de nós. Falar de algo, por mais vago que seja, poderá ferir sentimentos de quem lê e, por fim, a minha alma intelectual é excessivamente inculta para deixar que o meu espírito se debruce sobre coisas que nem sempre compreende.
Também é verdade que a palavra "nunca" existe principalmente com o objectivo de nos conduzir à célebre frase - nunca digas nunca! - porque os tempos mudam e as circunstâncias também.
Um abraço
ESQUECER NÃO TEM DICIONÁRIO
Meu querido amigo, obrigado pela tua preocupação.
Esquecer é palavra que não existe no nosso dicionário.
Um abraço
Depois de ler as deliciosas palavras do Centeio, partilho e registo princípio básico transmitido há cerca de quarenta anos em circunstâncias, sítio e pessoa, de que me recordo na perfeição: "a minha liberdade acaba onde a do outro começa".
Isto é básico e válido para qualquer credo, classe e ou posição social.
E a tolerância, direito à diferença, riqueza da pluralidade?
Não sou apologista só do "hoje é que conta".
Quanto mais importante e ou difícil for a coisa mais preparos precisa.
O amanhã é o prolongamento do presente e o hoje é o resultado do passado.
Que venham, venham todos.
O colibri do Centeio sente-se só.
Abraços.
Manuel Domingues
Meus Caros,
Eis VIRGÍLIO, o nosso, tornando a informação disponível para o povo. Que é como quem diz: os munícipes e os alunos das escolas de Proença a Nova.
A concentração é total.Observem! Com coisas sérias não se brinca!
(Hoje às 17h, dia 26 de Setembro, na Biblioteca Municipal de Proença a Nova.)
Abraços ao pessoal.
Tó Manel
Quando o Outono ensaia,ainda, os seus tímidos passos, eis que irrompe pela redacção uma mão cheia de germinantes palavras do nosso mais recente colaborador, José Centeio.
Uma autêntica revolução no calendário dos dias.
Obrigado, Zé, pela PRIMAVERA com que acabas de surpreender-nos!!!
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Do texto que antecede o envio da colaboração, o Zé adianta algumas considerações de carácter mais pessoal.Porém, não resisto a transcrever este pedacinho pelo que contém de motivador não só para quem está deste lado, como, para algum leitor que esteja à espera da sua hora. Espera que aqui sempre respeitámos, e continuaremos a respeitar, independentemente dos alertas mais fortes ou mais insinuantes apelando à desejada colaboração.
Obrigado, Zé, outra vez, e, por favor, deixa de maltratar o que de tão bom tens para nos dar.Sim, não te preocupes nem com a extensão do texto nem com aquilo a que chamas de "verborreia", ó balha-nos Deus!
Mais, Zé, permitimo-nos fazer alguns sublinhados.Para não nos esquecermos mais, deste que é um dos mais lúcidos textos apontados ao coração de cada um de nós e que, afortunadamente, poisou na animus como semente de centeio, trigo, ou dourada espiga do ouro mais nobre para nos iluminar os dias!
antónio colaço
António Colaço.Pormenor de "Alentejo Maior".Acrílico.
ORA VENHA DE LÁ ESSE ABRAÇO…
Há dias em que nos levantamos com um sorriso nos lábios e nos apetece abraçar o mundo.
Nada mais nos importa do que viver, fruir cada momento como sendo o derradeiro, mas também com o espanto como se fosse o primeiro. Mas também há dias em que tudo parece cair-nos em cima, em que só nos apetece maldizer a vida e tudo o que nela transportamos. E assim, nesta contradição de sentimentos e emoções vamo-nos moldando e descobrindo como seres capazes de construir relação.
Relação construída entre seres, no tempo e no espaço, no respeito pela diferença, contraditória, às vezes polémica, mas sempre tentando dar sentido às experiências que se vivem. Cada um de nós acaba por ser o resultado de toda essa amálgama, à qual soubemos conferir coerência e nos tornou seres verdadeiramente únicos. A forma como nos relacionamos com as experiências nem sempre é pacífica e harmoniosa, sendo porventura a nossa relação com o passado das mais contraditórias. Por isso admito que haja quem tenha receios por o reencontro com passado representar alguns riscos. Há quem feche definitivamente a porta de algumas etapas da sua vida, enquanto outros a deixam entreaberta ou outros ainda a deixam completamente escancarada.
Há que respeitar cada uma dessas formas de estar, sem que isso obrigue à nossa concordância.
Porquê perder tempo com o passado quando a vivência do presente – ou não – é tão rica e preenchida?
A pergunta é pertinente e estou certo de que muitos – tal como eu – a colocaram. Mas, como em tudo na vida, há que relativizar, pois o que pode significar para uns perda de tempo, pode ser para outros um ganho. Depende sempre do que se pretende, das expectativas e do que valorizamos. Na verdade, quanto mais e maiores forem as feridas não saradas maior será a incomodidade sentida e maiores serão os riscos no encontro com o passado. Felizmente, para mim – porque é a partir da minha experiência que escrevo - que me sinto um privilegiado, porque tive a sorte de ao longo da minha vida me ir cruzando com gente que, no confronto com outras realidades, me ajudaram a sarar as feridas e a curar eventuais mágoas. Mas este foi e continua a ser um exercício de disponibilidade interior, escuta e procura de sentido para aquilo que me é dado viver.
Todos temos certamente vivências diferentes, percepção também ela diferente sobre o passado comum e até mesmo entendimentos também diversos sobre a relação com o Transcendente. É natural que assim seja. Nada me prende ao passado, pois isso seria nostalgia, sentimento que não cultivo. Mas existe certamente algo que me une a esse mesmo passado, embora essa ponte necessite porventura de demasiadas reparações!
Mas afinal, sendo tão diferentes, o que nos une a esse mesmo passado comum?
Não sejamos demasiado ambiciosos, pois o que nos une é muito pouco, embora essa pequena parte possa significar o essencial, ou seja, o desejo de reencontro com o outro.
E aqui reside o fundamental do que nos une, ou seja, a capacidade que tivemos, em determinado período da nossa vida e num espaço específico, em construir relação com outros, apesar dos constrangimentos de vária ordem. E é esse mesmo desejo que hoje nos une e nos impele a ir ao encontro do passado. Ir ao encontro do passado não significa revivê-lo, mas colher dele os ensinamentos para melhor o compreendermos e para melhor vivermos o presente que se nos oferece. Queiramos ou não, aceitemos ou não, somos sempre devedores do passado, mas sobretudo somos devedores daqueles que no passado connosco se cruzaram.
Da minha experiência, pois é sempre dela que falo, apenas posso dizer que esses tempos teriam sido bem mais penosos se não fossem aqueles de quem hoje sinto necessidade de ir ao encontro.
Por isso mesmo, para mim a ANIMUS é um espaço de liberdade, porque me deu a possibilidade de ir ao encontro sem nada pedir em troca a não ser a partilha. E eu serei sempre livre de dizer NÃO, assumindo a responsabilidade desse meu acto de liberdade.
A ANIMUS é por isso um espaço de encontro, construtor de relações, onde as tensões próprias da relação são tão naturais como as contradições da nossa(s) vida(s). Sem abdicar dos princípios, das ideias, das utopias que transporto, nada me impede de ir ao encontro, à procura daquele abraço, do sorriso ou gargalhada, da palavra amiga que no passado foi para mim guarida ou porto seguro num mar adolescente revolto. Em nada esse desejo me compromete.
Por isso venha de lá esse abraço sem receios dessa malta que continua sem silêncio.
Um grande abraço do Centeio crescendo em seara de gente.
Para finalizar, apesar da verborreia já ir longa, não resisto a propor-vos um poema/oração do padre/poeta Tolentino Mendonça, pessoa que muito prezo e de quem muito gosto.
A OUSADIA
DO GRATUITO
Dá-nos, Senhor, a capacidade de um gesto gratuito,
pois o gratuito nos salva.
Há a luta pela vida,
o tráfico apressado e sempre comprometido dos nossos passos,
a necessidade do dinheiro, dos bens, disto e daquilo,
em nome de quem hipotecamos tempo, esforço, criatividade…
Mas dentro de nós permanecemos sedentos.
Falta-nos, por vezes, um acto puro de liberdade.
Um acto que manifeste o que, no segredo, nós somos.
Por isso te pedimos hoje a ousadia de um gesto gratuito:
nem que seja abrir uma janela e olhar o céu;
nem que seja reparar com ternura no rosto dos que nos rodeiam;
nem que seja um frágil minuto de silêncio diante da Tua Imensidão.
(José Tolentino Mendonça, «Um Deus que Dança – Itinerários para a oração»)
http://www.youtube.com/watch?v=rSt2pSeUuIE
http://www.youtube.com/watch?v=DKfCy3tEbrw
José Centeio
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