Caro Colaço, o S.Remo mudou-se hoje para a Parreirinha.
Aliás, de hoje em dante poderemos, com mais propriedade, denominar os encontros semanais S.Remo/Parreirinha de Carnide.
Tudo muda na vida.
O almoço esteve bastante condimentado e avinhado,muito participado pelos oito companheiros que se juntaram.
Duas notícias: faleceu há cerca de 15 dias o nosso amigo José Domingues Roque.
Foi desde sempre grande entusiasta dos nossos encontros.
O Figueira, de Monsanto, tem estado com problemas de saúde.Esteve internado no Hospital da Luz.Esperamos que depressa apareça, pois está a melhorar.
Força, Figueira!Saúde.Esperamos por ti.
De resto, a imagem fala por si.
Um abraço.
Mpa
NR
Temos imagem do José Domingues Roque, Manel?!
ac
Foto ZVD.No Magusto do San Remo.
Fotos ZVD
O S. MARTINHO JÁ LÁ VAI...
FICA-NOS A SAUDADE E O DESEJO DE NOVA CHAMADA
O S. Martinho já lá vai, é verdade, mas resta-nos a lembrança de uma tarde bem vivida e o desafio da saudade para muitas outras que ainda nos restam viver, se Deus permitir e nós deixarmos. A pretexto do S. Martinho e porque, sublinha o Mendeiros, a tradição ainda marca o compasso, lá foram uns quantos de nós a caminho do S.Remo ali para as bandas do Saldanha a quem o linguajar democrático retirou o título de duque. Animava-nos, é certo, o repasto, a anunciada castanhada como manda a tradição, as surpresas pré-anunciadas, mas sobretudo o que nos fazia acelerar o passo era o calor do abraço dos velhos – sempre novos – companheiros de aventura. Há coisas que não se contam, apenas se vivem, porque a vida, por maior que seja o esforço e a criatividade, não cabe no espaço da nossa racionalidade. A ausência de alguns dos que aí gostaria de encontrar foi, em parte, compensada pela presença inesperada de outros.
E como a vida tem um não sei quê de castiço, lá acabei por encontrar o nosso amigo Castiço vindo das terras graníticas de Monsanto. Conversa puxa conversa, lá fomos desfiando as pequenas aventuras da vida- umas melhores, outras piores -, marcando novas falas para um qualquer dia ainda não anunciado.
Aliás, surpresas foi coisa que não faltou neste nosso encontro de S.Martinho.
Para além das já tão propagandeadas curvas ondulantes e provocadoras da sevilhana (da dança, entenda-se) e da presença sempre querida do Padre Álvaro, não faltou uma sessão, mesmo se improvisada, de autógrafos e o anúncio profético da retoma dos encontros da Buraca. Mas vamos por partes, não vá ainda alguém atrever-se a pensar ter sido a água-pé a turvar-me o juízo. O Manuel Pires Antunes decidiu brindar alguns de nós – fui um dos felizes contemplados – com a sua incursão histórica pelo poder autárquico, melhor dizendo, com o seu livro sobre a história da recentemente extinta Freguesia de São Francisco de Xavier, agora casada ou amancebada com Santa Maria de Belém, por imposição da nova Reforma Administrativa da cidade de Lisboa. Deste casamento nasceu uma filha, de seu nome Belém, que não fora por todos abençoada já que outras preferências de nome se delinearam, embora sem qualquer influência sobre os padrinhos de baptismo, o que acabou por enterrar de vez o Restelo.
Presumo que tão justa e equilibrada pretensão tenha causado nos padrinhos de baptismo da agora recém-nascida frequesia, o receio de ressuscitar a voz desse Velho do sítio, outrora cantado pelo poeta, mas que nestas andanças de reformas administrativas manda a prudência que não se ressuscitem tais presságios.
Pela parte que me toca, bem-haja, Manuel, por me recordares a importância do poder autárquico no trabalho de proximidade com as populações e das pessoas que, democraticamente, o exercem com dedicação, empenho e amor ao território e às suas populações, pois assim se aprende, se constrói e se aprofunda o que chamamos democracia.
Finalmente, para despertar vivências de outrora, anunciou o Mendeiros com ar quase solene, a reactivação dos encontros da Buraca. Na impossibilidade de se voltar à Buraca e como no delegar é que reside muita da sabedoria, ficou o amigo Padre Álvaro incumbido de encontrar novo local para tão desejado reencontro. Sendo eu jovem caloiro nestas andanças não sei exatamente o que isso significa, embora tenha podido avaliar, pelas reações e entusiasmo de muitos dos presentes, que a tradição e os ritos são importantes e marcam realmente o compasso. Ficarei a aguardar que me satisfaçam a curiosidade.
Com o balanço de tanta novidade, houve até quem perguntasse para quando o encontro de Natal, ao que o Mendeiros respondeu, meio desprevenido pela ousadia, que esse não constava dos anais da tradição deste tão digno grupo.
Satisfeita a curiosidade dos ausentes, aqui me despeço até, quem sabe, a um próximo encontro na Buraca ou qualquer outro local onde possamos viver e partilhar um pequeno pedaço do resto das nossas vidas.
Sejam felizes em seara de gente.
José Centeio
COMENTÁRIO
Afogado em andanças mil, não me foi possível subir ao San Remo mas folgo em saber, por teu intermédio, Zé, a boa notícia, não do regresso à Buraca (é uma pena que o local não possa manter-se.Será que ficou inoperacional com as obras?) mas da retoma dos Encontros em Lisboa no último sábado de Janeiro como desde sempre aconteceu.
Foi, aliás, na Buraca que em mim se acendeu o desejo de tudo fazer para contribuir para as tantas pontes hoje lançadas entre as diversas gerações de nós.
Foi, aliás, nesse sentido, que propus, depois do encontro de Portalegre, que o encontro do ano seguinte tivesse lugar em Lisboa. Uma espécie de não perder a dinâmica da Buraca tendo em conta, para o melhor e para o pior, que é por Lisboa que se encontra a grande maioria dos ex-alunos, alguns deles, com reconhecida vontade de se aproximarem depois de muitos anos de afastamento.
Sem prejuízo da manutenção e enriquecimento dos ENCONTROS DE MAIO.
Por mim, quero aplaudir.
E que tenhas sido tu, Zé, a dar a notícia, tanto melhor.
És o último e mais perfeito exempo de quem, tendo chegado há tão pouco tempo, afortunadamente, tanto por todos nós tem feito.
Obrigado, Zé.
antónio colaço
NR
Afinal, tinha nome a única imagem de conjunto recebida "em directo do San Remo": ZVD, já se vê!!!
Obrigado Zé Ventura Domingos.
Mais logo editaremos o resto.
Ficam estas para aperitivo e com o cházinho inicial....
Obrigado!
antónio colaço
............................................................
Boa Noite
Durante o almoço de sábado, enviámos uma primeira fotografia para o nosso editor habitual, que tem andado bastante ocupado com as suas gravatas e outras simbologias, lá para os lados do deserto, do outro....que jamais......
Agora, enviamos a reportagem completa, com sevilhanas e tudo, mas sem som, o que é pena !
Aquele abraço
ZVD
Da página do António Domingos Sousa, no Facebook, com a devida vénia:
Uma notícia sempre triste.
Hoje desloquei-me à minha terra natal, Escalos de Baixo, de visita a minha mãe e tive conhecimento do falecimento de Agostinho Beato, que foi professor de português de muitos de nós, em Alcains.
O funeral teve lugar ontem, Sábado.
António Domingos Sousa
Meu caro Agostinho Beato - apetecia-me dizer meu querido Pe Beato - escolho este momnto para me penitenciar de nunca o ter abordado como tantas vezes desejei, eu que tantas entrevistas gravei com tantos de nós, antigos alunos e antigos professores.
Mas a si, queria dizer-lhe, olhos nos olhos que, afinal, esse seu lado austero e exigente tinha sido coisa do passado porque afinal, sempre que podia, já no seu novo estatuto, vinha conviver connosco.
Não sei porquê mas perseguia-me a ideia de que não gostasse de lhe falar na sua anterior situação quando o que só queria era exactamente ouvir da sua voz que, afinal, era muito mais humano e acessível do que naqueles tempos.
Sim, exigente mas, por isso mesmo, contribuindo para que aprendessemos o Francês das nossas vidas.
Obrigado por tudo o que fez por nós.
Até sempre, caríssimo professor de Francês.
antónio colaço
PS
Pode não ser tão agradável perder dois minutos das nossas ocupadas vidas mas, será que, entre os tantos convívios que fazemos em torno das mesas não arranjamos uma mesa para perder dois minutos a evocar a memória de mais um de nós que já partiu?!
A animus, voltamos a repetir, quer ser, também, um lugar para fazer perdurar memórias.Ponto.
Agostinho Beato, o primeiro à esquerda num dos útimos Encontros na Buraca.
......................................................................................
TESTEMUNHOS
Joaquim Mendeiros
(Da página do Face book, com a devida vénia);
O nosso professor Pe (ao tempo) Agostinho Beato, conterrâneo do Sousa, dos Escalos de Baixo (ou de Cima, que a posição aqui não é relevante), era o professor de português da malta do meu ano, do 4.º ano, se não erro.
Num belo dia de Junho (ou Julho) por alturas dos exames finais, junto à árvore (uma tília), que existia no recreio, à direita do edifício do Seminário, do lado do campo de futebol, o Pe Beato, perante a nossa insistência para falar da matéria que ia sair no exame, agarra num papel e diz-nos com o tal sorriso de orelha a orelha: “o vosso ponto está aqui”.
Ficámos, naturalmente, em pulgas…e, então, ele, com uma calma olímpica, enquanto nós andávamos à sua volta, aos saltinhos, rasga o ponto, em pedaços, e larga-os para o chão, ao mesmo tempo que o sorriso se alarga…
Perguntámos-lhe se poderíamos apanhar os papelinhos…e o sorriso transformou-se num riso galhofeiro, como quem diz: ah! ah! ah! mas que graça, que vocês têm!!!
Pois bem. Nós apanhámos todos os pedacinhos, levámo-los para a sala de estudo e fizemos a reconstituição do ponto, integralmente, durante os recreios, utilizando a técnica da tinta em degradé, que consistia em agrupar os papelinhos de acordo com a intensidade da tinta da folha policopiada em stensil… e o ponto aí estava, pronto para ser metido nas cabeças.
Foram artífices desta façanha, o Martins da Silva, o Lourenço Delgado (já falecido), o Bonifácio e eu próprio (espero não ter esquecido ninguém).
Ainda estou a ver a cara da malta, no dia do exame escrito, quando vimos que o ponto era mesmo aquele!!! Bem, o nosso sorriso era incomparavelmente maior do que o riso do Pe Beato no dia em que o rasgou.
Todos tivemos notas fantásticas… e só tenho pena de não ter conseguido encontrar a foto que eu tenho, mas não sei em que gaveta, onde o Manel Pires gravou para a posteridade aquele maravilhoso feito, com a legenda “SABER”, ficando à espera que o Martins da Silva, o Lúcio, o Bonifácio, o Zé Castilho, o Mateus, o Eusébio…ou o Manel Pires a enviem para a Animus.
-Ó meus amigos....zzzz, sim, fui eu quem ibadiu este chaite porque isto está a tomar umas proporxões nunca bistas!!!!
Então mas isto agora é xó comesainas....zzzzz?!
Ele são lanches ajantarados em bons hóteis da capital!
Ele é devorarem os pobres cabritinhos do interior, coitaditos....zzzz com pele e tudo!
Mas o cúmulo foi atingidos hoji com esta xenhora castelhana, perdão, xevilhana....nestes trjes com os bracinhos ao léu...éu...éu....na capital do Xan Remo.
Remo, Demo, isto anda tudo ligado!!!Bejam a cor abermelhadíssima da pobre xenhora, toda cheia da bermilhidão do mafarrico, credo!!!
Como é que não deram por ixo, hum!
Ó balha-me Deus.....zzzzzNão habia nexexidade!!!!hum!
Xegundo me dixeram, estas meninas....zzzz foram contratadas por um sinhuor bindo das terras da Comenda!!!
Mas que rica encomenda me saiíste, meu malandreco..
Ainda bem que te pus na rua e não xegaste ao fim, meu xatanás com calças!!!
Óh tempus, oh mores!!!
Ficainde a saber que todos quantos não apagarem dos seus computadores esta mulher com o diabo aos folhos no corpo estão caídos em pecado mortal....llllll
Bá, ide-bos lá a apagar a xevilhana dos bossos computadores e toca a comer a boa castanha.
Podeis beber um pouco de água-pé se prometerdes que bos portaindes bem!
2
Ponde aqui os olhos nos meninos de 1956 e dijei se não é bonito andar pelos caminhos de Deus.....zzzz:
Lede o que o menino Cesar Xisto escrebeu no Feixebook. Bejam como ele era, tão puro, tão "espetadito" e como ficou....
...com esta xenhora que o desencaminhou dos xeus xantos caminhos....zzzzz:
Aqui estão os seminaristas que entraram no seminário do Gavião no ANO DE 1956, tendo na primeira fila os professores que, se não me falha a memória, são, da esquerda para a direita, Pe Milheiro, Pe Alberto, Pe Aníbal, Pe Justo (Reitor), Pe Justo (sobrinho) e Pe Cardoso.
Eu, César Xisto, estou logo atrás do Pe Aníbal, com os meus cabelos em pé.
Convido os antigos colegas a se identificarem.
Com um grande abraço para todos.
Cesar Xisto
Recebido através do tlm do Manuel Pires Antunes com a seguinte mensagem:
"Aqui vai um dos momentos...
Olha o que tu perdeste,
Mpa
Ainda do San Remo, de um outro número de telefone, recebemos a seguinte imagem, sem sevilhanas:
Directamente do Facebook, com a devida vénia, os primeiros testemunhos do que por lá terá acontecido do almoço de São Martinho:
Transcrevemos do Facebook com a devida vénia:
Aos meus queridos colegas de 1963.
Fizemos o convívio, e que convívio, de celebração dos 50 anos da entrada no Seminário de Gavião.
A reportagem continua a aguardar.
O pessoal é assim, para que nada falte ao pessoal dos outros anos.
As desculpas.
Mais tarde voltaremos
SITIOS AMIGOS
http://sabordabeira.blogspot.com
http://animo.blogs.sapo.pt
http://aaavd-armindocachada.blogspot.com
http://aaacarmelitas.blogspot.com/
http://irmaosol.blogs.sapo.pt
http://arm-smbn.blogspot.com/