NR-Mendeirooooooooos, pá, isso é que era fominha?!
Fotos ZVD
LEMBRANDO A BURACA
O almoço de hoje deixou-me a pensar no porquê destes encontros…
Andam estes senhores entregues à sua vida, cada um para seu lado, e depois, mal alguém grita por um encontrozinho, lá se juntam uns tantos para confraternizar.
Hoje, éramos 17+6, isto é, 23 convivas, porque a Adelina achou que não se devia fazer discriminação.
Mas uma coisa é certa: sentimo-nos como irmãos, a reviver muitos momentos de juventude que marcaram positivamente a nossa vida, como antigos alunos do Seminário.
Ainda hoje ouvi que naquele tempo nós não tínhamos de nos defender uns dos outros, éramos demasiado simples e amigos…
Daí vem o gosto de estarmos juntos.
E depois, é bonita aquela maneira de tratarmos por tu o que aparece, quer tenha mais 10 anos, como o César de Oleiros ou menos uns anitos, como o Alves Dias do Orvalho, que hoje conheci pela primeira vez e com quem pude lembrar o P. Antão, já enterrado na Amieira. Também temos depois o grupo dos mais “habituées”, sob a batuta do Nogueira, do Dias Heitor, do Manuel Inácio, do Mendeiros e outros. Também esteve o Rito, que pessoalmente eu mal conhecia, o Silvério, sempre amável, o José Andrade que, com o Pires Antunes, são dois dos que nas sextas-feiras aparecem com frequência na “Parreirinha de Carnide”. O Manuel sempre lembrou o feijão frade de Alcains, onde outro Manuel, o ti Manel, com carinho nos ia deitando mais “maneirinhas de azeite” no prato. Gostei de estar ao lado do Pequito Cravo nestas horas de convívio…
Bem, não houve tempo para falar muito da Buraca, onde durante muitos anos nos encontrávamos em Janeiro. A esposa do Dias Heitor disse-me que aquelas belas instalações estão fechadas e a arruinar-se…
É a vida.
Mas agora o ponto de encontro vai ser outro. Proença-a-Nova é a nossa meta. Em 17 de Maio, em vez de celebrar a saída da troika, vamos celebrar a vida e a nossa amizade na Roma da Beira.
O Pires Antunes está disposto a tratar do autocarro para nos levar de Lisboa a Proença nesse dia. Espero que não pare em Chão de Lopes, onde havia transbordo de camioneta quando íamos a caminho do Gavião, sozinhos, crianças de 11 anos, a quem ninguém fazia mal.
Para terminar, espero que o ZVD, nosso fotógrafo oficial, envie as fotos deste encontro. Obrigado, José Ventura Domingos. E aqueles que não vêm na lista que me perdoem, pois não houve tempo de estar com todos.
Por fim, ainda apareceu o Patrocínio, a quem dei um sentido abraço de amizade. E vamos para a frente, que parar não faz sentido…
António Henriques
NR
Que sábias palavras.Eu que ando sem tempo para me coçar, como que estive na Parreirinha.
É este o milagre das palavras que alguns de nós tardam em compreender tanto o fel de que estão imbuídas as suas estafadas intervenções.
Dizes uma coisa muito bonita, António, que para mim, ao tempo, não foi verdade, a quel era, segundo concluis,"nós não tinhamos de nos defender uns dos outros". Pois eu digo-te que sim e pior, quase que me sinto hoje, em relação a alguns de entre nós, que melhor fora que não envenenassem o convivio que por aqui se faz respeitando a variedade das formas de conviver, eles que constantemente questionam esse convívio.
Parecem que em vez de descobrirem que agora a condução das nossas vidas nos pertence por inteiro, ressentidos, ressabiados, persistem em fazer a vida negra a quem superou todas as adversidades.
Por mim, a tolerância tem limites.
Mil vezes as continuadas Parreirinhas de Carnide aos grandes encontros desenraizados, faz de conta.
Parabéns e OBRIGADO, António.
Desculpa-me ter-te sublinhado o texto. Mas merecia.
antónio colaço
PS
Aguardamos as imagens de ZVD!
Um dos últimos encontros na Buraca.
Sexta-feira, dia 31 de Janeiro, almoço na PARREIRINHA DE CARNIDE - Rua da Fonte, 60, em Carnide.
Para todos e mulheres.
Passem a palavra, por favor, para termos um convívio relembrando a Buraca.
Joaquim Nogueira
(919482371)
Caro Colaço,
Envio-te um texto que publiquei há já alguns anos na revista do Metanoia (http://www.metanoia-mcp.org/mmcp/ ), mas que mantem toda a atualidade. Agora, ao revê-lo, pareceu-me ser interessante para a ANIMUS.
Os avós, como tu, têm um papel importante na redescoberta de outros jogos e de outras ocupações, tal como outrora tiveram os nossos avós em nós. Pelo menos para aqueles que tiveram essa sorte.
Um grande abraço,
José Centeio
Sejam Felizes em Seara de Gente
VIOLÊNCIA NO ECRÃ
Em finais dos anos 60 Philiph K. Dick, escritor de ficção científica, escreveu um livro no qual um simples jogo de computador se transformava numa poderosíssima arma contra os inimigos. O jogo consistia de um labirinto no meio do qual se encontrava um animal que se tentava libertar. A pessoa tornava-se de tal forma dependente e a sua angústia assumia grau tão elevado, que ia inconscientemente interiorizando o comportamento do animal no labirinto, acabando por perecer diante da impossibilidade da libertação.
Dir-me-ão, os mais renitentes ou os amantes incondicionais dos jogos, que se trata apenas de ficção científica. Mas não terão os livros de ficção científica, para além do gosto estético e da opinião de cada um, o condão de nos alertarem para alguns dos eventuais caminhos que o nosso futuro possa vir a trilhar?! Eles são comparáveis a um espelho curvo que deforma a imagem do nosso futuro, embora continue a ser ainda e sempre a imagem dele próprio.
Ainda neste domínio, mas tratando-se agora da dura e crua realidade e não de ficção científica, na Alemanha alguém se lembrou de introduzir numa rede de computadores, um jogo cujo objetivo primeiro era eliminar judeus. Este caso alerta-nos para o problema de controlo destes meios, mas sobretudo para as formas de defesa do próprio consumidor.
Pessoas atentas a esta realidade têm chamado a atenção para o facto de as crianças viciadas em jogos de computador perderem a noção de bem e de mal. A vida passa apenas a ser um jogo em realidade virtual. Se é verdade que as crianças se habituam a decidir rapidamente - adquirem um poder de decisão quase instantâneo - por outro lado, também não é menos verdade que elas não medem o alcance das suas decisões, muito menos as suas consequências. As fronteiras valorativas deixam de existir, porque tudo, mesmo a própria vida, não passa de um jogo.
A maioria dos jogos de computador não só encerram em si mesmos uma grande dose de violência como arrastam consigo um outro tipo de violência - dependência e (des) construção da personalidade. E não se deve esquecer que os jogos se tornaram, dentro do meio informático, num dos negócios mais rentáveis.
Neste fim de século cibernético, mesmo a nível da informação, o peso da televisão torna-se cada vez mais relativo. Através das redes de computador podemos ter acesso a informações laterais/marginais não filtradas pelos critérios jornalísticos - tão objetivos quanto subjetivos - , nem pelos interesses das agências noticiosas. Por outro lado, a internacionalização deste meio e o seu fácil acesso - via satélite ou via cabo - torna impensável, num determinado espaço, qualquer definição de critérios de controlo. Sem esquecer o vídeo!...
Pelo já exposto, parece não ser difícil chegar à conclusão de que tem hoje muito pouco sentido falar de violência na televisão e fazer disso uma luta tenaz contra os poderes instituídos. Mas terá todo o sentido falar em «violência no ecrã», envolvendo a expressão todos os meios que usam o ecrã como veículo de transmissão: televisão, computador, vídeo... Parece-me anacrónica a ideia de lutar contra os meios em si, quando a estratégia seria antes e sobretudo agir junto dos potenciais consumidores.
A estratégia, a única que pode resultar, é aquela que encara estes meios como fazendo parte do tempo que vivemos e nos permita através deles descobrir novos rumos que levem à procura e conquista da felicidade individual ecoletiva. Trata-se, resumindo, de proporcionar os meios adequados para que cada um organize as suas próprias defesas, ou seja, que cada um tenha a possibilidade de ir construindo a sua própria consciência crítica, o seu verdadeiro espaço de liberdade.
Desta estratégia a escola deveria ser o núcleo. Seria importante que todos estes meios fossem introduzidos no ensino, desde muito cedo e em todas as suas vertentes: lúdica, utilitária, social e filosófica. Que os programas sobre estas matérias tivessem em conta não só a perspetiva utilitária, mas também e sobretudo uma perspetiva de sociedade: refletir sobre as próprias sociedades construídas a partir destes meios. Se temos dos meios apenas uma visão utilitária, sentir-nos- sentir-nos-emos castrados e impossibilitados de perceber as relações que se vão tecendo entre os próprios meios, as pessoas e a sociedade no seu todo. Porque, não tenhamos dúvidas, eles vão alterar profundamente a nossa vida individual e a nossa relação com a sociedade, nomeadamente, as relações humanas e laborais. Saibamos ser felizes neste labirinto que teima em nos roubar a liberdade de SER.
Loures, 13 Abril 1996
(Texto publicado na Crónica «Tempo Presente», revista Viragem nº 22, Abril-Junho 1996, propriedade do Metanoia- Movimento Católico de Profissionais).
NR
Como parece não ter sido muito convincente o modelo do último autocarro, apresentamos esta versão.Além do mais, com o Pires Antunes e o Mendeiros ao volante (lendo Juvenal de quilómetro em quilómetro) chegaremps a Proença a tempo e horas de devorar o cozido que espera por nós.Nós, os filhos d Roma como ainda ontem disse Eduardo Lourenço.ac
Caro Colaço,
O PODER DA ARTE OU A ARTE DO PODER
O nosso amigo Colaço não deixa de me (nos) surpreender. O que mais nele me surpreende e seduz é a sua capacidade artística para dar vida ao que aparentava definitivamente fora de uso. E os objetos, elevados à condição de arte nesta sua nova oportunidade, parecem agradecer ao artista o lugar simbólico que ocupam no seu imaginário e ao interpelarem-nos invadem também eles o imaginário de cada um de nós. Porventura todos os processos criativos são prenhes em simbólico e essa é a matriz que confere coesão cultural e social às sociedades. Mas o Colaço parece desafiar-nos para uma outra dimensão da realidade, o mesmo será dizer que qualquer que ela seja, mesmo quando parece definitivamente arredada do futuro e nos nega a esperança, é passível de transformação. Ao subirmos a ampla escadaria damos de caras com uma moto que parece convidar-nos para uma viagem através dos corredores do Poder ou a entrar na «sala do poder», já que também naqueles salões se decidiu muito do nosso passado e se decidirá ainda muito do nosso futuro colectivo. Essa sua apurada sensibilidade, capacidade de escuta e de observação crítica revelam-nos, através de objetos artisticamente recriados, os poderes de um quotidiano cujo Poder, seja ele qual for, tende a a minimizar e a transformar em inútil, porque receia a força transformadora de um povo que quotidianamente caminha.
A exposição interpela-nos e desafia-nos a que nos interroguemos sobre as várias vertentes e matizes do Poder, porque só assim podemos ser actores de mudança, tal como a balança da (in)justiça, em que somos convidados a equilibrá-la, muito bem simboliza. É um convite, aliás como toda a exposição, ao exercício da cidadania e relembra-nos que também nós somos responsáveis por esse desequilíbrio. Um poder simbolizado no «gravatário», em forma de abanico ou de caravela de vento, talvez para alimentar a esperança de um dia outra chama se reacender ou que outros ventos possam a caravela mover em sentido contrário. Poder, senhor de outros poderes bem mais ocultos, que deixaram este País à deriva - simbolizado pelos barcos e velas – e que tarda em encontrar o seu porto de abrigo.
O poder, seja qual for o seu rosto, deslumbra, corrói, exclui, esmaga, é anti- relacional, anti-comunitário e só quando exercido por pessoas que disso tenham consciência e cimentem a sua autoridade não com base no poder, mas na sua capacidade de com outros inventarem o futuro, recriarem e transformarem a realidade, ele poderá ser criativo e não castrador. Um Poder que tenha a arte e engenho para criar e não a arte da destruição.
Não sei, embora possamos adivinhar, quem será o próximo realizador do nosso destino colectivo, mas a suposta cadeira onde se irá sentar parece já gasta pelo abandono de um Poder sem cultura e, certamente, o seu pano não suportará mais as tropelias do Poder de um polvo cujos tentáculos sufocam o nosso quotidiano.
Esta espécie de crónica fora de tempo, tem como objetivo desafiar-vos a ir até ao Largo do Rato, entrar na sede do poder – também o lugar é simbólico - para aí descobrirem os rostos de outros poderes que o Colaço nos quis mostrar. Não percam tempo, porque janeiro passa rápido e quando derem por ela já o Poder fechou as portas ao quotidiano, esperando que nunca à arte de o exercer.
Um abraço para todos, mas especialmente para o artista. Sejam felizes em seara de gente.
José Centeio
Fotos ZVD
Proença-a-Nova em Marcha
O ano passado, em Alcains, marcámos o Encontro Anual dos antigos alunos dos seminários da diocese de Portalegre e Castelo Branco para Proença-a-a-Nova. A data já está fixada há mais tempo: o terceiro Sábado de Maio. Este ano será a 17.
Para que tudo corra sob rodas, sob a batuta do Manuel Cardoso, reuniu-se um grupo de antigos alunos no local escolhido para o evento - Hotel Amoreiras – a fim de gizar o programa.
Estiveram presentes antigos alunos, fundamentalmente gente de Proença ou arredores, que apoiarão o sempre disponível e bem-disposto Manuel Cardoso no terreno. Alguns ainda suspiram pelo inolvidável cozido do Pergulho! …
Mas não tenham dúvidas seremos muitíssimos bem recebidos e tratados.
Foi definida a equipa base e distribuíram-se as tarefas. Contaremos com o Sr. Bispo da diocese para presidir à Eucaristia, haverá um programa alternativo para as/os acompanhantes (visita ao Concelho) enquanto fazemos a nossa reunião anual. Nessa reunião usará da palavra ou o sr. Bispo ou um seu representante sobre a vida da diocese, os antigos alunos poderão apresentar os seus projectos, obras publicadas, etc. e, por fim, marcar-se-á o próximo encontro.
Agora falta o mais importante: o empenho de todos e cada um para dinamizar as inscrições. Contaremos com o Blog, com a circular, com o autocarro de Lisboa (mãos à obra Manuel!...) e os contactos de proximidade e de ano.
Apesar das dificuldades que foram tidas em conta no preço (20 euros por pessoa) não podemos esquecer que a zona de Proença foi durante largo tempo a que mais seminaristas tinha e que muito se orgulhavam de ser da «Roma da diocese».
Mãos à obra!
Mário Pissarra
NR
PODE LER-SE NA PÁGINA DO GRUPO DOS ANTIGOS ALUNOS, NO FACEBOOK, UM POST COLOCADO POR JOÃO PERES:
Bom dia, meu caro
Sei que és um homem atento e que não é fácil esqueceres-te de quem faz anos e quando. Mesmo assim, e por seres pessoa com diversas actividades, relembro-te de que hoje, dia 25, festejam mais um aniversário:
Lucinda Fernandes, com o telef. 917 257 052, esposa do Raul Fernandes; e
Maria Nazaré Ribeiro, com o telef. 969 166 762, esposa do António Martins Ribeiro.
Parabéns aos aniversariantes.
Agora que chegaram as fotos "oficiais" da inauguração da minha exposição "PODERES"- que podes visitar até 31 de Janeiro, na sede do PS, no Largo do Rato, entre as 15 e as 18 horas - quero agradecer a presença de alguns dos antigos alunos que se dignaram dar-me o prazer da sua companhia.
Algumas imagens de Luis Paixão nas quais se regista a sua presença.
Obrigado.
antonio colaço
Isto de dar os parabéns a todos e cada um em particular já não é o que era.
Tranquilizo-me, porque tive a minha época em que não me escapava um e, mais tarde, acolitado pelo incansável Adriano Afonso, tanto quanto possivel, lá tentávamos chegar a todas as capelinhas como soi dizer-se.
Dada esta explicação, pelo menos para o pessoal do meu ano, 1963, aqui fica o pedido de que tornemos o dia do Zé Maria (o primeiro a contar da esquerda) mais habitado e, pegando no telemóvel, toca a marcar o 925706186!!!
Parabéns, Zé!!!
antonio colaço
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