Desde o ano passado que encontrei mais uma rotina:
Visitar de forma sistemática a animus.E, meus amigos, esta rotina tem-me dado um grande prazer por recordar tempos passados e amigos há bastante tempo não vistos.
Estive em Alcains no ano passado.
Reporto-me ao último vídeo que vi há momentos com os homens das Benquerenças, nomeadamente João Torres, Mateus e
Simão e o "intruso" Mendeiros que é da Comenda, perto de Tolosa , de onde sou natural.
No Gavião, passei os dois primeiros anos. O Mendeiros lembra a luta do Sr Padre Alberto (Professor de latim) com as moscas
na sua careca. Lembro-me muito bem disso. Considero que os nossos formadores, na altura, nos ajudaram a crescer.
Muitos de vós não conheceram o Sr Padre Domingos que faleceu quando eu andava no 2º ano (1958/9). Ainda naquela altura
e a idade que tinha andava a estudar Italiano e ,durante a noite passava camaratas a ver se "os meninos" estavam bem acomodados.
Não esqueço todos os outros (Padre Francisco Justo, Manuel Justo, António Cardoso, Aníbal). Haverá muitas situações para recordar no encontro do Gavião.
Quero apenas recordar o Sr Padre Milheiros que foi meu professor de música no 1º ano e passou para Portalegre.
Quando da inauguração da parte nova de Alcains ele consegue ,em pouco tempo de ensaio, pôr a funcionar os coros do
Gavião (onde eu estava inserido), o de Alcains e o de Portalegre. Tudo em latim.Foi um momento que me marcou.
Em Alcains é incontornável a figura do Sr Monsenhor Moura, do Sr Cónego Falcão. Numa maior proximidade o Sr Alberto
Lopes (música e história) que me levou à única prova oral que fiz (música, com toda a razão do ponte vista pedagógico/disciplinar.
Tenho passado pelo Gavião uma vez que sou de Tolosa e normalmente passo lá algum tempo (Estou reformado) e vou entrar
na chamada 3ª idade (65 anos).
Quando da saída do Seminário em 1962, com 16 anos, vim para Lisboa trabalhar e estudar,A infra-estrutura trazida do seminário quer sob o ponto do conhecimento quer da formação pessoal foram fundamentais para o meu desenvolvimento.
Como é óbvio nem tudo foram rosas mas temos que valorizar o bom e esquecer o menos bom.
Mas onde andam os meus amigos de 1957)?
António Manteigas,António Salgueiro,Elias,Emanuel,Fernando Rainho,Gregório,Luís Robalo, Poças Martins, Luciano Parente(em 1969 encontrámo-nos no Leste de Angola), Ricardo Couchinho, Etc e os de Tolosa; Francisco Correia, Joaquim Branco e Jorge Carias.
Um abraço.
Velez Costa
NR
Meu caro Velez, muito obrigado pelas tuas palavras. Há um pormenor que nos interessa sobremaneira, pois já aqui tinhamos feito apelo a que alguém nos desse conta de testemunhos sobre o Pe Milheiro!!!
Ficamos a saber que participaste nessa louca aventura de erguer em tão pouco tempo esse coro!Só mesmo o frenético Pe Milheiro. A mim, marcou-me profundamente.
Não terás para aí nenhuma foto dele ou, mesmo, dessa célebre inauguração? O que temos tem muito pouca nitidez e fomos beber ao livro do Mons Félix!
Vá procura lá!
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Quanto aos teus colegas, seguramente que a palavra há-de passar de boca em boca e algum deles vai aparecer!
antónio colaço
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