em cima da VERDADE
no meu quintal
debaixo dos brilhantes
das luzes do NATAL
vou animar o meu viveiro
com cidadãos vigilantes
banqueiros impolutos
políticos responsáveis
que durem o ano inteiro!
Fundão/ no solstício do inverno/2010
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Com este poema do nosso querido Amaro (964461426), um poema para o ano inteiro, um poema bem actual, aqui ficam os votos de Parabéns de todos nós!
Em troca, Francisco, venha de lá o primeiro poema de hoje!!!!
antónio colaço
apoio
joão peres
adriano afonso
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ACTUALIZAÇÃO
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Já depois de termos saudado o Chico Amaro com a nossa matinal...."gaita de beiços"....chegou poema!
Aí vai:
A minha rua
mora(va)
numa cidade
inventada
por dentro do meu país
entre o lixo
o luxo ENORME
sem fronteiras
que uns condenam
outros aprovam provam ovam
pró ministro e prá prostituta
há BURACÔES buraquinhos
com emblemas nos saquinhos
na lapela só não há verdade verdade verdade
verde arde também o amor ou aquilo
a que convencionalmente se trata
como se de amor se tratasse às vezes
retrata-se-me aquele amolador que tinha um pífaro
bestial
e fartava-se de dar à perna para afiar
a faca ou meter uns gatos na loiça partida
quantas vezes era só essa da minha rua a arte
ARTE dos filhos ilegíveis como o rocha
que usou a G3 para escrever a viagem
mais breve...
no infinito da minha rua
(in Poemas da minha rua, Silva Amaro, Dez/1980
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