ANIMUS –CABIDELEIRANDO… QUADRUPLICANDO…MILIONEIRANDO…

Sem tempo para nada, nem para saborear as palavras do Colaço e de todos os amigos que se têm preocupado com a saúde de minha mulher e nos reconfortam com a força da sua solidariedade, sentei-me há pouco à secretária para contra-alegar num processo judicial, (calculem, com esta idade, ainda a trabalhar à noite!), depois de um dia de imensa correria. Porém, e aqui é que bate o ponto, antes de começar, resolvi dar uma olhadela pela Animus, para me inspirar no delicioso arroz de cabidela de ontem, mas, qual quê… já não fui capaz de dar o fora…

Fiquei tão deliciado com a animação que por aqui vai, que mandei às urtigas as contra-alegações, e comecei a rascunhar umas coisas, não para vos dizer que onde vocês estiverem eu estarei no meio de vós - que esta já tem dono e eu não estou em toda a parte -, mas para vos dizer que é bom estar a sentir a malta viva, participativa, animada, puxando uns pelos outros, mesmo sem os tais milhões que por aí andam desejosos de nos entrar pelo banco adentro…e, que, portanto, é com todo o gosto que vos digo: onde vocês “cabidelarem” eu “cabidelarei” convosco.

Mas, mais. Ora vejam: O António Henriques tão bem parecido com óculos como sem eles, está aí para as curvas…Ficámos então a saber que não viu as polacas no Teixoso por causa das cataratas (estamos conversados e compreendidos, pelo que dou por encerrado o capítulo das polacas invisíveis), e que agora, vendo bem, irá trazer-nos histórias do seu tempo com mais assiduidade, tal como o Xico (Francisco, no dizer dele) Cristóvão que havemos de puxar para a animus com o latinório do seu tempo: O tempore! O mores! Ou, como diria o João Adelino, numa tradução terra-a-terra, “O tempo das amoras”!...

O Colaço, sempre criativo (tanto, que também vai ser avô) tirou-me as palavras da boca e já sabe que na próxima sexta-feira há arroz de cabidela em qualquer lado ao almoço, e arroz de 91 milhões ao jantar…

O pessoal de 1961 e o de 60 e tal e o de 50 e tal… anda tudo a fervilhar…

E o Logótipo do Círculo? – Pergunto eu…Ninguém se pronuncia? Não venham com a conversa de que só se pronunciam com os milhões no bolso…que chantagem não vale. E os 2 que faltam para os 40, onde estão? Vá lá, vamos todos milioneirar…

E pronto. Vou terminar este repasto de arroz de cabidela espiritual, partilhando convosco uma sobremesa muito especial em homenagem ao esforço dos últimos dias do Colaço que se chama “maçãs à pintor” e que é assim: senta-se o faminto à frente de um espelho; pintam-se as maçãs do rosto em tons de vermelho; olha-se para o espelho e comem-se as maçãs com os olhos…

Vale

Mendeiros