Foto ZVD - Zé Centeio ao meio.À esquerda, To Silva (58) e à direita António Pires (57).
Antes de mais, saudemos o nosso querido Zé Centeio pelo seu regresso a estas páginas.
É que, depois de Portalegre, o Zé teve de passar ali pelas bandas do Amadora Sintra mas, agora, finalmente aqui está em força, de boa saúde, para partilhar em voz alta algumas das suas reflexões.
"Tenho que fazer alguns exames, mas penso que sejam apenas rotineiros e não aquela mania dos médicos de teimarem em encontrarem-nos sempre qualquer maleita. Na verdade, sou péssimo doente! Não posso falar muito, porque sendo casado com uma médica estou sujeito ao olho clínico quotidiano!"
Fala, Zé, nesta "seara de gente" sempre toda ouvidos para o que nos tens a dizer!
antónio colaço
PORTALEGRE . UMA PRIMEIRA REFLEXÃO
Estes tópicos são uma mistura de racionalidade, sentimentos e a visão de alguém que, estando dentro, se sentiu de fora (apenas no momento final).
Para reflexão se assim o entenderem e sem grandes preocupações de forma.
1. A avaliação do Encontro, sendo obrigatoriamente racional e pragmática, é também a avaliação de sentimentos e emoções. Os vários testemunhos, os já publicados no blog, os dos próprios e outros, devem ser valorizados e alguns merecem reflexão. Os textos publicados, apesar de revelarem expectativas diversas, dão que pensar.
2. Não existem culpas nem culpados, mas apenas responsabilidades e responsáveis. Não há castigos,nem condenações, mas apenas a humildade de reconhecer erros, aprendizagem e vontade de amadurecer e crescer em conjunto. O pecado original não introduziu a culpa, mas a liberdade de opção, assumindo nós as consequências das nossas opções.
3. A formalidade é importante e necessária, mas nunca se deve perder o carácter informal desta associação de vontades, desejos de reencontros e de tecer novos laços.Somos todos de 2012! Demasiada formalidade acaba por afastar e matar o que espontaneamente vai nascendo. Este é um debate importante, pois a «Associação» entronca aqui.
4. Não gostei de ver o Mário sózinho na mesa. Louvo-lhe a coragem, a frontalidade e a ousadia. Se a tal Comissão Permanente existe realmente, deixou de existir porque se demitiu das suas funções. Desculpem, mas para alguém que olha de fora o Mário tem razão. Ainda, olhando de fora (desculpem o preciosismo) se não existe formalização, qualquer comissão será ad-hoc. Isto também nos mostra que é necessário algum cuidado na preparação das pequenas formalidades destes encontros. Nomeadamente ter algum cuidado na preparação destas «Assembleias». Não é necessário, por exemplo, ser formal para que exista uma pequena síntese e todos saibam o que aconteceu.
5. O «movimento» cresceu, é natural que haja alguma necessidade de clarificação. Para mim não existe qualquer comissão (não fui tido nem achado; são outras guerras), apenas existem pessoas concretas que se esforçaram para dar corpo a uma ideia, a um desejo.
6. Parecem existir muitas questões pendentes que é importante resolver e clarificar. Sem dramas. Não temos que estar todos de acordo; não somos obrigados a nada. Existem e_mails, existe o blog, o facebook, é fácil lançar a discussão e o debate sobre as questões. Para isso, é necessário preparar.
7. Comissão ad-hoc, permanente ou o nome que lhe quiserem dar, digam quem são as pessoas, quais as tarefas que têm entre mãos, quais as suas responsabilidades. Haverá um momento em que terão que prestar contas.
Solicitem a ajuda de outros, desafiem as pessoas...
É verdade que nem todos têm a mesma disponibilidade, mas somos tantos que para uma coisa ou outra haverá sempre alguém disponível. Eu próprio não tenho muita disponibilidade, mas, além da escrita, poderei colaborar numa coisa ou outra, mesmo se pontualmente.
Mas nunca percam de vista um certa informalidade baseada nas relações, nos laços... Pois isso é que conta.
Eu próprio desafiei alguns colegas que encontrei em Portalegre a envidarmos esforços no sentido de nos juntarmos e desafiarmos aqueles que andam «escondidos».
8. Finalmente, um grande obrigado a todos aqueles que me proporcionaram o Reencontro.Não foram apenas aqueles que trabalharam neste encontro, mas todos aqueles que um dia sonharam que isto seria possível e puseram mãos à obra. E estou certo que foram muitos. Senti-me acolhido, senti-me em casa (eu que não cheguei a Portalegre).
O final foi apenas um pequeno incidente que em nada diminui - eu não deixaria - o que senti e vivi nesse dia.
Ficou-me apenas uma pequena mágoa, não ter dado um abraço ao Padre Alberto. Quando dei por ela, já ele se tinha recolhido.
Aliás, esse é também um desafio (não é Colaço?):
O que podemos nós fazer para minimizar a solidão e apaziguar o espírito dos «novos» e únicos residentes do Seminário?
Às vezes andamos a pensar em grandes obras e esquecemos outras bem mais comezinhas, mas tão ou mais importantes e necessárias.
Desculpem a ousadia deste novato. Desejo-vos uma óptima reunião e que o Espírito Santo vos ilumine. Mas não esqueçam que é preciso vocês deixarem!
Um grande abraço e um grande bem-haja por tudo o que me deram de forma tão gratuita.
Zé Centeio
SITIOS AMIGOS
http://sabordabeira.blogspot.com
http://animo.blogs.sapo.pt
http://aaavd-armindocachada.blogspot.com
http://aaacarmelitas.blogspot.com/
http://irmaosol.blogs.sapo.pt
http://arm-smbn.blogspot.com/