Ontem, pelas 19.30, entrei, finalmente e pela primeira vez, na Capela do Rato.
Ali se evocou a vida e obra do Pe.Alberto Neto que não tive o privilégio de conhecer.

Sem cuidar, agora, de procurar razões p
ara esse lapso, tranquilizo-me com o facto de me saber, então, chegado a Lisboa, vindo de um Convento no Porto, não havia um ano, e também eu, seguramente, na linha do que de melhor o Pe Alberto desejava, procurava o meu caminho.
Ontem, lá estive, reencontrei amigos mas percebi que todos esperavam muito mais gente.
Mesmo assim o pequeno templo esteve composto.
Sem o frenesi das missas do Pe Alberto, pelo que percebi.
Os nossos desesperados tempos precisam urgentemente de Padres Albertos ou, antes, que cada um seja Padre Alberto de si e dos que consigo convivem como ontem cantámos, na letra do Pe Alberto?:
"Se a esperança cai desfeita a teus pés, recomeça, recomeça, irei contigo!"
antónio colaço