Caro Colaço,
Para não desanimares (não tenhas pressa!), envio-te o texto que escrevi e que distribuí no encontro. Quanto ao escrever, talvez hoje à noite. Posso adiantar que tivemos o prazer da visita do Mário Pissarra e do Pe Mendonça. No que respeita às fotografias, vamos ver o que se arranja, pois além da máquina (sobretudo no interior) não ser grande coisa, o fotógrafo consegue ser ainda pior.
Mas alguma coisa se arranjará.
...
Abraço,
Caros Amigos,
Não imaginam como estou feliz por estar aqui. Por poder reencontrar gente que julgaria «perdida» para sempre. Quando há uns meses desafiei o Manuel a organizar um encontro como este, mal eu adivinhava que tempos depois já ele me estava a telefonar dando conta das suas várias tentativas de abordagem. Bem-haja, Manuel pela tua grande generosidade e me/nos teres proporcionado este momento. A vida celebra-se no Reencontro.
Este não é mais um encontro ao qual as pessoas vieram por obrigação ou para cumprir um qualquer calendário. Também não será um encontro onde meia dúzia de amigos se juntam para beber uns copos, esquecerem as mágoas da vida ou desfiarem um acumular de lamúrias nostálgicas de tempos idos.
Este é o Reencontro com uma pequenina parte da nossa vida, com aqueles que partilharam connosco essa ínfima parte da grande caminhada que foi, e continua a ser, a nossa vida. Apesar da ínfima parte, não significa isso que tenha sido mais ou menos importante que outras etapas. O grau de importância é do foro individual e, certamente, ele será diferente em cada um de nós. O importante é que estamos aqui e viemos porque somos pessoas livres. Talvez o Manuel Domingues tenha feito um pouco de pressão, mas foi com boas intenções como é timbre de gente generosa!
Queria celebrar este momento com uma mensagem a cada um, mas como sei que isso é impossível, aqui vos deixo esta mensagem coletiva para que possam recordar este REENCONTRO como um momento que valeu a pena e que, ao lembrarem-se deste dia, sintam o desejo de novos reencontros.
Sejamos felizes em seara de gente e obrigado por este momento.
Um grande abraço deste vosso antigo e sempre novo amigo.
José Centeio