NR-Antónnnnnnnnnio!!Não conseguimos editar esta imagem!!!Envia num outro formato, please!!!!
Foi bom!
Mais uma vez volto à animus, desta vez para falar dos sentimentos que me acompanharam na ida a Alcains, onde não punha os pés há mais de 50 anos.
Aquele Seminário despertou-me para a vida, para a cultura, para a camaradagem. Ali encontrei professores abertos, amigos, que até me colocaram instrumentos musicais caros à disposição. Ali me senti acarinhado, mesmo pelos empregados. Quando o Ti Manuel me fazia repetir «Eu queria maneirinhas de azeite nos feijões...», quanto carinho me dedicava aquele rosto…
Fui a Alcains com um misto de agradecimento por tudo o que o Seminário me deu (quão diferente seria a minha vida sem ele?!) e também para abraçar colegas, matar saudades dos muitos com quem brinquei, estudei, eu sei lá…
Esperava encontrar mais antigos colegas de estudo e de sacerdócio. Cada um tem as suas razões, todas válidas, pelo que não critico ninguém. Habituei-me a viver a minha vida e descobri que, se eu quero alguma novidade a encher os meus dias, tenho de ser eu a ir procurá-la, a ir ao encontro de alguém para não ficar em marasmo…
Assim, recuperando as “teses deste ano”, também concordei que haja alguma organização para não ficarmos por um único encontro anual. O Mendeiros sugeriu uma mini-estrutura com que eu concordo. Até me pareceu fácil montar o carro… Agora temos de saber para onde é que ele nos leva.
Por mim, vejo como prioritário criar laços de amizade entre os adultos que agora somos, até porque estamos a ficar cada vez mais isolados na nossa casa, com poucos amigos… Ir buscar as nossas amizades antigas (sinceras, desinteressadas…) pode ser um caminho para continuarmos a ser reconhecidos…
O reconhecimento é a grande seiva que aquece a nossa vida! Iríamos depois para outros cometimentos, sobretudo quando acharmos que já somos muitos a rumar para o mesmo lado…
Para corrigir o que foi dito no blogue, eu não me senti ofendido nem esquecido neste ano em que se perfazem 50 anos de ordenação. Quem deve ser homenageado é o Joaquim H. Pereira por tudo o que deu à diocese…
Eu caminhei por outras vias e já lá vão 39 anos de serviço em felicidade noutros campos, que agradeço ao Pai.
E termino dizendo que uma das maiores alegrias do encontro de 18 de Maio foi ter reencontrado o meu amigo P. Eusébio (Ah! Grande Eusébio!), com quem partilhei tantas e lindas horas.
Happy to meet you again, my friend.
E a nossa foto até ficou bonita…
António Henriques
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