Com a devida vénia, da página de Facebook de João Peres aqui fica a notícia do jovem AMÉRICO PERES, nesta foto de 1967, sentado, ao lado do Luis e com o Lourenço Buxo atrás.
Américo Nunes Peres, delegado do Magnífico Reitor da UTAD no Pólo de Chaves. Reformou-se nestes dias, deixando com nós ensino, formação, educação, amizade, interculturalidade, cumplidades e uma certa nostalgia. Dizer UTAD em Portugal e na Galiza é dizer Américo Peres, aquele que nos ensinou a viver e a conviver, a acreditar na educação, na animação e no turismo como formas de construção de uma nov
...a cidadania intercultural. Internacionalmente conhecido, colocou as ciências sociais e humanas da UTAD num alto patamar difícil de atingir. Ele ensinou-nos sempre que os alunos eram pessoas antes que números... e que havia que respeitar os colegas mesmo pensando diferente. Américo era e é uma escola de diplomacia, de solidaridade com os mais necessitados, além de um magnífico anfitrião e guia. O seu sonho, que também é o meu, foi converter a UTAD e o Pólo de Chaves num projeto de campus tranfronteiriço, num lugar de encontro na "raia" entre a Galiza e Portugal que permitisse pensar o mundo dialogicamente. Poucos como ele têm um discurso tão profundo sobre a educação na diversidade e poucos, como os bons professores, me tem inspirado tanto pelo falado, pelo pensamento e pela ação comprometida com a justiça social. Por isso hoje fico feliz por este verdadeiro "catedrático" da cidadania intercultural ter iniciado uma nova etapa de vida, mas por outro lado triste porque perdemos na UTAD não só um lider, porém uma pessoa com uma experiência partilhada na educação-ação durante mais de 30 anos. Também fico triste porque a UTAD não lhe reconheceu ainda a sua verdadeira qualidade científica, académica e humana. Com mais e melhor CV que os catedráticos do seu departamento e muitos outros da UTAD, fico triste que não foi reconhecido como tal na UTAD, apesar da sua valia, irrepetível, como cientista, professor e gestor. Por isso proponho fazer uma homenagem a Américo, na qual lhe atribuamos uma cátedra simbólica em educação intercultural. Também proponho dar o seu nome a uma sala de aulas para que assim a memória nos faça lembrar-nos dos bons e generosos...Ver mais