RAUL ALVES FERNANDES OU O MENINO DE SUA MÃE:
PARABÉNS, Dª MARIA DAS NEVES

Editado num outro momento a verdade é que, para todos os efeitos, hoje, Sábado, o Raul não está connosco na Buraca porque está lá para Proença para a festa de anos da Senhora sua Mãe!
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No dia 19 de Janeiro, (dia do meu aniversário), tive o grato prazer de receber nos meus “aposentos” do hospital de Sta. Maria, a visita dos amigos, António Colaço, Pissarrera, Sillvério, Simão e esposa.
Encheram-me de presentes e transmitiram-me a sua boa disposição.
- Lembro-me que em 2001, após visita à exposição que o Colaço fez em Abrantes, escrevi algo…
… Saudades da Saudade, senti ao vos ver
dos tempos que em crianças…
Tenho-o arquivado, mas agora não me lembro mais, pois já vão quase 10 anos.
Foram-se, mas ficaram ainda mais amigos e prometo, voltar a vermo-nos em Alcains.
Claro que depois fica sempre um pouco de…
Nostalgia
A nostalgia é uma paisagem
Que a tristeza mais entristece
É uma recordação, uma miragem
Ou um sonho que não acontece
É à noite, que mais aparece
E fica, não vai de passagem
No pensar se instala e tece
Teia, que nos mina a coragem
É uma árvore sem ramagem
É um filme que não tem imagem
Nem som tem, a nostalgia
Tem só o luar por companhia
É uma estrela que mais parece
Lágrima que na face desfalece
Também outros amigos me mandaram mensagens, a quem agradeço imenso.
Estando aqui, dá para pensar.
Tive amores e mais amores, mas cheguei à conclusão que afinal não tive um dos amores mais importantes, o…
Amor à Vida
Amor sem alegria, é dor, é pranto
Amor sem dor, sem pranto é fantasia
Amor sem fantasia é desencanto
Amor sem desencanto, é utopia
Amor, se não ocorre, é lenda, é canto
Amor, se nunca morre é só alegria
Amor, se se sempre amar traz encanto
Amor é se encontrar amando um dia
Uns dizem que o amor é inexplicável
E, certo de que o amor não tem limite
Diz que o AMOR MAIOR, É O AMOR À VIDA.
Pois!...
O amor à vida!... Esse amor que por vezes descuramos.
Obrigado a todos e um abraço do
Manuel Carrilho
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NR
Toda a palavra para o Manel.Já chegou tarde este texto que nos deixa sem palavras razão porque já não conseguimos imprimi-lo para ser distribuído com uma edição especial da animus60, impressa, que colocaremos na rede mais tarde.
Ainda não foi desta que um inconfessado pudor nos fez fotografar o Manuel no seu leito de sofrimento.
Nesta sua imagem captada nos campos de Gavião vemos reflectida a nossa própria imagem.Aqui, numa espécie de eterno pacto de sangue, ficou afirmado, para sempre, o nosso inquestionável "AMOR À VIDA".
Hoje, na Buraca, como no amanhã de todos os dias, VIVER é a melhor forma de, entre nós, reforçarmos todos os nós.
Obrigado, Manel.Força Manel.
antónio colaço