POR QUE É QUE, DE REPENTE, NOS DEMOS COM TANTO GOSTO A ESTES NOSSOS REENCONTROS ?!

« post anterior | home | post seguinte »

Sábado, 20 de Fevereiro de 2010

Crónica de um aniversário anunciado!

Crónica de um aniversário anunciado, diz ele (o Colaço). Mas que raio queres tu que se diga sobre um tema destes? Isto é mesmo de quem já não sabe o que há-de pedir aos pobres aprendizes de prosadores que, embora a custo, se vão esfalfando para escrevinhar alguma coisa.

Estás é com o papinho cheio, é o que tu estás! Ainda não há muito tempo que a Animus era uma pasmaceira e agora já não tens mãos a medir, sempre com a audiência a crescer, notícias e escritas de todo o lado, novas emoções a aparecer! Ou não é verdade? Vejam-se os últimos dias:

Ele é o Padre Anselmo Borges a perguntar onde estava Deus no Haiti a dar muito bem a volta à pergunta.

O Alves Jana a escrever, e bem, sobre Ídolos e Empreendedorismo.

Ele são as reportagens do exterior (a propósito, não deves fazer mesmo nada na vida porque senão não tinhas tempo de andar por todo o lado de máquina em punho).

Depois é a alegria de ver o pessoal a aparecer cada vez em maior número.

O António Pissarra (tão careca como eu), o Padre Manuel Mendonça a reconhecer em directo na Animus o António Eduardo.

O fenómeno que dá pelo nome de João Peres, mais conhecido pelo “senhor das Listas”, a dar conta das novas descobertas e a comandar as tropas para as tarefas que se seguem.

Temos o acompanhamento da doença do Manel Carrilho em directo e vamos podendo manifestar a nossa solidariedade, etc, etc.

Que mais queres tu?

Bom, mas então quanto à dita crónica com o dito título, o que se poderá dizer mais? Nada ou quase nada. Em primeiro lugar porque os aniversários não se anunciam. Depois e sobretudo, porque deveria ser proibido haver aniversários, sobretudo daqueles que já quase não têm conto e em que os bolos já não têm espaço para tantas velas.

Mas não são só coisas negativas. Em boa verdade, uma vantagem que vejo nisto dos aniversários é o facto de ser um pretexto para um telefonema, para um cumprimento, uma palavra aos e dos nossos melhores amigos. No meu caso, pouco dado a parabéns e a aniversários, incluo no referido lote, com muito gosto, quem por aqui vai aparecendo noticiado como aniversariante.

Mas ainda a propósito de aniversários, há uma questão que me está a intrigar.. ...

Por que é que nós – pressinto que é uma sensação comum a todos – de repente, tivemos vontade, nos apeteceu e nos demos tão facilmente e com tanto gosto a estes nossos reencontros?