Foi difícil convencer o Eusébio, o Pe Eusébio, a falar connosco.
Quem desejou tanto estar connosco, 38 anos depois de andar pelos States, quase que nos pregava a partida de voltarmos para casa sem o seu precioso testemunho.

Um testemunho que muito queríamos recolher como forma de sensiblizar aqueles - e são muitos, sabemo-lo - que há muito dizem para si próprios, "é desta que me vou juntar ao pessoal do meu tempo e recordar os bons (e os maus, claro) momentos porque passámos!"
Ninguém é obrigado a participar nestes Encontros mas...mais participados ou menos participados, a sensação que fica é a de que mais do que a quantidade o que verdadeiramente interessa é a qualidade do convívio e do nível da partilha de experiências, do querer saber por onde é que cada um tem andado e anda, ainda, desde logo como sinal de estarmos vivos e, num segundo momento, poder ser útil aos amigos assim reencontrados.
Uma utilidade que pode ir do lado mais utilitário das coisas do quotidiano ao lado mais afectivo, como diz, aliás, o nosso novo Presidente da República.

Chega.
O Eusébio - gosto de chamá-lo assim , tão cativante foi a sua conversa, o seu modo de estar - faz parte da Comissão que prepara Castelo Branco. Votos de bom trabalho é o que daqui desejamos para todos!
antónio colaço