Memórias de um Beirão da zona do Pinhal
Foi com a sala cheia que nesta sexta-feira, pelas 15,00 horas, na Parreirinha de Carnide, o Joaquim Nogueira apresentou o seu livro de memórias com o título deste texto. Num ambiente bem familiar, os seis pontos do programa foram cumpridos a preceito, como é apanágio do autor.
1 – Começámos por ouvir as suas palavras agradecendo a presença de todos – familiares (e são muitos, desde oito irmãos a muitos outros sobrinhos…), amigos do seminário, do colégio de Tomar e dos tempos da tropa, que quiseram estar presentes. Falou também dos incentivos que recebeu de muitos, estimulando-o a falar das suas tão variadas e ricas vivências. Do alto dos seus 82 anos, foi já bem abundante a sua experiência. O livro termina em 2009, altura em que ficou viúvo da Zezinha, com quem viveu 51 anos.
2 – A apresentação do livro foi feita pelo seu grande amigo, Frederico Manuel de Sousa Garcia, que, ao falar do livro, relevou a importância de se falar ainda mais do autor, ele que é a maior personagem desta história. E se todos temos qualidades e defeitos, as primeiras são mais fortes na pessoa do Joaquim Nogueira. Resumiu o livro em duas palavras: amor e amizade, amor pela família e amizade por tantos amigos que enchem a sua vida. Destacou ainda a facilidade de leitura deste livro, numa linguagem bonita e acessível a todos.
3 – O terceiro momento serviu para a intervenção de muitos presentes, em especial os familiares que o incentivaram a contar a sua história e aqueles que de perto colaboraram na sua edição, nomeadamente a sua irmã, Luísa Nogueira, que escreveu o prefácio. Foi ela que falou do estilo fluente do irmão, com um discurso próximo da oralidade, a chamar o leitor para a conversa. A capa é de seu cunhado Humberto. Lembro-me também de ouvir as duas filhas sentirem-se felizes e orgulhosas pelo pai que têm. Também o Joaquim Mendeiros e o Joaquim Silvério felicitaram o seu homónimo, o primeiro “alentejano da terra dos sobreiros a saudar o amigo beirão da terra dos pinheiros” e o J. Silvério a saborear no livro o “cheiro da resina e os serões familiares à beira da lareira”. Dedicou-lhe depois um belo poema sobre a amizade.
4 – O quarto momento serviu para uma «distribuição gratuita de livros a irmãos, a primos (mais idosos) da minha geração e ainda a outros familiares e a vários amigos presentes que mais colaboraram comigo na “saga” da minha vida», segundo palavras do autor. E muitos foram os exemplares que foram entregues.
5 – Seguiu-se um beberete oferecido pelo Joaquim Nogueira e, como sexta parte da função, a assinatura de dedicatórias a quem o desejasse.
Como se vê, foram mais de duas horas de rico convívio, de pura amizade e de elogio ao autor, que quis partilhar connosco as suas memórias, como se diz no prefácio, «desde o pequeno Joaquim a caminho da escola da Várzea dos Cavaleiros, ao jovem seminarista, depois colegial e universitário, até ao emigrante empreendedor e aventureiro por terras africanas, ao adulto outra vez universitário, depois advogado e agora reformado pronto a partilhar as suas histórias».
Parabéns, Joaquim, pela tua coragem e exemplo.
António Henriques
NR
Com o pedido de desculpas ao incansável António Henriques mas, sobretudo, ao Joaquim Nogueira, por este atraso só justificado pelo intenso trabalho que me tem tomado o tempo todo.Bem avisei de que vai sendo tempo de pensarem num novo blog.....
Abraços e PARABÉNS, Joaquim!!!
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O pouco tempo de que disponho, António, não me permitiu prolongar por mais horas a procura de solução para editar o video que enviaste .É um formato que não domino.Tens de editá-lo, primeiro, no Youtube.
Abc
colaço
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